Fomos conhecer o Fluviário de Mora, e o Museu Interactivo do Megalitismo, em Mora,
um programa dos SSAP.
O Fluviário de Mora é um
aquário público dedicado aos ecossistemas de água doce, privilegiando o
conhecimento da sua diversidade, importância e relação com a humanidade. Foi
inaugurado a 21 de Março de 2007.
Ao longo da visita ficámos a conhecer algumas das
espécies de água doce de Portugal, da nascente até à foz, outras que ocorrem na
Península Ibérica, e da bacia hidrográfica do rio Amazonas e dos grandes
lagos africanos do vale do Rift.
Com a água doce como tema de diversas áreas de
conhecimento e culturas, a visita a este aquário está direcionada para a
sensibilização do cuidado desses ecossistemas que abrangem uma enorme
diversidade, apesar da água doce disponível em estado líquido à superfície
constituir somente 0,01% de toda a água do planeta Terra.
Depois desta visita fomos almoçar num restaurante de petiscos "A Tasca do Gigante". Boa comida de petiscos e muito agradável o atendimento.
A seguir ao almoço fomos visitar o Museu
Interactivo do Megalitismo.
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Localizado praticamente no centro
da vila de Mora, a escassos quilómetros do Fluviário, o Museu do
Megalitismo, único a nível nacional, é a concretização de um sonho
antigo da autarquia, no sentido da valorização do vasto e riquíssimo
património megalítico existente no Concelho. Inaugurado a 15 de Setembro de 2016, o Museu
integra e reabilita a antiga Estação de Mora, e ainda
dois novos edifícios destinados ao núcleo
museológico e à área de cafetaria. A estrutura antiga acolhe espaços de lazer para os jovens e crianças, com uma sala de internet e biblioteca, cujo acesso é livre, mais uma sala de actividades com diversos jogos interativos, que, de forma lúdica, alargam o nosso conhecimento. Mora - Museu Interativo do Megalitismo Construído de raiz, o espaço
museológico de 750 metros quadrados acompanha a modelação do
terreno, e integra três espaços representativos do quotidiano
das populações: a Vida, a Morte e a Contemplação. Aqui, o visitante é
acolhido por um filme em 3D, que retrata a vida num povoado neolítico, e nos
faz viajar no tempo.
As diferentes mesas interativas permitem ao
visitante aceder à informação sobre as peças expostas, algumas com
mais de seis mil anos, descobrir como se fazem as escavações e partir à
descoberta do maravilhoso mundo do megalitismo. No percurso, o visitante
ter-se-á deixado surpreender pela presença inusitada de um homem em
tamanho real a fazer placas de xisto… As várias
centenas de peças expostas, cedidas maioritariamente pelo
Museu Nacional de Arqueologia, são provenientes das dezenas de
escavações arqueológicas, que, no Concelho de Mora, tiveram início em
1914, com Vergílio Correia, de que resultou a obra El Neolítico de Pavía, editada em
1921. Os quatro edifícios do Museu estão interligados por um corredor protegido com placas metálicas cujas pequenas aberturas simbolizam o geometrismo das placas de xisto. |



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