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O Melhor de Andaluzia


Organizado pelo amigo Vitor Casul, colaborador da Agência de Viagens Tryvel, fizemos o programa "O Melhor de Andaluzia".

1.º Dia (9 junho)

Iniciámos a viagem em Lisboa às 7:30, junto ao Aeroporto Humberto Delgado, em direcção a Zafra (Espanha), com uma pequena paragem na área de serviço de Torres Novas.

Em Zafra almoçámos no restaurante Rogélio, uma boa refeição ao estilo de Zafra. 

Seguimos então em direcção ao nosso destino, Córdoba. Fizemos um pequeno passeio pela zona da Mesquita-Catedral antes de irmos para o hotel. Ficámos instalados no Hotel Córdoba Center. Jantámos no hotel.

2.º Dia (10 junho)

Iniciámos este dia com um passeio pelo bairro judeu, antes da visita guiada à Mesquita-Catedral que estava programada para as 10:00.

A Mesquita-Catedral de Córdoba é um templo chave em todo o Ocidente islâmico e o monumento mais visitado da cidade. Com mais de treze séculos de história, esse edifício serviu de lugar de culto para visigodos, muçulmanos e cristãos.

O símbolo por excelência de Córdoba é a mesquita, reflexo do poder do califado e do legado do al-Ándalus na Península Ibérica. Além disso, é um monumento que reflete perfeitamente a fusão da arte omíada com outros elementos cristãos.

Localizada no centro histórico da cidade, a poucos metros da Ponte Romana sobre o rio Guadalquivir, a Mesquita-Catedral se tornou um dos principais lugares de interesse turístico de Córdoba.

A mesquita de Córdoba começou a ser construída no ano 786, sob o mandato do primeiro emir omíada de Córdoba, Abderramão I, sobre os restos de uma antiga basílica visigoda. Durante os primeiros anos do emirado de Córdoba, os muçulmanos habilitaram um espaço para que os cristãos pudessem praticar sua religião pagando os devidos tributos.
No entanto, a difícil convivência das duas culturas e o aumento do número de fiéis muçulmanos propiciou seu uso exclusivo como mesquita. Com o crescimento de Córdoba durante o emirado e o califado, foram necessárias diversas ampliações nos séculos IX, X e XI, que fizeram desse monumento uma mistura de estilos e materiais única no mundo.



Durante anos, a mesquita de Córdoba foi a maior mesquita do mundo. Hoje em dia, o templo reflete o poder de Córdoba como lugar islâmico no Ocidente durante o emirado e o califado.
A mesquita de Córdoba passou a ser catedral cristã em 1236, depois da reconquista da cidade por Fernando III o Santo. A partir desse momento, os muçulmanos foram expulsos de Córdoba e foram construídas capelas, altares e outros elementos cristãos na mesquita.

No século XVI, Carlos V autorizou a construção da atual catedral cristã nas naves da mesquita. O resultado foi um grande edifício, cuja planta tem formato de cruz latina, “encaixado” no meio do bosque de colunas da sala de oração muçulmana.
O resultado foi a Mesquita-Catedral de Córdoba, que mistura os estilos omíada, gótico, plateresco, renascentista e barroco.

A Mesquita-Catedral de Córdoba impressiona desde o primeiro momento em que se atravessa uma das suas cinco portas principais. Se hoje em dia as dimensões do templo impactam qualquer visitante, imagine a magnitude desse monumento na época em que foi construído.
Depois de nove séculos de constante evolução, a Mesquita-Catedral alcançou cifras recordes: 23.400 m2 de superfície, 1.300 colunas de várias épocas e 365 arcos de ferradura. Além disso, é a única mesquita do mundo que abriga uma catedral no seu interior.


A parte mais chamativa da Mesquita-Catedral de Córdoba é o bosque de colunas que forma a sala de oração. Esse santuário é formado por várias naves compostas por colunas e arcos de ferradura bicolores. No total, a sala de orações se divide em cinco partes diferenciadas segundo os materiais usados em cada ampliação da mesquita.

Além das arcadas, o elemento mais destacado da mesquita é o mihrab. Esse elemento está localizado na quibla, o muro orientado a Meca, e é o espaço mais íntimo da mesquita, já que é o lugar de onde o imã dirige a oração. O mihrab da mesquita de Córdoba está decorado com inscrições do Corão e um grande arco de ferradura decorado com temas vegetais.

O Pátio das Laranjeiras foi o centro da vida islâmica durante o Emirado e o Califado de Córdoba. Ao longo desse espaço aberto flanqueado por várias galerias e pórticos tinham lugar tarefas de ensino, justiça e administração.
O pátio da mesquita também sofreu alterações e ampliações para adaptar-se ao crescimento da capital de al-Ándalus. Está dividido em três partes, cada uma com uma fonte ou cisterna para as purificações dos muçulmanos antes da oração. As laranjeiras que dão nome a esse pátio se misturam com palmeiras, oliveiras e ciprestes.


A Torre do Campanário, o atual minarete da mesquita de Córdoba foi construído no século X por Abderramão III para substituir um menor do período anterior. O minarete estava decorado com quatro pares de arcos de ferradura rematados por uma cúpula.

Com a reconquista cristã de Córdoba, o antigo minarete islâmico foi coberto com elementos barrocos dando lugar a um campanário próprio das catedrais cristãs. Dentro do campanário atual ainda se conserva a estrutura original do minarete, que pode ser visitada.
Atualmente, a Torre do Campanário de Córdoba mede 54 metros e é o edifício mais alto da cidade.


Em 1236, a mesquita de Córdoba consagrou-se como catedral cristã, dando lugar a algumas modificações, como a construção de pequenas capelas, abóbadas e a Capela Real para abrigar os restos dos reis cristãos. Finalmente, em 1523, Carlos V mandou construir uma grande catedral cuja planta teria forma de cruz latina no interior da mesquita.
As obras estenderam-se durante mais de oitenta anos, foi construída uma grande cúpula renascentista e também os braços do cruzeiro. Os elementos mais destacados da mesquita são o altar de mármore vermelho e o conjunto de cadeiras do coro barroco talhado em madeira. (fonte: tudosobrecordoba.com).

Depois desta maravilhosa visita, seguimos em direcção a Guadix

É uma das colónias humanas mais antigas da Península Ibérica. Na época do domínio romano chamava-se Júlia Gemela Acitana (Julia Gemella Accitana) daí o seu gentílico, acitanos. O nome actual da cidade remonta ao domínio muçulmano, quando se chamava, Uadi-As (Wadi-As; lit. Rio Verde). Na época do Reino Nacérida de Granada, Uadi-As era uma das suas 33 medinas (cidades muralhadas com alcáçovas). Durante este período a sua demarcação jurisdicional era quase idêntica à actual.

Os monumentos mais importantes são a Alcáçova árabe que domina a localidade, e a Catedral de diversos estilos, do gótico ao neoclássico, que é uma das três catedrais espanholas com planta renascentista, juntamente com as de Granada e Málaga).

Mas o património mais curioso da cidade de Guadix é o bairro troglodita. As suas casas são cuevas (covas ou cavernas), escavadas nos montes argilosos, com por vezes apenas a entrada e as chaminés por cima da terra. As cuevas de Guadix serão uma criação posterior à época árabe-muçulmana, as suas origens remontarão a imediatamente após a tomada de Granada, em 1492, pelos Reis Católicos. Actualmente, muitas estão a ser reabilitadas e até a se converter em alojamentos para turistas, como as "apartacuevas". (fonte: Wikipédia)

Em Guadix fomos almoçar no Bar Café Liceo.

Depois do almoço visitámos a Catedral da Encarnação.



A Catedral da Encarnação é uma catedral católica romana. A construção começou durante o século 16 e foi concluída em meados do século 18. É a sede da Diocese de Guadix.

Acredita-se que Guadix seja uma das sedes diocesanas mais antigas da Espanha; a tradição diz que a diocese foi fundada por São Torquato de Acci no primeiro século d.C. A catedral fica no local de uma antiga igreja hispano-visigótica existente no século 10 e que funcionou durante o período islâmico como mesquita.

Durante a Reconquista, Guadix foi capturada pelas forças cristãs em 1489, e a igreja hispano-visigótica foi restabelecida como sede de um bispado. Recebeu o nome de Igreja de Santa Maria da Encarnação (Iglesia de Santa María de la Encarnación), foi transformada em catedral por uma bula do Papa Inocêncio VIII e foi um pouco ampliada sob a direção de Pedro de Morales.

Foram feitos planos para substituir a antiga igreja por uma catedral gótica como símbolo da Reconquista, mas quando a construção começou, esse estilo já era considerado antiquado. O cardeal Ávalos e outros queriam uma catedral mais de acordo com o estilo da época. Diego de Siloé foi contratado em 1549 para desenvolver um projeto que refletisse a influência das catedrais de Málaga e Granada. A abside, parte da travessia, a capela de Don Tadeo e parte da sacristia foram concluídas de acordo com o plano de Siloé.

Torre do Sino e estátua do Sagrado Coração

A construção da torre sineira começou em 1559 e foi concluída em 1863. É quadrado e com mais de 30 m (98 pés 5 pol), é a estrutura mais alta da cidade. O topo pode ser acessado após 160 degraus de uma escada helicoidal dupla. O topo também é cercado por uma varanda que permite vistas panorâmicas de 360 graus e está aberto ao público.

É encimado por uma estátua de 4,5 m de altura do Sagrado Coração de Jesus, feita por Amadeo Ruiz Olmo e instalada em 1945. A estátua apresenta um mecanismo —restaurado em 2022 após décadas quebrado— que a gira lentamente em ciclos de 12 horas, e uma luz vermelha em seu peito que acende todas as noites após o pôr do sol.

Tivemos a oportunidade de ver a Pietà de Guadix e de subir à Torre do Sino.

A Pietà da Catedral de Guadix (Granada) é uma escultura em mármore de Carrara, reproduzida pelo sistema de pontos diretamente do original de Michelangelo, conservado na Basílica de São Pedro, no Vaticano, e que foi completada por um segundo processo de entalhe direto. Esta imagem foi apresentada pela primeira vez em público no Salão de Arte de Bolonha, em 1930, onde recebeu o primeiro prêmio de Escultura. Brutalmente destruída durante a Guerra Civil Espanhola, foi magistralmente reconstruída há alguns anos pela escultora María Ángeles Lázaro Guil.

Depois desta visita, fomos visitar as famosas Cuevas de Guadix.

No coração do Barrio de las Cuevas, em Guadix, na Plaza Padre Poveda, popularmente conhecida como Plaza de la Ermita Nueva, a antiga Caverna-Museu, atual Centro de Visitantes das Cavernas de Guadix, foi inicialmente projetada como um exemplo de habitação tradicional. Seus últimos habitantes (a família Cruz-Úbeda) viveram ali de 1928 até o início da década de 1980, e hoje preserva sua arquitetura e distribuição originais.

Um claro exemplo de habitação em caverna da primeira metade do século XX, possui um grande acervo de utensílios domésticos, mobiliário típico de uma casa da época, vestimentas tradicionais e uma ampla exposição de artesanato que mostra a grande variedade de profissões, indústrias agrícolas, pecuária e tradições (festa de Cascamorras, Danças de Rifa, etc.) da cidade de Guadix e da região.

Finda a visita, dirigimo-nos para Granada, onde ficámos hospedados no Hotel Luna de Granada.

No percurso para Granada avistámos a Serra Nevada, nesta altura do ano ainda com muita neve.

3.º Dia (11 junho)

Começámos o dia com uma panorâmica pela cidade de Granada.

Tivemos algum tempo livre para um passeio antes do almoço. Aproveitámos esse tempo para visitarmos a Catedral de Granada.

A Igreja Catedral Metropolitana da Encarnação de Granada é um templo católico da cidade espanhola de Granada, sé da diocese da cidade. O templo é uma das obras que representam o renascimento espanhol. É um edifício de estilo renascentista e barroco, construído entre 1526 e 1561. A obra deve-se maioritariamente a Diego de Siloé, mas na construção participaram outros arquitetos e artistas, como Henrique Egas e Alonso Cano.

A Capela Real de Granada (Capilla Real de Granada) é um edifício de estilo predominantemente gótico, construído entre 1505 e 1517, que atualmente é um anexo da catedral. É o local de sepultamento dos monarcas espanhóis os Reis Católicos, Joana, a Louca, Filipe, o Belo e Miguel da Paz, Príncipe de Portugal e das Astúrias. Para além destas ligações históricas, este edifício contém também uma galeria de obras de arte e outras peças associadas à rainha Isabel I de Castela.

O Reino Nacérida de Granada foi o último domínio mouro do Al-Andalus a cair na Reconquista. Isso ocorreu em 1492 durante o reinado dos Reis Católicos, sendo a conquista da cidade uma etapa importante de seu reinado combinado. Em 13 de setembro de 1504, eles declararam que queriam que seus restos mortais fossem levados para Granada e para isso foi emitida uma carta régia em Medina del Campo, Castela-Leão, para a construção da Capela Real. 

Durante o século XX houve um crescimento nos aspectos históricos e artísticos, arquivísticos e musicais da capela. O museu foi criado por decreto real no ano de 1913. Com o desenvolvimento da indústria turística na Espanha na segunda metade do século XX, a Capela Real tornou-se uma das principais atrações turísticas da cidade de Granada. (fonte: Wikipédia)

O almoço foi no restaurante Paco Martin. 


Ao lado do restaurante encontra-se a Basilica da Virgem das Angustias.


A Basílica de Nossa Senhora das Dores ergue-se no local de uma capela do início do século XVI, onde foi fundada a sua Irmandade (1545). É igreja paroquial desde 1609, por ordem do Arcebispo D. Pedro de Castro. A sua igreja atual, de acentuado carácter barroco, foi concluída em 1671. Já nessa época, a Virgem das Dores era popularmente considerada a Padroeira de Granada, estatuto ratificado pelo Papa Leão XIII em 1887.

Desde as suas origens, tem sido um santuário aberto à peregrinação de granadinos e estrangeiros. 

Findo o almoço, seguimos para Alhambra onde tivemos uma visita guiada às 15:30. 

Alhambra é um complexo palaciano e fortaleza localizado na cidade e município de Granada, na província homónima, comunidade autónoma da Andaluzia, na Espanha, em posição dominante no alto duma elevação arborizada na parte sudeste da cidade.

Esta rica alcáçova (ou al-Ksar) alojava o monarca dos nacéridas e a corte do Reino de Granada. O seu verdadeiro atrativo, como outras obras muçulmanas da época, são os interiores, cuja decoração está no cume da arte islâmica. Esta importante atracção turística espanhola exibe os mais famosos elementos da arquitectura islâmica no país, juntamente com estruturas cristãs do século XVI e intervenções posteriores em edifícios e jardins que marcam a sua imagem tal como pode ser vista na actualidade.

No interior do recinto da Alhambra fica o Palácio de Carlos V, um palácio erguido pelo Imperador Carlos V do Sacro Império Romano Germânico em 1527.

A Alhambra é uma cidade amuralhada (medina) que ocupa a maior parte da colina de La Sabika. A cidade de Granada tinha o seu próprio sistema de muralhas, pelo que a Alhambra podia funcionar de forma autónoma em relação a Granada. Na Alhambra encontravam-se todos os serviços próprios e necessários para a população que ali vivia: palácio real, mesquitas, escolas, oficinas, etc.

O planalto no qual se implanta, com as dimensões de cerca de 740 metros de comprimento por 205 metros de largura máxima, estende-se de oeste-noroeste para este-sudeste, cobrindo uma área de cerca de 142 000 m².

O seu elemento mais ocidental é a alcáçova (cidadela); uma posição fortemente fortificada. O resto do planalto compreende vários palácios, cercados por uma muralha defensiva relativamente fraca, flanqueada por 13 torres, algumas defensivas e outras destinadas a providenciar vistas panorâmicas para os seus habitantes.

O rio Darro corre ao longo duma profunda ravina a norte e divide o planalto do bairro de Albaicín. Do mesmo modo, o vale Assabica, onde está inserido o parque de Alhambra a oeste e a sul, e, por trás deste vale, a quase paralela cadeia do Monte Mauror, separa o complexo do bairro de Antequeruela.

A maior parte do complexo foi construído, principalmente, entre 1248 e 1354, nos reinados de Maomé I e dos seus sucessores; a Alhambra é um reflexo da cultura dos últimos anos do reino nacérida, sendo um local onde os artistas e intelectuais procuravam refúgio no decurso das vitórias cristãs por todo o Alandalus. Mistura elementos naturais com outros feitos pela mão do homem, sendo um testemunho da habilidade dos artesãos muçulmanos da época.

O estilo granadino na Alhambra é o culminar da arte andaluza, o que ocurreu em meados do século XIV durante os reinados de Iúçufe I (1333-1354) e Maomé V (1354-1391). Os esplêndidos arabescos do interior estão relacionados, entre outros monarcas, com Iúçufe I, Maomé V, Ismail I, etc.

Carlos V (1516–1556) reconstruiu partes do complexo no estilo renascença, contemporâneo, destruindo grande parte do palácio de Inverno para dar espaço a uma estrutura, também em estilo Renascença, que nunca chegou a ser concluída. Filipe V (1700–1746) modificou os quartos para um estilo mais italianizante e completou o seu palacete mesmo no centro do que fora o edifício mourisco. Erigiu determinadas partes que taparam por completo algumas estruturas originais. Em anos subsequentes, sob as autoridades espanholas, a arte islâmica continuou a ser desfigurada. Em 1812, algumas das torres foram demolidas pelos franceses, comandados pelo Conde Sebastiani. O resto do edifício escapou por pouco — aliás, era essa a intenção inicial de Napoleão. Contudo, um soldado incapacitado, querendo frustrar as intenções do seu comandante, desarmou alguns dos explosivos, salvando o que restava de Alhambra para a posteridade.

Em 1821, um sismo causou mais estragos. O trabalho de restauro, começado em 1828, da responsabilidade do arquitecto José Contreras, foi patrocinado em 1830 por Fernando VII. Depois da morte de Contreras, em 1847, foi continuado, com franco sucesso, pelo seu filho Rafael (morreu em 1890), e pelo seu neto Mariano.

O Comité do Património Mundial da UNESCO declarou a Alhambra e o Generalife de Granada como Património Cultural da Humanidade na sua sessão do dia 2 de Novembro de 1984 e, cinco anos depois, o bairro do Albaicín (Al Albayzín), antiga cidade medieval muçulmana, obteve a mesma denominação como extensão da declaração de Património Cultural da Humanidade de La Alhambra e do Generalife. A Alhambra foi um dos 21 candidatos finalistas para a eleição das Novas Sete Maravilhas do Mundo, embora, no final, não tenha conseguido arrebatar o título.

Visitar Alhambra é algo indispensável para conhecer a história da cidade e o seu importante legado. Alhambra tem algo especial, a localização, dimensões, arquitetura e história. A sua localização estratégica na colina al-Sabika, em frente ao bairro do Albaicín e com a Sierra Nevada ao fundo, faz com que Alhambra faça parte da paisagem e da história de Granada.  

Finalizada esta espectacular visita fomos para o hotel descansar um pouco desta longa caminhada.

Depois do jantar no hotel fomos assistir a um espectáculo de flamengo à Cueva de la Roció.

La Cueva de la Rocío Tablao Flamenco, é uma Zambra Flamenca localizada em Sacromonte e dirigida pela Família Maia de Granada, uma família cigana com uma grande tradição e berço de grandes artistas do mundo flamenco.

A zambra é uma dança típica dos ciganos de Sacromonte. Em referência a esta dança não há unanimidade sobre a sua origem, devido ao número de culturas que passaram por Granada, a ideia mais aceita remonta à população mourisca que, juntamente com os ciganos, se enraizou ao longo do tempo. A zambra tem uma presença muito clara nas bodas ciganas do Sacromonte de Granada e na sua configuração divide-se em três danças principais, que são a Alboreá, a Cachucha e a Mosca. Cada uma dessas danças representa os momentos cerimoniais do casamento. No passado, essas danças eram dançadas com os pés descalços, com camisas amarradas na cintura e saias rodadas.

Findo o espectáculo regressámos ao hotel para o merecido descanso.

4.º Dia (12 Junho)

A caminho de Ronda fizemos a nossa primeira visita a Setenil de las Bodegas.

Setenil de las Bodegas é um município da Espanha na província de Cádis.

O seu tecido urbano foi declarado um local histórico, cujo centro está embutido no desfiladeiro formado pelo rio Trejo ao passar pela cidade. Faz parte da rota das aldeias brancas. Situa-se a uma altitude de 640 metros.

Setenil de las Bodegas faz parte da associação As Aldeias Mais Bonitas da Espanha desde 2019.

Artefatos foram encontrados nas cavernas da cidade que provam que elas foram povoadas há 5000 anos.

De acordo com a crônica da Reconquista de Bernáldez, a captura da cidade de Setenil foi fundamental para a Coroa castelhana em seu avanço em direção a Granada, embora o cerco de 1407 não tenha dado os frutos desejados. A partir desse momento, Setenil foi considerada quase inexpugnável, constituindo uma porta de entrada fundamental para a reconquista do reino nasrida. Desde o tempo de João II de Castela até ao reinado dos Reis Católicos, houve sete cercos (daí o nome da cidade, Septem nihil), sendo o último (o de 21 de setembro de 1484) o que levou à vitória definitiva.

Sob o domínio cristão, Setenil foi declarada uma cidade real e recebeu dos monarcas a Carta de Privilégios em 1501, que previa um grande número de franquias e benefícios comparáveis aos desfrutados por Sevilha naquela época.

Após os primeiros momentos de repovoamento e distribuição de casas e terras, Setenil iniciou uma nova etapa em que seus vizinhos, um bom número dos quais pertenciam à classe nobre, como as famílias Ortiz, Zamudio ou Guzmán, viviam do cultivo de vinhas e cereais, do uso da floresta, de pecuária e pesca. Durante a Idade Moderna, Setenil avançou e continuou a desfrutar de uma situação privilegiada entre as aldeias das montanhas, apenas ocasionalmente alterada pela presença de tropas que em várias circunstâncias eram abastecidas pela cidade, com os consequentes prejuízos econômicos para seus habitantes. Os Setenileños possuíam uma importante igreja, um hospital e um seminário que permaneceram até meados do século XVII. Foi neste século que, após inúmeras ações judiciais, conseguiram conquistar a independência da cidade de Ronda, por um pragmático real assinado em 1630.

O início do século XIX foi marcado pelas lutas guerrilheiras de seus vizinhos, que junto com os de outras cidades das montanhas de Cádiz, resistiram ao invasor francês que ocupou a Península. O processo de confisco não teve um impacto positivo sobre os habitantes de Setenil, e os camponeses, em busca de soluções para aliviar suas dificuldades econômicas, aderiram aos movimentos sociais que começaram a se espalhar pelas montanhas de Cádiz.

Atualmente, superados os processos de emigração da segunda metade do século XX, Setenil continua a desenvolver-se seguindo os seus padrões tradicionais de signo fundamentalmente agrícola, aos quais se junta o uso turístico de uma cidade que, devido ao excecional tecido urbano, à beleza dos seus arredores e à singularidade das suas festividades, é um dos municípios mais atraentes da província de Cádis.

Depois desta visita matinal seguimos então para Ronda. Como estava na hora de almoço dirigimo-nos para o restaurante Abades de Ronda, junto à Praça de Touros.

Depois do almoço e antes da visita guiada à parte antiga da cidade, fomos dar um passeio pela zona comercial.

Para o final da tarde iniciámos então a visita guiada a Ronda.

Começámos pela Alameda del Tajo.

A Alameda del Tajo, anteriormente conhecida como Alameda de San Carlos, é um calçadão arborizado e jardim botânico que remonta ao início do século XIX

Situa-se junto à praça de touros e à beira da cornija do Tejo. É composto por cinco avenidas ajardinadas que levam a um passeio com varandas de onde se pode contemplar o vale e a Serranía de Ronda

Entre sua riqueza botânica, as árvores com mais de 200 anos estão catalogadas no guia de árvores notáveis da província de Málaga. Podemos encontrar um cedro do Himalaia, um enorme pinheiro manso e uma acácia de três espinhos.

A formação geológica conhecida como "Asa de la Caldera" também está localizada neste parque sob os mirantes.

Seguimos depois para a Praça de Touros e ouvimos a sua história.

A praça de touros de Ronda é um edifício histórico da cidade de Ronda (Málaga), declarado Bem de Interesse Cultural na sua categoria de Monumento, e que é propriedade da Real Maestranza de Caballería de Ronda. O edifício iniciou suas obras em 1780 e após uma suspensão temporária das obras, foi concluído em 1785, sob o projeto do arquiteto Martín de Aldehuela; sendo considerado um dos mais antigos da Espanha.

A tourada de Goya de Ronda

No século XX, uma segunda dinastia de toureiros de Ronda, os Ordóñez, constitui outra contribuição de Ronda para a história das touradas. Suas duas figuras fundamentais foram Cayetano Ordóñez (1904-1961) e seu filho Antonio Ordóñez (1932-1998), que, pela forma de conceber as touradas, despertaram o interesse de personalidades como o cineasta Orson Welles e o escritor americano Ernest Hemingway, a quem dedicou obras como Fiesta e Muerte en la tarde.

Foi a família Ordóñez que inaugurou a tourada de Goya em Ronda em 1954, por ocasião da celebração do II Centenário do nascimento de Pedro Romero. É uma celebração com o ornamento, a vestimenta e o aparato dos tempos de Francisco de Goya. A tourada acontece no início de setembro, coincidindo com a mais popular das três feiras realizadas por Ronda, juntamente com uma exposição de carruagens e carruagens e uma tourada.

Depois fomos para o Miradouro de Aldehuela.


O Miradouro de Aldehuela é um dos pontos turísticos mais populares da cidade, localizado junto à Ponte Nova e oferecendo vistas espectaculares para as arribas com vista para o rio Tejo e para a própria ponte. Recebeu o nome do arquiteto José Martín de Aldehuela, que construiu a Ponte Nova no século XVIII e colaborou também em muitas outras obras importantes de Málaga, como a Catedral de Málaga, o Aqueduto de San Telmo e os Jardins do Retiro de Churriana.

Também para a Praça Duquesa de Parcent.

De longe o espaço público mais encantador de Ronda, esta praça arborizada ostenta uma profusão de monumentos. A sua estrela é a Igreja de Santa Maria Ial Mayor, cujo requintado campanário sugere um estilo renascentista. Esta é outra igreja encomendada pelos Reis Católicos, construída com algum propósito sobre as ruínas de uma mesquita, que se acredita ter sido o centro de orações na Medina Árabe. (Também se diz, em especulações não comprovadas, que esta foi construída sobre as ruínas de um antigo templo romano.) Alguns pormenores mouriscos permanecem, nomeadamente parte do mihrab, ou nicho de orações, mas este é em grande parte obscurecido por um retábulo ornamental atrás do altar. A igreja demorou mais de 200 anos a ser construída, e as suas três naves e capelas apresentam estilos gótico e renascentista. O seu maior destaque, numa igreja repleta de floreados, é o elaborado biombo barroco do altar da Virgem da Maior Dolorosa, que se traduz provavelmente como grande tristeza, mas os seus curadores espanhóis lêem-no como "dor extrema". É o principal local religioso de Ronda, mas também é um local agradável para se estar por perto de hora a hora, quando o carrilhão quíntuplo no seu campanário de conto de fadas pode ser ouvido por toda a Ronda.

Terminámos este percurso junto à Praça de Espanha.

5.º Dia (13 Junho)

Iniciamos este dia com a viajem para Sevilha. 

Fizemos um pequeno tour pela cidade até à lindíssima Praça de Espanha de Sevilha.

A Plaza de España ("Praça de Espanha", em português) é uma praça, no Parque de María Luisa, em SevilhaEspanha, construída em 1928 para a Exposição Ibero-Americana de 1929. Ela é um exemplo marcante do Regionalismo na Arquitetura, que mistura elementos da NeorrenascençaMoura Revival (Neo-Mudéjar) e estilos de arquitetura espanhola.

Parque Maria Luisa 

Em 1929, Sevilha, sediou a Exposição Ibero-Americana da Feira Mundial, localizado no celebrado Parque de María Luisa. Os jardins dos parque foram desenhados por Jean-Claude Nicolas Forestier. Todo o extremo sul da cidade foi transformado em uma extensão de jardins e de grandes avenidas. O centro é o Parque de María Luisa, um "paradisical no estilo Mouro" com meia milha em azulejos, pavilhões, paredes, lagoas, bancos, e exhedras; plantações verdejantes  de palmeiras, laranjeiras, pinheiros mediterrâneos, e estilizados canteiros de flores; e com uma vinha oculta. Vários edifícios foram construídos para a exposição

 A Plaza de España

A Plaza de España, foi projetada por Aníbal González, um dos principais edifícios construídos no Parque Maria Luisa para exibir a indústria espanhola e a tecnologia. González, combinou Arte Deco dos 20 e "simulação de Mudéjar", e estilos Neo-Mudéjar. O complexo da Plaza de España é um grande semicírculo que representa os quatro antigos reinos da Espanha, com edifícios continuamente correndo ao redor da borda acessível sobre o fosso por inúmeras pontes. No centro está a fonte Vicente Traver. Pelas paredes da Plaza estão muitos pisos em azulejo alcovas, cada uma representando uma diferente província de Espanha.

Hoje, a Plaza de España é composta principalmente de prédios do Governo. Os departamentos do governo central, após algumas adaptações estão localizados dentro dele. No final do parque, as maiores mansões da feira foram adaptadas como museus. O mais distante contém a coleção de arqueologia da cidade. As principais exposições de mosaicos romanos e artefatos italianos. 

A Plaza de España tem sido usada como um local de filmagem, incluindo cenas de Lawrence da Arábia (1962). O edifício foi usado como uma locação para Star Wars: Episódio II – Ataque dos Clones (2002) — em que é destaque em tomadas exteriores da Cidade de Theed, no planeta Naboo. É também destaque no filme de 2012, O Ditador.

Depois do percurso nesta maravilhosa Praça dirigimo-nos para o restaurante Pátio Sevilhano para almoçar onde assistimos a um pequeno espectáculo de flamengo.

Depois do almoço dirigimo-nos para a Catedral de Sevilha.

Catedral de Sevilha, também conhecida como Catedral de Santa Maria da Sé (em castelhanoCatedral de Santa María de la Sede) e chamada oficialmente Santa, Metropolitana e Patriarcal Igreja Catedral de Santa Maria da Sé e da Assunção de Sevilha (em castelhanoSanta, Metropolitana y Patriarcal Iglesia Catedral de Santa María de la Sede y de la Asunción de Sevilla), é a maior catedral de Espanha, a segunda maior do mundo, atrás apenas da Catedral Basílica de Nossa Senhora Aparecida, no Brasil e a maior catedral gótica do mundo, com 126 m de comprimento, 76 m de largura, 42 m de altura e 11 520 metros quadrados de área total.

É a  da Arquidiocese de Sevilha e foi declarada Património da Humanidade pela UNESCO em 1987, integrando no sítio Catedral, Alcázar e Arquivo das Índias de Sevilha.

Segundo a tradição, a construção começou em 1401, embora não haja registos documentais do começo dos trabalhos até 1433. Foi edificada no local que ficou livre após a demolição da antiga Grande Mesquita de Sevilha. Em 2008 foi encontrado o plano mais antigo que se conhece da Catedral de Sevilha no Mosteiro de Bidaurreta, em Oñati Guipúscoa, o qual foi data de cerca de 1490. Este plano, uma vez estudado, contribuiu com importantes dados sobre a construção do edifício.

Um dos seus primeiros mestres-de-obras foi Carles Galtés de Ruan, procedente da Normandia (França), que trabalhara previamente em outras grandes catedrais góticas europeias e poderá ter chegado à Espanha fugindo da Guerra dos Cem Anos. Em 10 de outubro de 1506 foi colocada a pedra postreira (última pedra) na parte mais alta do zimbório, com o que simbolicamente a catedral ficava finalizada, embora na realidade continuassem os trabalhos ininterruptamente durante séculos, tanto para a decoração interior, como para acrescentar novas dependências ou consolidar e restaurar os estragos do passar do tempo, ou circunstâncias extraordinárias, como o sismo de Lisboa de 1755, que apenas produziu danos menores apesar da sua intensidade. Nestas obras intervieram os arquitetos Diego de Riaño, Martín de Gainza e Asensio de Maeda. Também nesta etapa Hernán Ruiz edificou o último corpo da Giralda a torre de 105 m de altura, que era o minarete da antiga mesquita. A catedral e as suas dependências ficaram terminadas em 1593.

Cabido Metropolitano mantém a liturgia diária e a celebração das festividades do Corpus Christi, a Imaculada e a Virgem dos Reis. Neste templo encontra-se o corpo do famoso navegante Cristóvão Colombo e o do rei Fernando III de Castela (1199–1252), canonizado em 1671 como São Fernando, sendo papa Clemente X.

A última obra de importância realizada aconteceu em 2008 e consistiu na substituição de 576 silhares que moldavam um dos grandiosos pilares que sustentam o templo, por novos blocos de pedra de características similares mas com maior resistência. Este trabalho foi possível graças ao emprego de novos sistemas tecnológicos que demonstraram que o edifício sofria diariamente umas oscilações de 2 cm como consequência da dilatação dos seus materiais.

A catedral faz parte do enredo do livro de Dan BrownOrigem.

Terminada esta visita dirigimo-nos para Hotel Ilunion Alcora Sevilha, onde ficámos hospedados.

6.º Dia (14 Junho)

Ultimo dia do passeio.

Da manhã fomos visitar a Igreja e o Museu da Senhora de Macarena.

Começámos pelo Arco de Macarena.


Puerta de la Macarena, também conhecida como Arco de la Macarena, é junto com o Postigo del Aceite e a Puerta de Córdoba as únicas três portas da cidade que permanecem até hoje daqueles que tinham as muralhas de Sevilha. Está localizado na calle Resolana, dentro do bairro de San Gil, que pertence ao distrito de Casco Antiguo da cidade de Sevilha, na AndaluziaEspanha. Em frente está a Basílica de La Macarena, que abriga a imagem de Nossa Senhora de la Esperanza Macarena, uma das imagens mais características da Semana Santa de Sevilha.

Esta é a entrada das muralhas situada mais a norte da cidade, e a mais alta do conjunto, sendo um dos poucos vestígios que restam das muralhas da cidade, junto com o tecido das muralhas que liga à Puerta de Córdoba através de uma parede na qual estão preservadas sete torres. Embora o recinto amuralhado da cidade tenha sido construído na época de Júlio César na antiga defesa cartaginesa o portão corresponde à extensão feita pelo sultão Ali ibn Yusuf no século XII, e sua aparência atual é o resultado de um remodelações efetuadas entre os anos de 1723 e 1795, em que os elementos arquitetônicos islâmicos foram substituídos pelo ar classicista que hoje apresenta.

Depois fomos visitar a Igreja de Nossa Senhora da Esperança Macarena

Maria Santíssima da Esperança Macarena Coroada é uma devoção mariana venerada na basílica da Macarena, localizada no bairro sevillano de San Gil. A sua festa é celebrada pela Igreja católica no dia 18 de dezembro, e é representada com cinco pétalas verdes de cristal de rocha francês engastadas em forma de açucenas, denominadas mariquillas, que lhe atravessam o peito, um presente do toureiro sevillano Joselito el Gallo, grande benfeitor da imagem.

É uma peça de candelabro realizada no século XVII por um autor anónimo, embora tenha sido atribuída a diversos escultores relacionados com a oficina de Pedro Roldán, entre os quais se destaca a sua filha La Roldana. Em 1925, protagonizou o primeiro besamanos público a uma dorida. Foi coroada canonicamente em 1964, tornando-se a segunda imagem dolorosa de Sevilha a obter esta dignidade, precedida da Virgem da Amargura. Em 1971, o prefeito da cidade, Juan Fernández Rodríguez, impôs-lhe a Medalha de Ouro de Sevilha, e em 2024 o papa Francisco concedeu-lhe a Rosa de Ouro.

Trata-se de uma das imagens de maior devoção que participa na Semana Santa de Sevilha, fazendo estação de penitência com a Irmandade da Esperança Macarena na tradicional Madrugada da Sexta-feira Santa. Goza de grande popularidade, não só em Sevilha, mas também em muitas cidades espanholas, assim como em diferentes países da Europa, América e Ásia, onde existem diversas cópias desta imagem mariana, destacando-se por ser a mais antiga a que possui a Irmandade do Grande Poder e Esperança Macarena de Madrid, residente na Real Colegiada de São Isidro, onde também se venera uma cópia de Jesus do Grande Poder de Sevilha.

Terminadas todas as visitas começámos então a viagem de regresso.

Deixando Espanha e já em Portugal, fomos almoçar em Castro Marim logo a seguir à fronteira.

Uma viagem maravilhosa, muito bem organizada, onde tivemos oportunidade de conhecer todos estes locais com muita história na lindíssima Andaluzia.



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