Um dia de visita ao Oceanário de Lisboa.
O Oceanário de Lisboa já nosso conhecido de
visitas anteriores é sempre um local muito agradável de voltar. Aproveitando
uma ida ao Parque das Nações, de passeio e sem programa específico, resolvemos
fazer-lhe mais uma visita.
Para além deste enorme aquário está patente uma
exposição temporária "Florestas Submersas by Takashi Amano"
e "ONE, O Mar como nunca o sentiu".
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| Lisboa - Oceanário |
O Oceanário de Lisboa, originalmente Pavilhão dos Oceanos constitui-se
em um aquário público e instituição de pesquisa sobre Biologia Marinha e
Oceanografia foi construído para a Expo 98, mas rapidamente se estabeleceu como
um dos mais emblemáticos aquários do mundo.
O Oceanário mantém parcerias com instituições
e universidades em projetos de investigação científica e de conservação da
natureza. Através do seu Programa de Educação desenvolve ainda, desde junho
de 2005, um projeto de responsabilidade social, o "Vaivém Oceanário -
Educação Ambiental em Movimento", com a missão de divulgar o Oceanário
pelo país, oferecendo experiências educativas de acesso livre, organizadas a
pedido dos municípios. Em fins de maio de 2012, o Vaivém visitou o 100º
município, o de Vila do Porto, na ilha de Santa Maria,
nos Açores, na sua
primeira viagem fora do território continental.
A exposição temporária do Oceanário de
Lisboa, "Florestas Submersas by Takashi Amano",
apresenta as florestas tropicais através de um deslumbrante aquário.
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As florestas tropicais são dos habitats
mais ricos e diversos da Terra. Apesar de ocuparem menos de seis por cento da
superfície do planeta, mais de metade da biodiversidade existente vive nestas
áreas de floresta pristina, ainda intocadas e intangíveis para a maioria.
Apesar da sua importância ecológica, estes habitats são, provavelmente, dos
mais ameaçados do mundo. Com o objetivo de reforçar o compromisso do
Oceanário de Lisboa para a conservação da natureza e educação ambiental, a nova
exposição apresenta o mundo natural através de uma perspectiva especial - um
ambiente único onde a arte se funde magistralmente com a natureza das florestas
tropicais, onde o visitante é levado para o mundo das sensações e emoções e
extraviado do seu quotidiano para um universo precioso que o transporta para as
origens da vida.
Uma experiência que estimula os sentidos
através do cheiro e dos sons da floresta. No entanto, a exaltação vem com a
visão da "joia" criada por Takashi Amano, acompanhada da emoção de
ouvir a música original, criada pelo músico e compositor Rodrigo Leão. A peça
principal desta exposição nasce do convite ao mais famoso aquascaper, Takashi
Amano, para criar o maior "nature aquarium" do mundo, com 40 metros
de comprimento e 160 mil litros de água doce. Lisboa - Oceanário A interpretação artística de Takashi Amano
destes mágicos e misteriosos ecossistemas oferecem aos visitantes uma
experiência de contemplação, relaxamento, quietude e simplicidade, motivando-os
a descobrir a natureza esculpida pelo tempo, envelhecida de forma natural e
bela, como se mais de cem anos tivessem passado pelo cenário criado. Takashi Amano introduziu as técnicas de
jardinagem japonesas e o conceito wabi sabi no design de
aquários plantados, conhecidos por "nature aquariums". A sua obra
revela a beleza da (im)perfeição, através da recriação de florestas tropicais,
levando os visitantes a viver uma experiência inimaginável. Sobre Takashi Amano (1954-2015) |
Takashi Amano, fotógrafo de paisagem, viajou pelas florestas do mundo
retratando a harmonia da natureza intocada. Tornou-se mestre internacional da
aquarofilia de água doce com a criação dos aquários plantados, os "nature
aquariums". A sua notável arte recria a natureza, misturando técnicas de
jardinagem japonesas com o conceito wabi sabi, enobrecendo o encontro da
beleza com a simplicidade e a imperfeição. Takashi Amano acreditava que, se
prestarmos atenção à natureza, podemos perceber melhor o nosso mundo e aprender
a preservá-lo.
- Aquário com 160 m3 de volume, em forma de "U", com 40m de comprimento, 2,5m de largura e 1.45m de altura
- O layout do aquário integra 12 toneladas de areia, 25 toneladas de rocha vulcânica e 78 troncos de árvores
- 40 espécies de peixes tropicais de água doce
- 46 espécies de plantas aquáticas
- O maior “nature aquarium” do mundo alguma vez criado por Takashi Amano
- Primeiro aquário no Oceanário de Lisboa, com assinatura de autor
- 3.3 milhões de pessoas já visitaram a exposição desde a inauguração
"ONE, O Mar Como Nunca O Sentiu"
O mar sentido através de uma experiência
imersiva, é o objetivo do Oceanário de Lisboa com a nova obra exclusiva. Esta
instalação artística retrata a ligação profunda do Homem com o mar e invoca a
grandiosidade do oceano.
Para João Falcato, Administrador do
Oceanário de Lisboa, «Pretendemos, com esta obra, inspirar orgulho pelos
magníficos seres que habitam o oceano, em Portugal. Expor uma obra de arte única,
digna de qualquer grande museu internacional, é inesperado e irá surpreender
quem nos visitar. Esperamos proporcionar uma experiência inédita e incutir um
sentimento de admiração e responsabilidade pela preservação deste mundo
subaquático magnífico.»
O desafio foi apresentado à diretora
artística e realizadora, Maya de Almeida
Araújo. Especialista em fotografia subaquática em movimento, há duas
décadas que se dedica a trabalhar o elemento humano integrado no elemento água.
Residente em Londres, a artista já expos em diversos países e o seu trabalho
está presente em diversas coleções públicas e privadas. Expõe pela primeira vez
em Portugal.
- Todas as imagens foram realizadas em território marítimo português, entre Portugal Continental, Açores e Madeira
- 8 meses de filmagens
- Imagens subaquáticas realizadas maioritariamente em apneia, excepto nos mergulhos com tubarões e mantas
- 11 equipas de filmagens diferentes (incluindo equipas de drones)
- 6 embarcações (1 catamarã, 1 barco de pesca, 2 semirigidos, 1 caiaque e 1 submarino)
- 42 participantes, desde pescadores, artistas plásticos, surfistas e profissionais de mergulho livre
- Pós-produção com recurso a Inteligência Artificial com o objetivo de se criar movimentos que de outra forma seria impossível
Sobre a artista Maya







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