Com o tempo já primaveril resolvemos ir domingo de manhã fazer um passeio
pelo Castelo de S. Jorge em Lisboa,
que já não visitávamos há muito tempo.
Resolvemos fazer este passeio de manhã porque os dias já estavam quentes e
era mais fácil a caminhada, deixamos o carro estacionado na baixa de Lisboa e
subimos no elevador do Largo Adelino Amaro da Costa
(antigo Largo do Caldas) até ao Castelo. Fizemos bem em aproveitar a manhã
pois com tantos turistas em Lisboa as filas para entrar no Castelo, quando
saímos, já eram muito longas.
O Castelo de S. Jorge
- Monumento Nacional integra a zona nobre da antiga cidadela medieval
(alcáçova), constituída pelo castelo, os vestígios do antigo paço real e parte
de uma área residencial para elites.
A fortificação, construída pelos muçulmanos em meados do século XI, era o
último reduto de defesa para as elites que viviam na cidadela: o alcaide mouro,
cujo palácio ficava nas proximidades, e as elites da administração da cidade,
cujas casas são ainda hoje visíveis no Sítio Arqueológico.
Após a conquista de Lisboa, em 25 de outubro de 1147, por D. Afonso
Henriques, primeiro rei de Portugal, até ao início do século XVI, o Castelo de
S. Jorge conheceu o seu período áureo enquanto espaço cortesão. Os antigos
edifícios de época islâmica foram adaptados e ampliados para acolher o Rei, a
Corte, o Bispo e instalar o arquivo real numa das torres do castelo.
Transformado em paço real pelos reis de Portugal no século XIII, o Castelo de
S. Jorge foi o local escolhido para se receberem personagens ilustres nacionais
e estrangeiras, para se realizarem festas e aclamarem-se Reis ao longo dos
séculos XIV, XV e XVI.
Com a integração de Portugal na Coroa de Espanha, em 1580, o Castelo de S.
Jorge adquire um carácter funcional mais militar, que se manterá até ao início
do século XX. Os espaços são reconvertidos, outros novos surgem. Mas, é
sobretudo após o terramoto de Lisboa de 1755 que se dita uma renovação mais
substantiva com o aparecimento de muitas construções novas que vão escondendo
as ruínas mais antigas. No século XIX, toda a área do monumento nacional está
ocupada por quartéis.
Com as grandes obras de restauro de 1938-40, redescobre-se o castelo e os
vestígios do antigo paço real. No meio das demolições então levadas a cabo, as
antigas construções são resgatadas. O castelo readquire a sua imponência de
outrora e é devolvido ao usufruto dos cidadãos.
Já no final do século XX, as investigações arqueológicas promovidas em
várias zonas contribuíram, de forma singular, para constatar a antiguidade da
ocupação no topo da colina e confirmar o inestimável valor histórico que
fundamentou a classificação do Castelo de S. Jorge como Monumento Nacional, por
Decreto Régio de 1910.
Os testemunhos dessas vivências do passado são, agora, dados a conhecer na
Exposição Permanente e visitáveis no Sítio Arqueológico. (fonte: Castelo de S. Jorge)

Lisboa - Castelo de S. Jorge
Do Castelo, e numa linda manhã primaveril, a vista sobre Lisboa é
espetacular.
Lisboa - Castelo de S. Jorge
No final do passeio não podiam faltar os deliciosos pastéis de nata da Pastelaria Santo António, Rua
Milagre Santo António, 10, na descida para a baixa de Lisboa, em 2019 esta
pastelaria foi classificada como fabricando o melhor Pastel de Nata de Lisboa.
Lisboa - Costa do Castelo

Do Castelo, e numa linda manhã primaveril, a vista sobre Lisboa é
espetacular.
No final do passeio não podiam faltar os deliciosos pastéis de nata da Pastelaria Santo António, Rua
Milagre Santo António, 10, na descida para a baixa de Lisboa, em 2019 esta
pastelaria foi classificada como fabricando o melhor Pastel de Nata de Lisboa.


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