Num programa dos Serviço Sociais da Administração Pública (SSAP) fomos conhecer o Palácio do Correio-Mor e a Igreja Matriz de Loures.
Muito interessante esta Visita Cultural e Orientada a estes dois monumentos que não conhecíamos.
A orientação esteve a cargo do historiador de arte o Sr. Duarte Morgado, muito explicito e conhecedor destes monumentos deu-nos uma explicação pormenorizada destes monumentos nacionais.
O Palácio do Correio-Mor deve o seu nome a Luís Gomes da Mata, nomeado Correio-Mor no tempo de Filipe II. Este cargo é desempenhado cerca de 200 anos pela mesma família. O Palácio foi concebido pelo arquiteto italiano António Canevari no séc. XVIII, e é uma das mais notáveis quintas dos arredores de Lisboa pela sua elegante decoração. Em 1967 foi classificado como Património de Interesse Público.
No espaço exterior do Palácio encontramos uma mata mediterrânea protegida, cascatas e jardins de buxo de estilo francês. A envolvente deste palácio é única pela cadência dos bosques repletos de alamedas e jardins e no seu interior pelas salas onde se destacam os azulejos, os estuques de Giovanni Grossi e as pinturas de José da Costa Negreiros.
A 15 minutos do centro de Lisboa, este espaço conjuga uma envolvente única, com um Palácio estilo barroco que comporta eventos de todo o perfil. Fonte: Palácio do Correio-Mor
A Igreja Paroquial de Loures ou Igreja de Santa Maria localiza-se no extremo noroeste da cidade de Loures, no Distrito de Lisboa, em Portugal. Trata-se de um templo construído em meados do século XV, com bastantes intervenções posteriores.
Foi construída no local onde existiu a anterior igreja medieval que, segundo as investigações de Eduardo Brazão, se sabe ter pertencido aos Templários), com bastantes intervenções posteriores (a torre sineira data dos anos finais da Dinastia Filipina e o actual recheio é, na sua larga maioria, datável do século XVIII).
Possui três naves, assentando os arcos que as sustentam em colunas de ordem toscana, conservando-se ainda numa destas um velho púlpito. Na capela-mor, um retábulo do setecentista abrilhanta esta obra-prima do barroco português.
Na segunda metade do século XVIII, após o terramoto de 1755, foi votada ao abandono, mas no século seguinte foi sujeita a obras de restauro, tendo sido declarada monumento nacional por decreto de 16 de Junho de 1910.




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