Nesta quadra festiva não podia faltar uma ida a Lisboa para ver as ruas da Baixa iluminadas.
Aproveitando este dia visitámos o Mude Museu do Design Lisboa na Rua Augusta, este museu foi renovado e recentemente aberto ao público, onde pudemos ver as exposições actuais.
Exposição de Longa Duração:
PARA QUE SERVEM AS COISAS? PEÇAS DO ACERVO MUDE 1900-2020
Programação e curadoria: Bárbara Coutinho
Investigação e assistência curatorial: Inês Correia, Anabela Becho, Inês Matias, Madalena Galvão, Conceição Toscano, Pedro Oliveira, Daniela Esteves, Ana Maria Cunha, Carolina Santana, Madalena Carita, Patrícia Ferreira, Vera Brito
Design expositivo: Coletivo Warehouse
Design gráfico: Gonçalo Fialho
A exposição "Para que servem as coisas?" pretende reler a história do design e apresentar o design português em contexto e como processo projetual. Mais do que mostrar os ícones do design existentes no acervo do MUDE procura-se questionar como e porquê os produtos são desenhados, comunicados, percecionados, consumidos.
A organização cronológica permite recuar ao dealbar do século XX e estabelecer diálogos abertos entre as peças de design e a documentação, evidenciando as problemáticas transversais às diferentes épocas e convidando ao debate sobre as práticas do passado e a sua projeção no futuro de cada época.
O desenho expositivo lança um novo desafio à museografia ao priorizar a reutilização de vários materiais da obra do edifício do MUDE que, não tendo utilidade, iriam para o lixo. Esta decisão curatorial permite reduzir ao máximo o desperdício e a quantidade de resíduos, investindo na ideia de promover uma economia circular, fazendo da solução expositiva uma manifestação real da intenção museológica de se debater a atual sociedade de consumo e a necessidade de se implementar os valores de decrescimento económico.
Exposição:
MAIS DO QUE CASAS: COMO VAMOS HABITAR EM ABRIL 2074?
Curadoria: Teresa Novais e Luís Tavares Pereira
Design Expositivo: Diogo Aguiar
Design de Comunicação: José Carneiro e Ana Leite
O MUDE, em parceria com a Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, apresenta na exposição “Mais do que Casas” a investigação produzida pelos estudantes do ano letivo de 2023/2024 das Faculdades de Arquitetura, de Arquitetura Paisagista, Belas Artes e Engenharia em Portugal.
A exposição e todo o programa cultural associado contribui para o tema do habitat e das novas exigências, com uma reflexão crítica e com propostas sobre os desafios contemporâneos da habitação e do espaço público, colocando em perspectiva a construção de uma sociedade intercultural e a promoção de uma cidadania global, tendo como referência a memória da experiência dos programas de habitação que ocorreram imediatamente após o 25 de abril de 1974, nomeadamente o Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL).
Exposição:
O EDIFÍCIO EM EXPOSIÇÃO
O MUDE, equipamento cultural da Câmara Municipal de Lisboa, reabriu o seu edifício ao público, no dia 25 de julho de 2024, com a exposição O EDIFÍCIO EM EXPOSIÇÃO para este ser visitado antes de receber as demais exposições, atividades culturais da programação do museu e peças do seu acervo, a partir do início de outubro.
A exposição, neste momento, encontra-se apenas em 3 pisos mas continua a permitir conhecer a arquitetura, a evolução e as transformações pelas quais o edifício passou ao longo da sua história e das obras de requalificação integral que dotaram este quarteirão pombalino com os requisitos necessários para o pleno funcionamento do museu.
Exposição Portugal Pop. A moda em português. 1970-2020
O MUDE revisita a exposição organizada em 2022 na Casa do Design em Matosinhos, no âmbito da programação MUDE Fora de Portas, em parceria com a Câmara Municipal de Matosinhos/ Esad-idea.
A exposição apresenta a cultura de moda em Portugal, as mudanças ocorridas nos últimos 50 anos e a forma como as tradições culturais e as memórias coletivas influenciam os vários autores representados, permitindo uma perspetiva sobre a moda nacional desde as vésperas da Revolução de 1974 até à atualidade.
Reservas Visitáveis
As reservas visitáveis integram-se na política de incorporações e gestão de coleções do MUDE com o intuito de criar as condições específicas para cada tipologia de objetos, tanto do ponto de vista de acondicionamento como na perspetiva expositiva.
Uma seleção da coleção de design gráfico e de joalharia contemporânea pode ser visitada permitindo entrar num dos espaços habitualmente mais reservados e inacessíveis ao público. (Fonte: MUDE)
Depois desta visita ao museu MUDE fomos lanchar nos Mercados de Natal na Praça da Figueira e Rossio iniciando depois o percurso pelas ruas da Baixa.
Breve História das iluminações de Natal
Thomas Edison, o inventor da primeira lâmpada
elétrica funcional, foi também o criador do primeiro cordão de luzes
elétricas.
Na altura do Natal de 1880, Edison pendurou essa grinalda
no exterior do seu laboratório e os transeuntes viram as primeiras decorações
natalícias iluminadas. No entanto, a moda não pegou e teriam ainda de
passar quarenta anos para as luzes de Natal chegarem à posição que têm hoje -
as verdadeiras estrelas das ruas, casas e lojas durante o mês de dezembro.
Apesar das árvores de Natal estarem tradicionalmente
associadas a uma simbologia cristã, a sua origem moderna é secular - as árvores
de Natal começaram a aparecer em casas das classes altas na Alemanha durante o
século XVIII. E antes das luzes
de Natal “descansarem” 11 meses por ano em arrecadações e sótãos, como
acontece hoje, as famílias usavam velas para decorar as suas árvores de Natal.
Esta prática era, por razões óbvias, perigosa e responsável por inúmeros
incêndios domésticos. (Fonte: Worten)




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