Avançar para o conteúdo principal

Férias no Alto Tâmega


Como vem sendo habitual, fizemos um programa de férias, este ano no Alto Tâmega, com a organização dos SSAP.

 

 1.º Dia

Saímos de Lisboa às 9h00 rumo a Chaves. Parámos em Coimbra e prosseguimos em direção ao Porto. Almoçámos no Porto no restaurante Your Palace, localizado na Praça Dr. Francisco Sá Carneiro.

Saímos do Porto pelas 14h30 e chegámos a Chaves por volta das 16h30. Realizámos o check-in no Hotel Premium Chaves Aquae Flaviae, ficámos num quarto no terceiro piso.

Depois de deixar-mos as malas no quarto, apesar de ainda estar uma temperatura elevada, saímos para iniciar o nosso passeio pela área histórica de Chaves, o hotel é central e percorremos alguns pontos principais como o Castelo e a Igreja Matriz, descendo em seguida para o Rio Tâmega na área da Ponte Romana (Ponte de Trajano). Cruzámos a ponte para ver o marco do Km 0 da EN.2, percorrer este trajeto é um programa que tencionamos ir fazendo à medida do possível. Passeamos pelo Jardim Municipal e, ao voltar para o hotel, caminhámos ao longo do rio.


Após chegarmos ao hotel, repousámos algum tempo antes do jantar que estava agendado para as 20h00.

 2.º Dia

Neste dia, já integrados no programa do grupo, começamos por visitar o Castelo de Chaves.

Com características medievais e uma estrutura retangular, o Castelo de Chaves foi erguido sobre os fundamentos das muralhas romanas que cercavam o assentamento. Recebeu significativas melhorias tanto por Suevos, Alanos e Visigodos quanto pelos muçulmanos que tomaram a fortaleza em 713. Durante a reconquista cristã, D. Afonso III de Leão capturou o Castelo de Chaves e ordenou sua reconstrução.
A construção da Torre de Menagem e de outros aprimoramentos na estrutura defensiva remonta ao reinado de D. Afonso III e foi concluída durante os reinados de D. Dinis e D. Afonso IV. A 7 de dezembro de 1514, o Rei D. Manuel I fez uma visita ao castelo. A Torre de Menagem preserva sua aparência medieval gótica, com uma estrutura quadrangular e 28 metros de altura, compreendendo quatro níveis, onde o térreo abriga a cisterna. Os níveis superiores são formados por abóbadas de berço.


A torre é adornada com merlões, ameias e pequenos balcões angulares, sustentados por mata-cães. O acesso é feito por uma escada de pedra e uma porta em arco com moldura trabalhada, coroada pelo brasão real contendo dezanove castelos. Ainda são visíveis partes da barbacã medieval e do adarve, que têm uma altura considerável, onde se destaca uma porta em arco pleno e, no topo, um balcão retangular avançado com mata-cães. O complexo era envolvido por muralhas fortificadas típicas do período da restauração da independência.

Prosseguimos então para o edifício do Posto de Turismo, onde se encontra o Museu Municipal.

O Museu da Região Flaviense é uma rede de museus municipais de carácter público ao serviço da comunidade regional e nacional, que tem como missão sensibilizar os públicos para a história da região flaviense, através dos seus diversos núcleos expositivos vocacionados para a educação e fruição como pólos de estudo e atractividade da sociedade flaviense.


A ideia de criação do Museu remonta a 1929, aquando da passagem de Chaves de vila a cidade.

Nesse ano, a Comissão Administrativa da Câmara Municipal deliberou, na sessão ordinária de 18 de Maio, criar e eleger a Comissão Instaladora do Museu da Região Flaviense. Este grupo era constituído por distintas personalidades da cultura flaviense, nomeadamente, o Dr. Francisco de Barros, Dr. Adalberto Teixeira, Dr. António Júlio Gomes, Dr. Constantino Torres Vouga, Dr. padre António Cerimónias e o padre Manuel Pita.

A primeira casa do museu foi na antiga igreja do Convento das Freiras. Mas, em 1945, o museu foi transladado para o edifício do Largo do Anjo, uma casa senhorial que integrava a Capela de Santa Catarina.

Com a comemoração em 1978 do XIX século da existência do Município Flaviense, a qual contou com a presença do então Presidente da República, o General Ramalho Eanes, o museu foi novamente transferido, agora para o edifício do Paço dos Duques de Bragança, antigo albergue da célebre biblioteca-museu do duque, aonde permanece.

Em 1993, foi criada uma Comissão de Reformulação do Museu da Região Flaviense constituída por vários especialistas das áreas de História, Arqueologia e Museologia, onde se destaca a acção dos Profs. Drs. Armando Coelho e Rui Centeno, bem como do arquitecto Manuel Furtado Mendonça.

Inicialmente, este museu recebeu o nome de Museu da Região Flaviense, mas posteriormente foi atribuída esta designação à rede de museus municipais, que abrange os vários museus temáticos da região, passando este museu, que encabeça a rede, a designar-se por Núcleo de Arqueologia e de Pré-História.

Visitámos o Museu e depois caminhámos até à Igreja Matriz.

Igreja de Santa Maria MaiorIgreja Paroquial de Chaves ou Igreja Matriz, é um templo cristão na freguesia de Santa Maria Maior, na cidade e no município de Chaves.

Encontra-se classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1997.

Chaves foi durante o período romano um dos mais importantes núcleos urbanos da península, tendo os registos da época das invasões suevas, citado a cidade como sede de um bispado cristão. O templo existente teria sido parcialmente destruído, tendo a época de ocupação árabe ditado a extinção da diocese.

As referências documentais à Igreja de Santa Maria Maior aparecem lavradas nas Inquirições Afonsinas de 1259. O templo românico terá sido construído possivelmente no século XII, sobre outro de origem visigótica. Ainda se mantêm a torre sineira e o seu portal da estrutura medieval.

Foi feita uma grande reforma ao templo no reinado de D. João III, ao integrar, na estrutura românica, dois portais bem ao estilo renascentista.

De linhas claramente inspiradas na arquitectura italiana, com um arco de volta perfeita e ladeado por colunelos é inserido no frontão de remate triangular.

O portal lateral, é atribuído ao pedreiro, escultor João Noblé. A decoração é repleta de motivos de grutesco, possuindo esculpidos no extradorso do arco os bustos de São Paulo e São Pedro.

No interior conserva-se a estrutura medieval composto por três naves marcadas por robustos pilares, tecto de madeira (século XIX), Originalmente a cobertura era feita por abóbadas de canhão. Antes da capela-mor, existem duas capelas. A capela do Santíssimo, do séc. XVI e reconstruída em meados de Setecentos. No espaço fronteiro, a capela é dedicada a Santa Maria, atrás da qual se situa a sacristia.

A Capela-mor reedificada na segunda metade do século XVI, (1561), a expensas de Domingos Gonçalves. Abre com um arco triunfal ogival, encimado por um painel de azulejos, alusivo à Assunção de Maria. A abóbada polinervada , apoiada em mísulas.

Após esta visita, encaminhamo-nos para as Termas Romanas, situadas no centro de Chaves.

A cidade de Chaves terá tido seguramente uma ocupação pré-romana, no entanto é no período romano que vamos ter uma forte ocupação, sobretudo após a fundação de Aquae Flaviae.

A existência em Chaves de nascentes de água termal foi seguramente uma das razões para que os romanos estabelecessem aqui um importante ponto de paragem na via XVII entre Braga – Astorga, que evoluiu posteriormente para um município de pleno direito com o alusivo nome de Aquae Flaviae no ano de 79. Recebeu o prefixo Aquae, por fazer parte no núcleo das cidades termais do império.

Tal como todas as cidades romanas possuía diversos edifícios de carater público, que vão sendo redescobertos no âmbito de obras de projetos e remodelações urbanísticas.

No âmbito do projeto de construção de um parque de estacionamento subterrâneo foram efetuadas sondagens arqueológicas para aferir o impacte da obra sobre o património. Numa destas sondagens surge um pavimento em lajes de granito associado a materiais Romanos e água quente. Eram os primeiros indícios da existência das ruínas das termas medicinais romanas da cidade. O município decide então alterar a localização do parque de estacionamento e continuar com os trabalhos arqueológicos.

A escavação permitiu a descoberta de um dos mais fascinantes complexos termais, com diversas fases de construção. 

Após concluir a visita e aproximando-se a hora do almoço, voltámos ao hotel. Antes de entrar no hotel ainda fizemos uma pequena visita às Termas de Chaves, que se encontram mesmo ao lado do hotel.

De tarde e para conhecermos a Praia Fluvial de Vale das Telhas, no concelho de Mirandela, e para quem ia preparado para um banho, nós estivemos à sombra fresquinha do Rio Rabaçal.

Terminado o passeio, regressamos a Chaves.

Ao chegarmos a Chaves e antes do jantar no hotel, fomos novamente pela hora fresquinha fazer o nosso agradável passeio à beira do rio Tâmega.

3.º Dia

Este dia foi destinado a visitar Mirandela.

Ao chegarmos, tínhamos uma visita inicial à Ecoteca de Mirandela, onde apreciamos uma exposição de um artista da região.

A Ecoteca, na qual se integra a Porta de Entrada de Mirandela do Parque Regional Natural do Vale do Tua, é um espaço interativo de conhecimento e promoção local, onde está disponível informação sobre fauna, flora e património natural e cultural.


Após esta visita, encaminhámo-nos para o centro de Mirandela para visitar o Museu da Oliveira e do Azeite.

O Museu da Oliveira e do Azeite, funciona nas antigas instalações da Moagem Mirandelense. A antiga Moagem, já quase uma peça de arqueologia industrial, ainda que modesta, acusa nos limites do lote completamente ocupado, a passagem do tempo e da história, com uma série de compartimentos e acrescentos, materializados de modos diferentes, como a madeira, ferro e betão, a girar em torno de um pavilhão quadrado, central, em pedra.

O espaço é rico de sugestões arquitetónicas, quer através das inesperadas soluções de carácter utilitário e pragmático que foram sendo introduzidas ao longo do tempo, quer sobretudo, através da luz, do modo de captar que o espaço nos propõe entre as seteiras que apertam o sol no alçado sul.


O Museu é constituído por um espaço da entrada, onde fica concentrada toda a logística, como a receção aos visitantes, uma valência de esplanada e cafetaria e a loja de vendas. Por uma réplica de um Lagar de Azeite que está exposta no pavilhão central da Antiga Moagem, um módulo dedicado à Oliveira, onde tem uma projeção de vídeo que introduzirá o tema da fauna e da flora associadas à mesma.

Tem uma sala do trabalho, que será animada com o som de canções de trabalho, fotografias da atividade do varejo da azeitona e do seu transporte e pela presença de material etnográfico. A partir desta sala, poder-se-á, subir ao primeiro piso, através de um curioso percurso ascensional. Há uma sala dividida, em seis “nichos” que albergam outras tantas coleções de material relacionado com as consabidas utilizações do azeite, gastronomia, indústria farmacêutica, iluminação, aquecimento, cosmética e indústria conserveira. Tem também um auditório de 48 lugares, que completa o percurso expositivo, com hipótese de visualização de filmes, sessões de debate ou conferências. (fonte: Câmara Municipal de Mirandela)

Depois desta visita, tivemos oportunidade de passear pela margem do Rio Tua.


Regressámos a Chaves para almoçar e preparar-nos para a visita da tarde.

De tarde, visitámos Vila Pouca de Aguiar.

Iniciámos a nossa visita pelo Museu Municipal Padre José Rafael Rodrigues.

Instalado na antiga Casa do Condado desde Abril de 2007, o Museu Municipal de Vila Pouca de Aguiar proporciona a quem o visita uma viagem única pelo passado deste território, pautada, simultaneamente, pelo contacto com as pré-existências deste edifício histórico.

Ao longo do percurso, transmitem-se histórias e vivências passadas que identificam os aguiarenses com o seu território e com os recursos naturais que a região persiste em facultar. O espólio, constituído por coleções arqueológicas, reunidas ao longo das últimas décadas, transporta-nos para seis ambientes, para seis momentos particulares da ocupação do Concelho. Como elo de ligação, a exploração dos recursos naturais propiciados pela região ao longo dos milhares de anos da sua ocupação: o granito, o ouro e as águas minerais. (fonte Camara Municiapl de Vila Pouca de Aguiar)

Prosseguimos então para Valpaços, visitámos a Casa do Vinho onde tivemos a oportunidade de degustar produtos regionais e participar numa prova de vinhos.

O concelho de Valpaços, a cultura da vinha e do vinho, para além da importância histórica, assume uma excecional importância social, cultural e económica, pela variedade e relevo das atividades que lhe estão ligadas.

O nome de Valpaços, segundo alguns historiadores, é um derivado precisamente do excelente vinho aqui produzido no período dos Romanos. Neste vale fazia-se um “vinho passum”, um dos melhores senão o melhor vinho do Império Romano, e daí o nome de vale passum, vale passos, hoje Valpaços.

Face à importância histórica da cultura da vinha e dos inúmeros vestígios deixados pelos nossos antepassados por todo o concelho, como são exemplo os inúmeros lagares cavados na rocha, houve a necessidade de criar um espaço acolhedor que compilasse e conjugasse a história e a cultura da vinha e do vinho na região de Trás-os-Montes e no concelho de Valpaços.

Assim nasceu a Casa do Vinho de Valpaços, um museu interativo, com equipamentos multi-touch de última geração que desvendam a história, as características e especificidades da vinha e dos vinhos da região, dando realce também ao património arqueológico e paisagístico.

A Casa do Vinho representa uma infraestruturas municipal de referência no âmbito da valorização, divulgação e comercialização dos produtos oriundos do setor primário, enquanto nota de sucesso da intervenção e dinamização da autarquia local, bem como da promoção da riqueza e diversidade patrimonial, paisagística, natural, gastronómica e cultural da região transmontana e do concelho de Valpaços em particular.

É também no edifício da Casa do Vinho que se encontra, agora, a nova sede da CVRTM – Comissão Vitivinícola Regional de Trás-os-Montes. É a entidade que certifica produtos com denominação de origem Trás-os-Montes e indicação Geográfica Transmontano e controla as condições subjacentes à certificação.

No edifício, encontra-se ainda a Loja Interativa de Turismo de Valpaços que está ligada à rede de espaços de promoção e divulgação turística da Entidade de Turismo Porto e Norte de Portugal (TPNP), um local de passagem obrigatória para a obtenção de informações sobre a região e o concelho de Valpaços e onde é possível obter produtos tradicionais deste concelho de Valpaços. (fonte Casa do Vinho)

Seguimos depois para o Parque Termal de Pedras Salgadas onde passeámos pela frescura do arvoredo, estava um dia muito quente.

O nome de Pedras Salgadas, como o de Vidago, associa-se ao prestígio e à exclusividade. As suas águas são servidas nas mesas mais exigentes e o seu conjunto termal está sempre em constante renovação. O que fascina neste Parque Termal é essa genuína e cuidadosa combinação de três elementos: a natureza que nos rodeia, o requinte na manutenção dos edifícios antigos e as propostas inovadoras e ecológicas das novas instalações.
É natural que em Pedras Salgadas nos sintamos como reis, pois foi pensado para a realeza nos tempos dos últimos monarcas de Portugal. Eles partiram e agora somos nós quem usufruímos esta herança.


A entrada das Pedras Salgadas na história -e inclusive na lenda- dos destinos termais internacionais arranca em 1873, quando as suas águas foram premiadas na Exposição Internacional de Viena. Imediatamente depois formou-se uma sociedade para a exploração comercial da fonte e em 1879 as primeras Termas de Pedras Salgadas abrem ao público. Ao seu redor surgiu uma oferta turística completa, em grande parte direcionada para as classes mais ricas de Portugal e, num curto espaço de tempo, foram construídos três hotéis dentro do recinto.

No século XXI o Parque é renovado e é adaptado aos novos conceitos de luxo, agora ligados a propostas ecológicas. Entre as entidades que deixaram a sua marca destaca o nome de Álvaro Siza Vieira, o arquiteto português mais internacional e que foi o responsável pela renovação do spa termal.

Terminado o passeio, fomos em direção a Chaves para descansar um pouco e jantar.

Depois do jantar, houve uma sessão de bingo com elementos do grupo.

4.º Dia

No penúltimo dia de férias e depois do pequeno-almoço, fomos para Montalegre.

Começamos por visitar o Ecomuseu de Barroso.

O Ecomuseu do Barroso assume-se como elemento âncora da estratégia de desenvolvimento integrado e sustentável do território barrosão. Integra funções de documentação, investigação e interpretação dos valores culturais e naturais da região. A sede funciona como Centro Interpretativo da Região, com uma grande criatividade e capacidade de motivar os visitantes a conhecer os polos temáticos espalhados pelo concelho. Está situado na zona envolvente ao Castelo de Montalegre, sendo parte integrante da sua linha de muralha. Pretende-se que o espaço público ofereça ao visitante a experiência dos sentidos que podem usufruir nesta região: o som dos carros de bois, as imagens que nem sempre conseguimos captar, o cheiro e o sabor dos bons produtos de Barroso, o toque do grão a passar entre os dedos e logo a ser moído em farinha. Nas diversas salas recriam-se sensações através de sons, cheiros, imagens e sabores, desafiando os visitantes a “meterem a mão na massa.” As exposições temporárias abordarão os temas fortes da identidade barrosã, assumindo-se o Ecomuseu como um espaço sempre disponível para artesãos e artistas da região divulgarem as suas obras, servindo de “janela” para os visitantes e “espelho” para os locais.

Após esta visita, dirigimo-nos ao Castelo.


O castelo de Montalegre representa um importante ponto de defesa fronteiriço medieval e assegurava, juntamente com os castelos da Piconha e de Chaves, as defesas dos vales do Cávado e do Tâmega. Em 1273, ano da concessão do primeiro foral a Montalegre por Dom Afonso III, o castelo ainda não existia, mas em 1281, pelo menos uma parte dele já se erguia em Montalegre, segundo uma carta de D. Dinis a D. Isabel. Na carta o rei oferecia doze castelos, entre os quais o de Montalegre. Em 1289-1331, no reinado de D. Afonso IV, o castelo é reedificado. Já no século XIX foi colocado o relógio circular no cubelo maior, passando a ser designado por torre do relógio.

Depois da visita ao Castelo, regressámos a Chaves para almoçar. Neste dia optámos por uma refeição no restaurante "Taberna Benito", localizado perto da Ponte de Trajano, onde tivemos a oportunidade de degustar uma deliciosa Posta Maronesa.


Como tínhamos a tarde livre em Chaves, optámos por visitar o Museu Nadir Afonso.

Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso (MACNA) é um museu de arte contemporânea situado na cidade de Chaves, em Portugal. Foi inaugurado em julho de 2016, encontrando-se instalado num edifício projectado pelo arquitecto Álvaro Siza Vieira.

MACNA, outro pormenor do alçado nascente fotografado a partir do norte.

O MACNA, um museu municipal administrado pela Câmara Municipal de Chaves, exibe em permanência obras do pintor Nadir Afonso e apresenta ainda outras obras de arte contemporânea em regime de exposições temporárias.


Entre outros espaços, cujo acesso poderá ser restrito, o edifício é constituído por um foyer, uma biblioteca, um auditório para cerca de cem pessoas, um bar e quatro salas de exposição.

Depois da visita, caminhámos tranquilamente ao longo das margens do rio Tâmega em direção ao hotel.

Após o jantar, realizou-se uma festa de despedida que proporcionou a todos um bom convívio e a oportunidade de dançar.


5.º Dia

No último dia, após o check-out no hotel, visitamos o Parque Natural de Boticas.

O "Boticas Parque - Natureza e Biodiversidade" situa-se no concelho de Boticas e abrange as freguesias de Vilar, Codessoso e Beça e o acesso faz-se pela Estrada Regional 311. A rápida ligação à autoestrada A24 confere-lhe boas acessibilidades, tanto de Espanha (Galiza) como do Norte de Portugal.

O Parque é atravessado pelo rio Beça, que apresenta uma vasta mata ripícola, entre uma área que, apesar da sua evolução natural, necessitou de uma recuperação, com regeneração do coberto vegetal natural, sobretudo carvalhais e das formações arbustivas/matos. A área encontra-se preservada, garantindo o seu valor natural e paisagístico, com especial cuidado na proteção dos habitats com enorme valor natural (florísticos, faunísticos e fungos).


Tendo como área de intervenção os antigos Viveiros Florestais da Relva, com aproximadamente 60 hectares, a criação deste Parque contemplou a construção de infraestruturas e equipamentos de apoio, no sentido de tornar possível a gestão direta de habitats e espécies, a visitação do espaço, a sensibilização e o envolvimento dos cidadãos, a divulgação, disseminação e comunicação dos resultados obtidos e a promoção, conservação e valorização do património natural, com a consequente manutenção da biodiversidade.

Deste modo, associa biodiversidade e natureza com conhecimento e inovação, apresentando-se, assim, como um importante núcleo ativo na promoção da conservação e preservação do meio ambiente, em estreita articulação com os cidadãos.

As  infraestruturas criadas e as atividades a desenvolver  permitem ao público o contacto com a natureza e com as populações.  O espaço  tem um vasto património natural e construído e as componentes pedagógica e científica, encontram-se reunidas as condições para fazer do Boticas Parque um espaço atrativo e um excelente local para visitar. (fonte: Boticas Parque)

Passeámos por este belo parque durante cerca de uma hora antes de regressarmos a Chaves para o almoço.

Após o almoço, iniciámos a viagem de volta para Lisboa, chegando por volta das 21h00.

Lindíssima esta região do país, o tempo esteve excelente assim como todo o programa e o convívio com o grupo. O hotel também muito bom e muito bem localizado para podermos fazer os nossos passeios à beira do rio Tâmega ou para o centro de Chaves.





Comentários

Mensagens populares deste blogue

Praia da Comporta e Alcácer do Sal

Uma ida à Praia da Comporta e almoço em Alcácer Sal .  Apreciamos muito esta linda cidade pela sua bela paisagem sobre o Rio Sado , quando podemos voltamos. O almoço foi no Restaurante Retiro Sadino , comemos um Arroz de Lingueirão que estava uma delícia. Depois do almoço fizemos um percurso pela zona ribeirinha do rio Sado.

Férias em Manta Rota

  Este ano resolvemos passar uns dias de férias na praia de  Manta Rota , Algarve.   Como estávamos um grupo familiar, alugámos uma moradia perto da praia para a nossa estadia. Além de praia como estavam também de férias as nossas crianças, e os adultos também gostam, fomos passar um dia no Zoo Marine em Albufeira . Uma ida à Praia das Fontainhas , uma praia selvagem quase exclusiva inserida no meio de falésias em Porches, Lagoa . Foi uma aventura que só foi possível pelo grande conhecimento desta região da nossa priminha Inês que reside nesta zona do Algarve. Já no final das nossas férias aproveitamos, para uma pausa de praia, uma ida a Ayamonte e um percurso pelas praias de Isla Canela . Várias praias com grande extensão de areia, de perder a vista. ao longe podemos ver Vila Real de Santo António.  

Teatro "Fim de Semana com Sogros"

  No TIO - Teatro Independente de Oeiras assistimos à divertida comédia "Fim de Semana com Sogros". Sinopse: O casamento ia de vento em popa… ou não, até ao momento em que, sabe-se lá porquê… ou não, uma rajada de vento provocada pelo anticiclone dos Açores virou a vida de João Avilez de Melo e Murtosa de pernas para o ar. Isabelinha, a Belita do Johnny, saiu de casa levando o único filho que ainda aturava os pais.  A mãe de João chega da Alemanha para consolar o filho… ou não. O sogro aparece de surpresa… ou não. A empregada doméstica “joga em todas as frentes” … ou não. Se o ódio é a outra face do amor, então o amor é a outra face do ódio e, já dizia o outro, se uma porta se fecha, logo duas ou três se abrem… ou não. Chama-se a isto oportunidades. Elenco:   João Avilez de Melo e Murtosa: Carlos d’ Almeida Ribeiro Áurea Avilez de Melo (a mãe de João): Maria Helena Falé Tamára Sophia Alagoas Braga (empregada doméstica): Bárbara Meirelles Tito Antonino Vale César (o...