Fizemos uma viagem de 4 dias para explorar a Irlanda, um país que desejávamos visitar devido à sua riqueza histórica e paisagística.
1.º DIA
Partimos de Lisboa às 7h20 num voo da TAP com destino a Dublin. Aterrámos cerca das 10h00.
Depois de deixar o aeroporto de Dublin, apanhámos um autocarro em direção ao centro da cidade.
Ao chegarmos ao centro, dirigimo-nos ao hotel Holiday Inn Express para efetuar o check-in e iniciar-mos o nosso programa de visitas a esta cidade.
As primeiras impressões de Dublin foram extremamente positivas. As pessoas mostram-se amigáveis e hospitaleiras.
Começámos as nossas visitas pela cidade. É importante mencionar que o hotel está situado na O'Connell Street, a avenida principal no centro de Dublin, o que facilita o acesso a pé ou de transporte.
Ao deixarmos o hotel, começamos a descer a rua O'Connell.
(O'Connell Street (em irlandês: Sráid Uí Chonaill) é uma rua no centro de Dublin, Irlanda, que corre para o norte do rio Liffey. Ela conecta a ponte O'Connell ao sul com a Parnell Street ao norte e é dividida em duas seções cortadas pela Henry Street. Durante o século 17, era uma rua estreita conhecida como Drogheda Street, em homenagem a Henry Moore, 1º Conde de Drogheda. Foi ampliada no final do século 18 pela Wide Streets Commission e renomeada Sackville Street (Sráid Saicfil) em homenagem a Lionel Sackville, 1º Duque de Dorset. Em 1924, foi renomeado em homenagem ao líder nacionalista Daniel O'Connell, cuja estátua de John Henry Foley fica na extremidade inferior da rua de frente para a Ponte O'Connell.
A rua desempenhou um papel importante na história irlandesa e apresenta vários monumentos importantes, incluindo estátuas de O'Connell e do líder sindical James Larkin, bem como o Spire de Dublin. Serviu de pano de fundo para uma das reuniões de bloqueio de Dublin em 1913, a Revolta da Páscoa de 1916, a Guerra Civil Irlandesa de 1922, a destruição do Pilar de Nelson em 1966 e os motins de Dublin em 2006. No final do século 20, um plano abrangente foi iniciado para restaurar a rua ao seu caráter original do século 19.) Fonte: Wikipédia
Como estava perto da hora do almoço, decidimos comer no Burger King da O'Connell Street. Após o almoço, começamos a caminhar em direção à Ha'penny Bridge.
A Ponte Ha'penny (Irlandês: Droichead na Leathphingine, ou Droichead na Life), conhecida mais tarde por um tempo como a Ponte Penny Ha'penny, e oficialmente a Ponte Liffey, é uma ponte pedonal construída em maio de 1816 sobre o Rio Liffey em Dublin, Irlanda. Feita de ferro fundido, a ponte foi fundida em Shropshire, Inglaterra. Fonte: Wikipédia
Após atravessar esta ponte, dirigimo-nos à Christ Church Cathedral.
Desça um pouco mais fundo para encontrar a cripta, a estrutura de trabalho mais antiga da cidade, ou suba mais alto no nosso campanário e descubra os sinos mundialmente famosos.
Tesouros escondidos estão à espera de serem descobertos em cada esquina: o local de descanso final de Strongbow, o coração de St. Laurence O'Toole, uma cópia rara da Magna Carta e nosso famoso gato e rato mumificados. Fonte: Christ Church Cathedral
Um colapso parcial no século 16 deixou-o em má forma e o edifício foi extensivamente renovado e reconstruído no final do século 19, dando-lhe a forma que tem hoje, incluindo a torre, contrafortes voadores e distinta passarela coberta. Fonte: Wikipédia
Terminada esta visita dirigimo-nos à St. Patrick´s Cathedral.
O Castelo de
Dublin, localizado na Dame Street em Dublin, República da Irlanda, é um
significativo complexo governamental irlandês e antiga fortaleza do governo
britânico na Irlanda até 1922. A maior parte do complexo foi construída no
século XVIII, embora um castelo tenha existido no local desde a época do Rei
João, o primeiro Senhor da Irlanda. O castelo foi a sede do governo britânico
na Irlanda durante o Senhorio da Irlanda (1171–1541), o Reino da Irlanda
(1541–1800) e o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda (1800–1922). Com a
formação do Estado Livre Irlandês em 1922, o complexo foi formalmente
transferido para o governo provisório recém-estabelecido liderado por Michael
Collins.
Os Aposentos de Aparato, situados na ala sul dos edifícios do pátio superior, abrigam as salas que eram utilizadas pelo lorde-tenente para sua acomodação pessoal e eventos públicos durante a "Estação do Castelo". Atualmente, esses espaços opulentamente decorados são empregados pelo governo irlandês em ocasiões oficiais, que incluem lançamentos políticos, recepções de visitas de Estado e a posse dos presidentes do país, que ocorre a cada sete anos. Os principais Aposentos de Aparato incluem: Galeria de São Patrício (St Patrick's Hall), Sala do Trono, Sala de Estar de Aparato, Sala de Jantar de Aparato, Quartos de Aparato e Corredor de Aparato.
Após sairmos do Castelo, fomos em direção à cripta da Capela Real, mas como estava em obras, não foi possível visitá-la.
Prosseguimos então para a área
traseira do castelo para visitar os jardins.
Origens: O jardim está situado no local do original Dubh Linn ou "piscina preta". Esta piscina foi onde os vikings abrigaram seus navios e estabeleceram uma base comercial. Foi esta piscina que deu nome à cidade de Dublin.
O jardim
apresenta um relvado com padrões que representam serpentes marinhas cortadas na
relva. Além dessa área central, há quatro jardins menores, um em cada canto do
local. Estes jardins mais pequenos contêm esculturas especialmente encomendadas
e foram designados como jardins memoriais. Por exemplo:
Um jardim presta homenagem à jornalista de
investigação Veronica Guerin. Outro celebra os Jogos Olímpicos Especiais de
2003 na Irlanda, com placas que registram os nomes dos 30.000 voluntários. O
terceiro e maior, o Garda Memorial Garden, foi redesenhado e finalizado em
2009, em tributo aos membros da Gardaí (polícia irlandesa) que faleceram em
serviço.
Após a visita atravessámos a Lord Edward Street para contemplar o edifício da Câmara Municipal. Prosseguimos então para a Essex Street, onde se localiza o renomado Temple Bar.
Temple Bar é uma região situada na margem sul do Rio Liffey, no coração de Dublin. Delimitada ao norte pelo Liffey, ao sul pela Dame Street, a leste pela Westmoreland Street e a oeste pela Fishamble Street, é conhecida como o "quarteirão cultural" de Dublin. Como epicentro da vida noturna da cidade, Temple Bar é um famoso destino turístico.
A região
abriga uma diversidade de instituições culturais, incluindo o Photo Museum
Ireland, que engloba o Dublin Institute of Photography, o National Photographic
Archive e a Photography Gallery. Outros locais notáveis são o Ark Children's
Cultural Centre, o Irish Film Institute com o Irish Film Archive, a Button
Factory, um espaço de música e clube, o Arthouse Multimedia Centre, a Temple
Bar Gallery and Studios, o Project Arts Centre, a Gaiety School of Acting, o
IBAT College Dublin e o New Theatre, além da Irish Stock Exchange.
À noite, a área é um centro de vida noturna, com várias discotecas, restaurantes e bares voltados para os turistas. Os pubs na área incluem The Temple Bar pub, The Porterhouse, The Oliver St. John Gogarty, The Turk's Head, The Quays Bar, The Foggy Dew, The Auld Dubliner, Bad Bobs e Busker's Bar
Algumas das curiosidades deste bar:
1840 - Licença Temple Bar Pub emitida
2005
- Começou a amadurecer a gama Temple Bar Whiskey nas caves
2011 - Recorde mundial do Guinness para a maratona mais longa tocando guitarra, estabelecido por David Browne no Temple Bar: 114 horas 6 minutos e 30 segundos
Visitámos também a loja do Temple Bar Pub, onde adquirimos t-shirts, um casaco e um cachecol.
Seguimos
depois para George's Street Arcade.
Almoçamos neste local antes de prosseguirmos com as visitas da tarde. No caminho para o Trinity
College, descobrimos um lugar chamado "Lisboa", onde se pode saborear
uma bica e um delicioso pastel de nata.
Após essa pausa, continuamos em direção ao Trinity College, mas não sem antes pararmos na loja do Museu de Whisky Jameson. Não fizemos a visita porque não apreciamos whisky, mas foi interessante dar uma olhada.
Com a intenção de visitar a Biblioteca do Trinity College, partimos da loja da Jameson em direção ao local para adquirir os ingressos. Infelizmente, isso não foi possível porque as visitas estavam esgotadas. Desapontados, a única opção que nos restou foi fazer uma breve visita aos jardins.
O Trinity
College em Dublin, oficialmente denominado The Provost, Fellows and Scholars of
the College of the Holy and Undivided Trinity of Queen Elizabeth near Dublin, é
uma prestigiada universidade fundada em 1592 pela Rainha Elizabeth I da
Inglaterra. Localizada onde antes havia um mosteiro agostiniano, é a única
faculdade constituinte da Universidade de Dublin e a mais antiga da Irlanda,
sendo a instituição educacional de maior renome no país.
O Trinity
College encontra-se em College Green, uma praça emblemática da capital
irlandesa, defronte à antiga sede do parlamento. Com uma área de 190.000 metros
quadrados, o campus é um ponto de atração turística devido aos seus edifícios
fascinantes, que vão dos históricos aos contemporâneos, circundados por vastos
espaços verdes e dois campos desportivos.
Muitas
personalidades irlandesas foram estudantes do Trinity College, incluindo Edmund
Burke e Samuel Beckett.
Terminada esta visita e de regresso ao hotel
passámos pela estátua de Molly Malone.
A estátua de Molly Malone encontra-se no
coração de Dublin, na Grafton Street. Ela representa uma jovem vendedora de
peixe, protagonista de uma conhecida canção tradicional irlandesa. Esta
escultura de bronze transformou-se num ícone da cidade e é um dos pontos mais
fotografados por turistas.
Molly Malone é uma figura lendária
imortalizada na canção "Cockles and Mussels". A letra narra a
história trágica de Molly, uma jovem vendedora de mariscos que faleceu
prematuramente. Apesar de ser uma criação fictícia, a estátua de Molly Malone
personificou a personagem e tornou-se um ícone emblemático da cidade.
Continuámos o nosso caminho de volta, passando pelo Hard Rock Café na Fleet Street. Lá, adquirimos um copo de shot para a nossa coleção. Depois, prosseguimos para a O'Connell Street, onde visitamos a estação de correios.
Os Correios Gerais são a antiga sede da An Post, a agência de correios da Irlanda. Ainda hoje, mantém a sua sede social e a principal estação de correios em Dublin, a capital do país, localizada no coração da O'Connell Street, a principal artéria da cidade. Este edifício é um dos mais emblemáticos da Irlanda, não só pela sua arquitetura, mas também por ter sido o quartel-general dos líderes da Revolta da Páscoa, que lutaram contra o domínio britânico na Irlanda. Representa o último grande projeto público de arquitetura georgiana construído na capital irlandesa.
Após esta curta visita, dirigimo-nos ao hotel para descansar, já que o dia seguinte seria bastante atarefado e exigiria que nos levantássemos bem cedo.
Continuamos com a mesma sorte no tempo, mantendo as características do dia anterior, principalmente sem chuva.
3.º DIA
Iniciámos o dia bem cedo, tendo planeado e adquirido com antecedência uma excursão até ao Condado de Clare para visitar as Falésias de Moher.
A nossa viagem começou às 7h00 e tivemos uma paragem numa estação de serviço com o nome do Presidente Obama.
Desde 2014, uma das principais autoestradas da Irlanda possui uma peculiar estação de serviço em homenagem ao ex-presidente dos EUA, Barack Obama.
A razão para a sua existência é que Obama visitou Moneygall, uma aldeia vizinha, em 2011, após descobrir que o seu trisavô era de lá. No entanto, isso não torna o Barack Obama Plaza menos peculiar.
Sou irlandês e já visitei muitas vezes. Tal como outros irlandeses com quem conversei, tenho uma relação ambivalente com o local: é realmente um ponto de descanso muito agradável numa estrada monótona, com uma loja bem fornecida, locais aprazíveis para comer, funcionários amigáveis e assentos confortáveis.
Mas há algo profundamente constrangedor nessa situação, e eu sinceramente espero que os turistas, especialmente os americanos, não considerem isso muito sério - e não acreditem que nós também o façamos.
A marca, as obras de arte e as estátuas, juntamente com o museu que exibe itens como emblemas de Obama, um copo de Guinness que Obama pode ter bebido e histórias de outros presidentes americanos com herança irlandesa, criam uma experiência de visita verdadeiramente singular.
Após esta curta pausa, prosseguimos então para as Falésias de Moher.
Chegados aqui, tivemos aproximadamente duas horas para explorar e ainda houve tempo para comer alguma coisa.
As Falésias de Moher localizam-se na paróquia de Liscannor, no ponto sudoeste da área de Burren, perto de Doolin, localizado no Condado de Clare, Irlanda. O nome deriva de um antigo forte chamado "Mothar", destruído durante as guerras contra Napoleão para a construção de um farol.
As falésias estendem-se 8 km ao longo do Oceano Atlântico e atingem a sua altura máxima de 214 metros ao norte da Torre de O'Brien. A vista das falésias atrai perto de um milhão de visitantes por ano. Num dia limpo, são visíveis as ilhas de Aran na Baía de Galway, tal como os vales e colinas de Connemara.
A Torre de O'Brien é uma torre redonda de pedra que fica aproximadamente no ponto médio das falésias. Foi construída cerca de 1835 por sir Cornelius O'Brien, descendente do rei irlandês Brian Boru, para servir como ponto de observação para turistas vitorianos ou, segundo a lenda, para impressionar visitantes do sexo feminino. Do topo da vigia, é possível ver as ilhas de Aran e a Baía de Galway, as montanhas Maum Turk, os Doze Pins a norte em Connemara, e Loop Head a sul.
As Falésias são um ponto importante de nidificação de aves marinhas na Irlanda e estão incluídas numa Área Especial de Proteção (Special Protection Area) ambiental.
A primeira parte da nossa visita foi uma caminhada de aproximadamente 2 quilómetros ao longo da falésia.
O tempo estava bastante frio e havia um ligeiro nevoeiro sobre o mar. A paisagem era deslumbrante, seria ainda melhor se o tempo estivesse mais claro.
Após este passeio, dirigimo-nos ao restaurante da Falésia. Optámos por uma refeição rápida devido à limitação de tempo.
Após o almoço, assistimos a um filme em 4D filmado através da perspectiva de uma ave, muito interessante este filme.
Voltámos para o autocarro para seguirmos para Galway.
Ao chegarmos a Galway, fomos recebidos com um dia típico da Irlanda: chuva e frio marcaram o nosso passeio pela cidade, tivemos sorte até aqui mas também experimentámos o nosso batismo de clima.
Situada próxima a um antigo assentamento, Galway se desenvolveu ao redor de uma fortaleza erguida pelo rei de Connacht em 1124. Em 1484, uma carta municipal concedeu aos cidadãos da então cidade murada o direito de formar um conselho e eleger um prefeito. Dominada principalmente por um conjunto de famílias mercantis, conhecidas como as Tribos de Galway, a cidade expandiu-se e prosperou como um porto comercial. Após um período de declínio, Galway ressurgiu no século 21 como um destino turístico famoso por seus festivais e eventos, destacando-se o Festival Internacional de Artes de Galway.
Em 2018, Galway recebeu o título de Região Europeia da Gastronomia. A cidade também foi designada Capital Europeia da Cultura em 2020, ao lado de Rijeka, na Croácia.
Mesmo com o tempo invernoso permitiu-nos passear rapidamente e explorar um pouco da cidade. Visitámos uma igreja e ainda tivemos tempo para parar num Pub e saborear o tradicional Irish Coffee.
Fizemos um belo passeio e, embora tenhamos visto apenas uma pequena parte da Irlanda, o que vimos torna definitivamente a visita a este país algo que vale a pena ver, um país muito agradável para se visitar.
4.º Dia
Últimas horas em Dublin antes do nosso regresso.
Após fazer-mos o check-out no hotel, e de pedir para nos guardarem as malas, continuámos a explorar mais alguns dos encantadores locais desta cidade, o nosso voo era às 18h 30m.
Iniciámos o passeio pelo Merrion Square Park, onde se encontra o Monumento a Óscar Wilde.
Merrion Square é uma praça georgiana com jardins localizada no lado sul do centro de Dublin.
A praça foi fundada em 1762, seguindo um plano de John Smyth e Jonathan Barker para a propriedade do Visconde FitzWilliam. Posteriormente, Samuel Sproule desenvolveu o lado leste por volta de 1780, e os jardins foram estabelecidos após um concurso ganho por Benjamin Simpson em 1792, com base em desenhos de John James Barralet. A construção das casas ao redor foi em grande parte finalizada no início do século XIX.
O desenho mais antigo do parque revela um duplo alinhamento de árvores ao longo do seu perímetro, que posteriormente foi delimitado por grades no início do século XIX. Adotou-se uma abordagem ao estilo Jardin Anglaise para a disposição do parque, caracterizada por áreas de relva delineadas, agrupamentos informais de árvores, caminhos sinuosos rebaixados e plantações perimetrais.
Até 1974, o parque era acessível apenas a residentes com uma chave privada. Atualmente sob a gestão do Conselho Municipal de Dublin, o parque alberga uma estátua de Oscar Wilde, que viveu no número 1 da Merrion Square de 1855 a 1876, além de várias outras esculturas e uma coleção de antigos postes de iluminação de Dublin. O escultor írlando-americano Jerome Connor, famoso pela sua obra "Nuns of the Battlefield" em Washington D.C., criou a obra de arte pública "Éire".O parque inclui uma escultura de uma cadeira do Coringa como homenagem ao astro de Padre Ted, Dermot Morgan.
O parque na praça era conhecido como "Archbishop Ryan Park", em tributo a Dermot Ryan, o arcebispo católico que doou o terreno à cidade. Em 2009, Dermot Ryan foi alvo de críticas no Relatório Murphy; em janeiro de 2010, o Conselho Municipal de Dublin buscou a opinião pública sobre a renomeação do parque. Em setembro de 2010, o Conselho votou pela mudança do nome para Merrion Square Park.
O Memorial a Oscar Wilde é um conjunto de três estátuas localizadas na Merrion Square, em Dublin, que celebram o poeta e dramaturgo irlandês Oscar Wilde. As estátuas foram inauguradas em 1997 e são obras do artista Danny Osborne.
O escultor inglês Danny Osborne foi contratado pelo Guinness Ireland Group para criar uma estátua comemorativa de Oscar Wilde, que foi inaugurada em 1997, pelo neto de Wilde, Merlin Holland.
Como o mármore por si só era considerado inadequado, a estátua foi formada a partir de pedras de cores diferentes de três continentes. O tronco é de jade de nefrite verde da Colúmbia Britânica, Canadá, e tulite rosa da Noruega. As pernas são de granito norueguês Blue Pearl com os sapatos sendo charnockite indiano preto e finalizado com pontas de cadarço de bronze.
A estátua ostenta uma gravata do Trinity College em porcelana vidrada, além de três anéis: a aliança de casamento de Wilde e dois escaravelhos, representando boa e má sorte.
Após o passeio por este magnífico jardim, prosseguimos para o St. Stephen's Green.
O St Stephen's Green é uma praça que conta com um jardim e um parque público situado no coração de Dublin. O desenho atual do parque foi concebido por William Sheppard. A sua reabertura oficial ao público ocorreu na terça-feira, dia 27 de julho de 1880, pelas mãos de Lord Ardilaun.
A praça fica junto à Grafton Street, uma das principais vias comerciais de Dublin, e a um centro comercial que leva seu nome. Nas ruas ao redor, encontram-se os escritórios de diversos órgãos públicos e uma parada do elétrico Luas de Dublin. Frequentemente referido de forma informal como Stephen's Green, com seus 22 acres (8,9 ha), é o maior parque entre as principais praças de jardim georgianas da cidade. Outras praças notáveis incluem Merrion e Fitzwilliam, que estão nas imediações.
O parque St Stephen's Green é retangular e está cercado por ruas que outrora foram grandes vias de trânsito no centro de Dublin. No entanto, as alterações na gestão do tráfego feitas em 2004 durante a construção do Luas diminuíram significativamente o fluxo de veículos. As quatro ruas que delimitam o parque são denominadas, respectivamente, St Stephen's Green North, St Stephen's Green South, St Stephen's Green East e St Stephen's Green West.
Depois dirigimo-nos ao centro comercial homónimo situado numa das ruas adjacentes.
À medida que a hora do almoço se aproximava, dirigimo-nos a Dubliana, próximo do pub mais antigo de Dublin, onde planeámos almoçar.
Chegámos então ao The Brazen Head.
O Brazen Head encontra-se na Bridge Street, área que deu origem ao assentamento inicial que viria a ser conhecido como Dublin.
O nome irlandês para Dublin é Baile Atha Cliath – (pronuncia-se: Ball-ya-Awha-Clia) que significa "A Cidade do Ford dos Reed Hurdles".
Ao lado do pub, encontra-se a Ponte Pai Mateus que atravessa o rio Liffey. Foi neste local que existiu a travessia original do rio, onde um tapete de junco era colocado no leito do rio, permitindo que os viajantes o atravessassem em segurança durante a maré baixa.
O Brazen Head é reconhecido como o pub mais antigo da Irlanda. De fato, existe uma estalagem no local desde 1198. O prédio atual data de 1754, construído originalmente como uma estalagem para treinadores. Contudo, documentos mencionam o The Brazen Head já em 1653.
Um anúncio de 1750 afirma: "Christopher Quinn, do The Brazen Head na Bridge Street, providenciou para a referida casa acomodações asseadas e adegas espaçosas para o respectivo negócio".
Depois de nos sentarmos, como era cedo ainda havia mesas disponíveis, pedimos Fish and Chips, um prato típico deste país, acompanhado de uma boa cerveja e uma deliciosa sobremesa.
Após o almoço, voltámos à O'Connell Street para adquirir os bilhetes do autocarro que nos levaria ao aeroporto.
O nosso voo para Lisboa teve um atraso de aproximadamente 30 minutos.
Chegámos a Lisboa por volta das 23h, marcámos um Uber para regressar a casa.
E assim concluímos mais uma maravilhosa viagem por um país que não conhecíamos, mas que há muito tempo desejávamos conhecer.



































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