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Magusto na Quinta de Santa Iria

Organizado pelo Cofre de Previdência dos Funcionários e Agentes do Estado, fizemos o programa Magusto na Quinta de Santa Iria  em, Teixoso, Covilhã. A este convívio foi também a nossa amiga Teresa.


1º dia

Planeámos a viagem passando por Castelo Branco para aproveitar algumas visitas com interesse. Começámos por visitar o Museu Cargaleiro.

Castelo Branco - Museu Cargaleiro


O Museu é constituído por dois edifícios contíguos - o edifício histórico designado por "Solar dos Cavaleiros", um palacete construído no século XVIII e um edifício contemporâneo do século XXI. A sua localização é privilegiada uma vez que se encontra no coração da zona história de Castelo Branco, nas imediações da Praça Luís de Camões, também designada por "Praça Velha". Através da sua Colecção, de exposições temporárias, programas educativos e da Biblioteca, o Museu promove a fruição e a compreensão da arte e da cultura contemporâneas. A apresentação a públicos diversificados da obra dos mais conceituados artistas dos nossos dias, o reforço dos laços com a comunidade local, são atividades inerentes à missão do Museu.
O Museu Cargaleiro abriu ao público no dia 9 de setembro de 2005 ocupando o edifício histórico "Solar dos Cavaleiros" com a exposição "Cargaleiro - 60 anos a celebrar a cor" (fonte: Museu Cargaleiro)

Castelo Branco - Museu Cargaleiro

Uma das obras mais relevantes de Cargaleiro é a chamada Porta da Vizinha.

A porta, pertencente a uma das casas devolutas existentes na zona envolvente ao Museu Cargaleiro, foi reaproveitada pelo artista como obra de arte, dando destaque ao território, fazendo referência ao nome das 25 freguesias do conselho de Castelo Branco. No registo fotográfico, o Mestre Cargaleiro encontra-se no seu atelier, no Monte da Caparica, a terminar a pintura da porta, em 2009. (fonte: Fundação Cargaleiro)




Como o Centro Interpretação do Bordado de Castelo Branco estava mesmo ao lado também o visitámos. 

Castelo Branco - Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco

O Centro de Interpretação visa contribuir para a revalorização, recuperação, inovação e relançamento do Bordado de Castelo Branco, o ex-libris da cidade e do Concelho, forma de expressão artística ímpar.

A criação do Centro de Interpretação resultou da recuperação de um edifício iconográfico de Castelo Branco, Domus Municipalis, antiga Casa da Vila, antiga Cadeia e, mais recentemente, Biblioteca Municipal, situado na Praça de Camões, ou Praça Velha, que delimita a Zona Histórica, de traça medieval, e a cidade nova.

De beleza reconhecida e exemplo de originalidade no âmbito nacional, o Bordado de Castelo Branco apresenta duas características dominantes: a origem artística e o significado económico. A primeira manifesta a existência de uma arte própria, com estilo peculiar, a segunda evidencia a concentração desta indústria de bordado na zona do Distrito de Castelo Branco.

O Centro de Interpretação, para além de espaço museológico e loja, acolhe também a Oficina-Escola de Bordado de Castelo Branco, que reúne algumas das mais aptas bordadoras, artífices das peças de genuíno Bordado de Castelo Branco, atualmente na fase final do processo de Certificação.

O Centro de Interpretação oferece ao visitante um espaço que reúne antigos artefactos e os mais recentes suportes digitais/tecnológicos, num percurso que leva o visitante pelas origens do Bordado de Castelo Branco, desde a sementeira do linho à tecelagem, passando pela criação do bicho da seda e extração da matéria prima, evolução do Bordado e da técnica (pontos), bem como o enquadramento histórico e a simbologia. (fonte: Câmara Municipal de Castelo Branco)

Castelo Branco - Centro Interpretativo do Bordado de Castelo Branco

Como estava na hora do almoço fomos ao Restaurante Retiro do Caçador, onde se comeu bem e a comida de muito boa qualidade.

Estando perto visitámos, a Sé Catedral.

Castelo Branco - Sé Catedral

O templo remonta à Idade Média. As principais campanhas de intervenção arquitectónica ocorreram em 1682, visível nos dois níveis inferiores da fachada, de cariz barroco, e em 1691, com a introdução de pinturas da autoria de Bento Coelho em oito capelas. Em 1771, com a passagem de Castelo Branco a Diocese, a igreja eleva-se a catedral e recebe nesta altura obras de beneficiação. Em 1785 é reconstruída a capela-mor e em 1791 introduzidas pinturas de Pedro Alexandrino no retábulo (de 1785) e na Capela do Santíssimo. Outras intervenções de beneficiação foram executadas nos séculos XIX e XX. (fonte: Wikipédia)

Castelo Branco - Sé Catedral

Pretendíamos ver o Museu de Francisco Tavares Proença Júnior instalado no antigo Paço Episcopal mas como só abria um pouco mais tarde fomos ver o seu jardim, o Jardim do Paço Episcopal.


Jardim do Paço, ou Jardim do Paço Episcopal, situa-se em Castelo Branco junto do antigo palácio episcopal.

Criado no século XVIII pelo bispo João de Mendonça, está organizado num padrão formal, mas na sua profusão de estátuas. De estilo barroco e frequentemente bizarros, os santos e apóstolos alinham-se nas sebes, os leões de pedra reflectem-se nos lagos e os monarcas guardam as balaustradas. Os odiados reis dos 60 anos de domínio espanhol, são em tamanho reduzido.

O Paço Episcopal chegou a servir de residência permanente aos Bispos da Guarda e, de 1771 a 1831, aos da Diocese de Castelo Branco, diocese que a seguir foi junta à de Portalegre, formando a Diocese de Portalegre-Castelo Branco.

O Jardim do Paço Episcopal, em conjunto com o próprio Paço Episcopal e o Passadiço encontram-se classificados como Monumento Nacional desde 2018. (fonte: Wikipédia)

Castelo Branco - Jardim do Paço

Seguindo depois para o Museu Francisco Tavares Proença Júnior.


Castelo Branco - Museu Francisco Tavares Proença Junior

O Museu Francisco Tavares Proença Júnior foi fundado em 1910 por Francisco Tavares Proença Júnior (1883-1916), personalidade de múltiplos interesses no mundo da ciência e das artes que se notabilizou especialmente como arqueólogo. O Museu foi inicialmente instalado no Convento dos Capuchos de Castelo Branco e após uma existência atribulada foi transferido, em 1971, para o edifício do antigo Paço Episcopal adaptado para o efeito pela DGEMN. Na década de noventa beneficiou de avultadas obras de requalificação e adaptação museográfica.

Do acervo original constituído pelo fundador destacam-se conjuntos importantes de Epigrafia romana, megalitos da Idade do Bronze (os conhecidos Menires de São Martinho), ourivesaria da Idade do Ferro e materiais do paleolítico e neolítico.

Nas coleções de arte, destacam-se as peças herdadas do acervo do antigo Paço Episcopal de Castelo Branco que inclui pintura, tapeçaria e escultura dos séculos XVI ao XIX.

As Artes Decorativas, nomeadamente os tecidos bordados têm a sua máxima expressão nas Colchas de bordado de Castelo Branco, ex-Libris da cidade. (fonte: DGPC)

Castelo Branco - Museu Francisco Tavares Proença Junior

Depois destas visitas em Castelo Branco seguimos para a Quinta de Santa Iria, onde ficámos alojados estes dias e onde foi o programa do Magusto na Quinta.
Depois do fazermos o check-in, fomos até à Covilhã, visitar família, regressando depois para o jantar na Quinta.
O jantar foi de petiscos, broa de milho, tábua de queijos e enchidos, salgados, caldo verde com rodelas de chouriço,  e sobremesas, é também uma agradável tradição nestes dias. Todas as refeições e pequenos almoços fazem parte do programa, alguns pratos foram confeccionados com produtos desta Quinta onde fazem criação de animais e cultivam várias espécies entre elas vinhas e oliveiras com produção de vinho e azeite.


2º dia

Não fazendo parte do programa da Quinta, decidimos fazer o nosso programa, neste 2º dia depois do pequeno almoço, fomos até Peraboa para uma visita guiada ao Museu do Queijo.

Localizado na freguesia de Peraboa este museu deseja homenagear todos os homens e mulheres que se dedicaram à pastorícia e, sobretudo, ao queijo.

Peraboa - Museu do Queijo

O Museu do Queijo permite conhecer o processo de fabrico do queijo Serra da Estrela, iguaria apreciada e reconhecida internacionalmente, tanto a nível turístico como gastronómico.

Numa área bruta de 634 metros quadrados, localizada na Freguesia de Peraboa, o Museu do Queijo tem dois trajectos paralelos – um museológico e um gastronómico – o que permite diferentes experiências aos visitantes. É uma verdadeira viagem sensorial tanto à volta do Queijo da Serra da Estrela, como pelas planícies da Cova da Beira, noutros tempos conhecida como Vale dos Judeus.

Podemos conhecer também as características do queijo de ovelha Kosher, produzido em Peraboa segundo os preceitos da religião judaica.

Este Museu é único em Portugal e dá a conhecer, numa primeira fase, a fauna e a flora no contexto da Serra da Estrela.

É o local ideal para degustar o excelente queijo que se produz na região. (fonte: Município da Covilhã)

Peraboa - Museu do Queijo

No final da visita houve degustação de queijo, como quem provou gostou comprámos alguns e também peças feitas, uma manta e um casaco, em pura lã de ovelha.

Depois desta visita regressámos à Quinta para almoçar.

Teixoso - Quinta de Santa Iria

Era dia de S. Martinho e neste dia é tradição fazer-se o Magusto à tardinha, entretanto estava previsto um Torneio de Matraquilhos e nós não íamos participar, como tínhamos tempo livre fomos até Caria e depois Belmonte

Caria e Belmonte

Em Belmonte visitámos a Igreja de Santiago.

Belmonte - Igreja de Santiago

Monumento de traço romântico, foi sofrendo modificações ao longo dos tempos, apresentando alguns elementos góticos e maneiristas. Foi talvez construída em 1240, por intermédio da D. Maria Odil Cabral, por disposição de D. Gil Cabral. No interior do monumento, pode observar-se uma Pietá, em granito e policromática e pinturas murais, pelo menos de duas épocas, encontrando-se vestígios de um tríptico construído por figuras que representam Nossa Senhora, São Tiago (orago) e S. Pedro.

Adossado à Igreja está o Panteão dos Cabrais, ainda em construção em 1483. A renovação deste deve-se a Francisco Cabral, primeiro Alcaide de Belmonte após a Restauração, como a ele se devem alguns dos túmulos renascentistas ali existentes (1630). Situada num dos caminhos portugueses de peregrinação a Compostela, a Igreja de Santiago seria um local, onde os Peregrinos encontravam um conforto espiritual no decurso da sua jornada. (fonte: Município de Belmonte)

Regressámos então à Quinta para o esperado Magusto.

Comeram-se as Castanhas Assadas na Caruma, uma tradição desta região, são assadas no chão cobertas de caruma, acendem a caruma é assim que assam, estavam uma maravilha, é claro que não podia faltar, para acompanhar, a tradicional jeropiga feita na Quinta, e como é natural uma delícia caseira.

Quinta de Santa Iria - Magusto

Depois deste petisco, veio o jantar de Cabrito Assado no Forno, criado na quinta, bom vinho da Quinta e boas sobremesas. A seguir a este delicioso repasto houve música para dançar ao ritmo de um DJ. 




3ºdia

Depois do pequeno almoço, ainda na Quinta, fizemos a viagem de regresso. Almoçámos em Almeirim e chegámos a meio da tarde a casa, muito satisfeitos com este programa e da boa comida na Quinta.

 

 


 

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