Organizado pelo Cofre de Previdência dos Funcionários e Agentes do Estado, fizemos o programa Magusto na Quinta de Santa Iria em, Teixoso, Covilhã. A este convívio foi também a nossa amiga Teresa.
1º dia
A criação do Centro de
Interpretação resultou da recuperação de um edifício iconográfico de
Castelo Branco, Domus Municipalis, antiga Casa da Vila, antiga Cadeia e, mais
recentemente, Biblioteca Municipal, situado na Praça de Camões, ou Praça
Velha, que delimita a Zona Histórica, de traça medieval, e a cidade
nova.
De beleza reconhecida e
exemplo de originalidade no âmbito nacional, o Bordado de Castelo Branco
apresenta duas características dominantes: a origem artística e o significado
económico. A primeira manifesta a existência de uma arte própria, com
estilo peculiar, a segunda evidencia a concentração desta indústria
de bordado na zona do Distrito de Castelo Branco.
O Centro de
Interpretação, para além de espaço museológico e loja, acolhe
também a Oficina-Escola de Bordado de Castelo Branco, que reúne algumas
das mais aptas bordadoras, artífices das peças de genuíno Bordado de Castelo
Branco, atualmente na fase final do processo de Certificação.
O Centro de Interpretação
oferece ao visitante um espaço que reúne antigos artefactos e os mais recentes
suportes digitais/tecnológicos, num percurso que leva o visitante pelas
origens do Bordado de Castelo Branco, desde a sementeira do linho à tecelagem,
passando pela criação do bicho da seda e extração da matéria prima, evolução do Bordado e da técnica (pontos), bem como o
enquadramento histórico e a simbologia. (fonte: Câmara Municipal de Castelo Branco)
| Castelo Branco - Centro Interpretativo do Bordado de Castelo Branco |
Como estava na hora do almoço fomos ao Restaurante Retiro do Caçador, onde se comeu bem e a comida de muito boa qualidade.
Estando perto visitámos, a Sé Catedral.
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| Castelo Branco - Sé Catedral |
O templo
remonta à Idade Média. As principais
campanhas de intervenção arquitectónica ocorreram em 1682, visível
nos dois níveis inferiores da fachada, de cariz barroco, e em 1691, com a introdução de pinturas da autoria de Bento
Coelho em oito capelas. Em 1771, com a passagem de Castelo Branco a Diocese, a
igreja eleva-se a catedral e recebe nesta altura obras de beneficiação. Em 1785 é
reconstruída a capela-mor e em 1791 introduzidas pinturas de Pedro Alexandrino no retábulo (de
1785) e na Capela do Santíssimo. Outras intervenções de beneficiação foram
executadas nos séculos XIX e XX. (fonte: Wikipédia)
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| Castelo Branco - Sé Catedral |
Pretendíamos ver o Museu de Francisco Tavares Proença Júnior instalado no antigo Paço Episcopal mas como só abria um pouco mais tarde fomos ver o seu jardim, o Jardim do Paço Episcopal.
O Jardim
do Paço, ou Jardim do Paço Episcopal, situa-se em Castelo Branco junto do antigo
palácio episcopal.
Criado
no século XVIII pelo bispo João de
Mendonça, está organizado num padrão formal, mas na sua profusão de estátuas. De estilo barroco e
frequentemente bizarros, os santos e apóstolos alinham-se nas sebes, os leões de
pedra reflectem-se nos lagos e os monarcas guardam
as balaustradas. Os odiados reis dos 60 anos de domínio espanhol,
são em tamanho reduzido.
O
Paço Episcopal chegou a servir de residência permanente aos Bispos da Guarda e,
de 1771 a 1831, aos da Diocese de Castelo Branco, diocese que
a seguir foi junta à de Portalegre, formando a Diocese de Portalegre-Castelo
Branco.
O Jardim do
Paço Episcopal, em conjunto com o próprio Paço Episcopal e o Passadiço
encontram-se classificados como Monumento Nacional desde 2018. (fonte: Wikipédia)
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| Castelo Branco - Jardim do Paço |
Seguindo depois para o Museu Francisco Tavares Proença Júnior.
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| Castelo Branco - Museu Francisco Tavares Proença Junior |
O
Museu Francisco Tavares Proença Júnior foi fundado em 1910 por Francisco
Tavares Proença Júnior (1883-1916), personalidade de múltiplos interesses no
mundo da ciência e das artes que se notabilizou especialmente como arqueólogo.
O Museu foi inicialmente instalado no Convento dos Capuchos de Castelo Branco e
após uma existência atribulada foi transferido, em 1971, para o edifício do
antigo Paço Episcopal adaptado para o efeito pela DGEMN. Na década de noventa
beneficiou de avultadas obras de requalificação e adaptação museográfica.
Do acervo original constituído pelo fundador destacam-se conjuntos importantes de Epigrafia romana, megalitos da Idade do Bronze (os conhecidos Menires de São Martinho), ourivesaria da Idade do Ferro e materiais do paleolítico e neolítico.
Nas
coleções de arte, destacam-se as peças herdadas do acervo do antigo Paço
Episcopal de Castelo Branco que inclui pintura, tapeçaria e escultura dos
séculos XVI ao XIX.
As Artes Decorativas, nomeadamente os tecidos bordados têm a sua máxima expressão nas Colchas de bordado de Castelo Branco, ex-Libris da cidade. (fonte: DGPC)
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| Castelo Branco - Museu Francisco Tavares Proença Junior |
2º dia
Localizado
na freguesia de Peraboa este museu deseja homenagear todos os homens e mulheres
que se dedicaram à pastorícia e, sobretudo, ao queijo.
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| Peraboa - Museu do Queijo |
O Museu do Queijo permite conhecer o processo de fabrico do queijo Serra da Estrela, iguaria apreciada e reconhecida internacionalmente, tanto a nível turístico como gastronómico.
Numa área bruta de 634
metros quadrados, localizada na Freguesia de Peraboa, o Museu do Queijo tem
dois trajectos paralelos – um museológico e um gastronómico – o que permite
diferentes experiências aos visitantes. É uma verdadeira viagem sensorial tanto
à volta do Queijo da Serra da Estrela, como pelas planícies da Cova da Beira,
noutros tempos conhecida como Vale dos Judeus.
Podemos conhecer também as
características do queijo de ovelha Kosher, produzido em Peraboa segundo os
preceitos da religião judaica.
Este Museu é único em
Portugal e dá a conhecer, numa primeira fase, a fauna e a flora no contexto da
Serra da Estrela.
É o local ideal para degustar o excelente queijo que se produz na região. (fonte: Município da Covilhã)
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| Peraboa - Museu do Queijo |
No final da visita houve degustação de queijo, como quem provou gostou comprámos alguns e também peças feitas, uma manta e um casaco, em pura lã de ovelha.
Depois desta visita regressámos à Quinta para almoçar.
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| Teixoso - Quinta de Santa Iria |
Era dia de S. Martinho e neste dia é tradição fazer-se o Magusto à tardinha, entretanto estava previsto um Torneio de Matraquilhos e nós não íamos participar, como tínhamos tempo livre fomos até Caria e depois Belmonte.
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| Caria e Belmonte |
Em Belmonte visitámos a Igreja de Santiago.
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| Belmonte - Igreja de Santiago |
Monumento de traço romântico, foi sofrendo modificações ao longo dos tempos, apresentando alguns elementos góticos e maneiristas. Foi talvez construída em 1240, por intermédio da D. Maria Odil Cabral, por disposição de D. Gil Cabral. No interior do monumento, pode observar-se uma Pietá, em granito e policromática e pinturas murais, pelo menos de duas épocas, encontrando-se vestígios de um tríptico construído por figuras que representam Nossa Senhora, São Tiago (orago) e S. Pedro.
Adossado à Igreja está o Panteão
dos Cabrais, ainda em construção em 1483. A renovação deste deve-se a Francisco
Cabral, primeiro Alcaide de Belmonte após a Restauração, como a ele se devem
alguns dos túmulos renascentistas ali existentes (1630). Situada num dos
caminhos portugueses de peregrinação a Compostela, a Igreja de Santiago seria
um local, onde os Peregrinos encontravam um conforto espiritual no decurso da
sua jornada. (fonte: Município de Belmonte)
Regressámos então à Quinta para o esperado Magusto.
Comeram-se as Castanhas Assadas na Caruma, uma tradição desta região, são assadas no chão cobertas de caruma, acendem a caruma é assim que assam, estavam uma maravilha, é claro que não podia faltar, para acompanhar, a tradicional jeropiga feita na Quinta, e como é natural uma delícia caseira.
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| Quinta de Santa Iria - Magusto |
Depois deste petisco, veio o jantar de Cabrito Assado no Forno, criado na quinta, bom vinho da Quinta e boas sobremesas. A seguir a este delicioso repasto houve música para dançar ao ritmo de um DJ.
3ºdia
















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