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As Cerejeiras em Flor em Alcongosta

Depois de falarmos com a Câmara Municipal do Fundão para saber qual melhor altura para ver as Cerejeiras em Flor, decidimos passar 3 dias na região da Covilhã e do Fundão.


1º dia

Saímos de casa com destino a Castelo Branco, depois de algumas paragens almoçámos no Fórum de Castelo Branco.

Castelo Branco

Depois de almoço subimos ao Castelo para tirar algumas fotos e apreciar a vista extraordinária sobre a região da Cova da Beira.

O Castelo de Castelo Branco, também conhecido localmente como Castelo dos Templários, localiza-se na cidade, freguesia, concelho e distrito de Castelo Branco, em Portugal.

Era um castelo ibérico estratégico e integrava, na Idade Média, a chamada Linha da Raia ou Linha do Tejo. Severamente danificado ao longo dos séculos, o castelo dos Templários permanece como o mais importante registro histórico-militar da cidade.

Seguimos depois para o centro da cidade onde passeámos um pouco junto ao Mercado e Jardim da Devesa.

Castelo Branco

Pequeno jardim localizado no centro da cidade defronte aos Paços do Concelho. Aqui pode ser apreciada a típica calçada portuguesa decorada com os desenhos característicos do bordado de Castelo Branco.

Seguimos depois para Teixoso, Quinta de Santa Iria, onde ficámos alojados.

Acabámos o dia com uma visita a familiares do Carlos na Covilhã.


2º dia

Dia cinzento e frio, foi assim que acordámos nesta quinta junto à Serra da Estrela.

Começámos o dia por visitar Alcongosta, percorremos algumas das ruas, passando junto às capelas de S. Sebastião e do Espírito Santo.

Alcongosta


Alcongosta

Alcongosta é uma freguesia portuguesa do município do Fundão, com 7,31 km² de área e 416 habitantes (2021). A sua densidade populacional é de 65,1 hab./km². É popularmente conhecida como a "terra da cereja" pela qualidade dessa fruta aí produzida e fica situada na encosta da Serra da Gardunha.

"Alcongosta deriva de congosta [do latim, congusta ou coangusta], que significa caminho, passagem apertada entre elevações, ou entre paredes, e mais ou menos em declive."

O primeiro diploma conhecido a referenciar o topónimo data de 1314, onde a nossa localidade surge grafada com o nome Aldeya de Congosta. No entanto, de congosta, substantivo, já há notícia em textos anteriores à fundação da nacionalidade.

Esta freguesia pertence à rede de Aldeias de Montanha.

Após este pequeno passeio dirigimo-nos para a Casa da Cereja.

Alcongosta - Casa da Cereja

A Casa da Cereja nasce da reconversão da antiga Escola Primária de Alcongosta, aldeia na Serra da Gardunha, no concelho do Fundão. Assume-se como um espaço museológico, inclusivo e para todos, de aprendizagem e descoberta, onde podemos ficar a saber mais sobre o ‘‘ouro vermelho’ da serra da Gardunha.

Partindo da origem e simbolismo da Cereja, vamos à descoberta da árvore, da flor e do fruto. Seguimos viagem pela cereja no mundo e ficamos a conhecer variedades e a saber como se fez a implementação deste fruto em Portugal. Descobrimos a serra da Gardunha e a Cereja do Fundão, que todos os anos é celebrada na Festa da Cereja, em junho, em Alcongosta. Terminamos com o convite para descobrir mais sobre esta aldeia, onde a cereja se enraizou e transformou a paisagem humana e natural.

A Casa da Cereja, para além da sua natureza museológica, é também um local de partilha e experiência da comunidade, bem como, para quem a visita. Este espaço faz parte da rede das Casas Lugares do Sentir - Centro Unesco do concelho do Fundão e pretende contribuir para a preservação do importante património material e imaterial da região da Cova da Beira.

Tivemos uma visita guiada muito bem documentada pelo funcionário de apoio. Seguimos depois desta visita na direcção do Souto da Casa.

Na estrada entre Alcongosta e o Souto da Casa, pudemos ver a beleza das cerejeiras em flor percorrendo alguns quilómetros ladeados por terrenos de cerejeiras em flor. Uma beleza. O dia estava frio e cinzento, mas as cerejeiras estavam no auge da floração.

A caminho do Souto da Casa

Findo este percurso dirigimo-nos para o Fundão onde almoçámos no restaurante Paladar'te.

Depois do almoço fomos até ao Centro de Turismo local, para comprarmos alguns produtos regionais.

Seguimos depois para o centro da Covilhã, para continuar nas compras de produtos da região e aproveitámos para lanchar numa esplanada central, a esta hora já estava uma temperatura mais amena.

Regressámos à Quinta em Teixoso para descansar e jantar.


3º dia

Dia de regresso a casa.

Como o dia estava ensolarado voltámos ao caminho entre o Souto da Casa e Alcongosta, para voltarmos a ver as cerejeiras, desta vez com o sol a brilhar as cerejeiras em flor estavam com um aspecto ainda mais vistoso.

Alcongosta


Alcongosta

Após este trajecto continuámos a caminho de Castelo Branco, onde almoçámos e comprámos mais artigos regionais.

A caminho de casa ainda fizemos um desvio por Mouriscas, terra de nossos familiares, para passar um pouco de tempo com uma familiar da Odete.

Assim terminámos uns dias por esta região da Beira Baixa que conhecemos bem, mas ainda não tínhamos estado nesta altura do ano para ver estas maravilhosas árvores floridas.





 








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