Da programação do Centro de Arqueologia de Lisboa (CAL), fizemos o percurso
"Pelo subúrbio de Olisipo".
Iniciámos o percurso na Casa dos Bicos onde se podem observar vestígios de cetárias
da época Romana da cidade de Olisipo. Lisboa é uma cidade muito antiga que
encobre os vestígios de várias épocas, a Baixa Pombalina foi construída sobre várias camadas de escombros de várias épocas
que cobrem a antiga Olisipo, a Lisboa Romana.
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| Lisboa - Zona da Ribeira Velha |
Com a ajuda do CAL – Centro de Arqueologia de Lisboa, foi possível esboçar uma cidade, capital do município de Felicitas Iulia Olisipo que, somado o seu subúrbio, do Tejo rumo ao norte não iria além da Praça do Marquês de Pombal, a oriente seguia até perto de Santa Apolónia, a ocidente até à colina de São Francisco, com um porto natural ao longo do seu interface ribeirinho, beneficiando de um extenso estuário. Desta cidade estão identificados o Teatro, o Circo, casas de famílias abastadas (Domus), templos, termas, necrópoles, diversas oficinas de produção de produtos piscícolas, estas últimas responsáveis pelos inúmeros vestígios de cetárias que têm vindo a ser descobertas na zona da actual Baixa, como seja o caso das que estão visíveis no Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros ou na Casa dos Bicos, e ainda algumas artérias e vias de comunicação.
Após a descrição na Casa dos Bicos seguimos
pela Rua dos Bacalhoeiros na Baixa de Lisboa onde outrora existiam diversas
oficinas de produção de produtos piscícolas, estas últimas responsáveis pelos
inúmeros vestígios de cetárias que têm vindo a ser descobertas nesta zona.
Entrámos na Rua da Madalena continuando a
descrição dos locais onde existiram outras oficinas de produção de produtos
piscícolas, seguimos para a Rua da Conceição passando pela entrada das Galerias Romanas existente nesta rua. Entrámos na Rua
Augusta seguindo até ao Rossio
onde nos foi indicado que naquele local tinha existido o Circo Romano.



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