Das actividades móveis dos Centros de Convívio dos SSAP, fizemos uma visita guiada ao Palácio dos Marqueses do Lavradio.
Em 1745, D. Tomás de Almeida, 1º Cardeal
Patriarca de Lisboa, em terrenos que adquirira a seu irmão, mandou demolir a
residência familiar que neles existia e edificar este palácio ao estilo da
época, segundo projecto do arq. João Frederico Ludovice.
Concluída a obra, doou o palácio a seu sobrinho,
D. António de Almeida Soares Portugal de Alarcão Eça, 1º Marquês do Lavradio,
4º Conde de Avintes e Vice-Rei do Brasil.
Pouco afetado pelo Terramoto de 1755,
manteve-se na posse da família até que, em 1875, foi adquirido pelo Estado,
tendo conhecido obras de adaptação para acolher os tribunais militares. Nele
funciona actualmente a Direcção de História e Cultura
Militar.
Traduzindo uma arquitectura barroca joanina, o
palácio organiza-se dentro de um quadrilátero trapezoidal, em torno de um pátio
rectangular, desenvolvendo-se em três pisos.
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| Lisboa - Palácio dos Marqueses do Lavradio |
A fachada principal, estruturada em três corpos
separados por pilastras de cantaria, é rasgada ao centro, no piso térreo, pelo
portal, ao qual se acede por curta escadaria de lanço único.
O piso nobre é rasgado por três janelões
retangulares, rematados por cornijas curvas, onde o central, de sacada, abre
para uma varanda com guardas de ferro. À excepção do corpo central, predomina a
regularidade na abertura dos vãos e a uniformidade das janelas de sacada
abertas para varandas, coroadas por ática e assentes sobre mísulas, assim como
das janelas de peito.
O remate do edifício é feito por platibanda de
balaústres ritmada por plintos, interrompida no corpo central, que surge
rematado por frontão triangular, ostentando as armas reais, e encimado por uma
estátua figurando a "Justiça".
No interior merecem referência: o átrio, pelo revestimento azulejar policromo setecentista dos muros, em torno da representação das armas dos marqueses de Lavradio; a escada, pelos painéis de azulejos representando cenas galantes e de caçadas e pelo teto com decoração em estuque; e algumas salas, pela componente decorativa que evidenciam, lambris de azulejos e trabalhos de estuque nos tetos. (fonte: Câmara Municipal de Lisboa)
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| Lisboa - Palácio dos Marqueses do Lavradio |


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