Neste programa do Palácio Nacional de Queluz fomos
assistir a uma visita encenada da Corte do Século XVIII. A este evento foram
Albertina, Carlos, Luis, Odete, Judite, Renato e Teresa.
Além da visita ao Palácio também visitámos o Jardim envolvente e
o Jardim Botânico.
"O Jardim Botânico do Palácio Nacional de
Queluz foi construído entre 1769 e 1780, sendo contemporâneo das grandes
realizações setecentistas do período barroco-rococó. De pequena escala, quando
comparado com outros jardins botânicos desta época, Queluz assume uma natureza
de entretenimento e recreio.
Sucessivamente destruído por fenómenos naturais
e abandonado, o espaço perdeu a sua função original, tendo sido transformado em
roseiral em 1940. Em 1984, na sequência das cheias de 1983 que afetaram
fortemente esta zona, foi desmontado e transformado em picadeiro da Escola
Portuguesa de Arte Equestre.
Em 2012, a Parques de Sintra assumiu a gestão
dos Jardins e Palácio Nacional de Queluz, e iniciou um processo de investigação
histórica e sondagens arqueológicas que possibilitou o restauro deste local.
O projeto ganhou ânimo com a descoberta e
identificação de diversas cantarias – das fundações das estufas, do lago
central e de estatuária – que tinham sido desmontadas em 1984 e, entretanto, integradas, ou esquecidas, noutros pontos dos Jardins.
“Este projeto foi bem-sucedido na redescoberta
e recuperação de um jardim que se pensava perdido. Para isso recorreu-se a
investigação arqueológica, à análise dos fragmentos restantes do jardim e da
documentação existente”, sublinhou o júri do Prémio Europa Nostra.
A recuperação do Jardim Botânico consistiu na
reposição das quatro estufas, de acordo com a interpretação dos desenhos
históricos, e contemplou ainda o restauro dos elementos pré-existentes,
nomeadamente as balaustradas, os alegretes e respetivos bancos e painéis
azulejares, as cantarias do lago central e a estatuária, com vista à
restituição do desenho oitocentista do Jardim.
Palácio Nacional de Queluz - Jardim
Foram também executados caminhos em saibro
granítico, que delimitam 24 canteiros, representando os espaços necessários às
plantações representativas das 24 ordens de plantas de Carlos Lineu (botânico,
zoólogo e médico sueco que classificou hierarquicamente as espécies de seres
vivos). Nas bordaduras dos canteiros foram plantadas aproximadamente 10 mil
plantas de murta.
O Index de Manuel de Moraes Soares, datado de
1789, que reúne as espécies existentes na época no Jardim Botânico de Queluz,
serviu de base para a constituição da coleção botânica. A partir desta listagem
foram contactadas várias instituições a nível mundial que forneceram plantas e
sementes para o local.
No interior das estufas, e de acordo com os
registos históricos encontrados, foram plantados ananases, produzidos em tempos
para os banquetes de Queluz.
“O projeto é um excelente exemplo de
colaboração interdisciplinar que envolveu também a comunidade local. A
divulgação dos resultados foi forte e possibilitou a conclusão do projeto. Isto
irá criar sensibilização quanto aos resultados e garantir a sua sustentabilidade”,
acrescentou o júri do Europa Nostra.
O Jardim Botânico foi inaugurado em junho de
2017 e a sua reabilitação representou um investimento de 815 mil euros."
Palácio Nacional de Queluz - Jardim
Neste dia também aproveitámos para visitar a Feira Setecentista que decorria no largo fronteiro ao Palácio.
Neste dia também aproveitámos para visitar a Feira Setecentista que decorria no largo fronteiro ao Palácio.
"De 6 a 9 de setembro foi possível viajar
até ao século XVIII na Feira Setecentista de Queluz, no Largo fronteiro ao
Palácio Nacional de Queluz. Com entrada livre, esta feira teve como principal
objetivo a recriação histórica de um mercado da segunda metade do século XVIII.
Queluz - Feira Setecentista

Associando-se à celebração deste prémio, a
Feira Setecentista de Queluz 2018 teve como tema os “Jardins”.
A animação, assegurada pela Câmara dos Ofícios,
recriou o momento da chegada das plantas para o Jardim, com a presença do
jardineiro holandês Van Der Kolk e o arquiteto da obra Jean Baptiste Robillion.
Foi o mote para fazer festa, e que acorreram
grande quantidade de gente das redondezas que aqui se divertiram com danças,
música e malabarismos, espectáculos de teatro de robertos e de papel.
Foram recriadas outras cenas representativas do
quotidiano setecentista tais como zaragatas entre alcoviteiras, duelos de
espadachim e jogos que chamam a atenção dos nobres que passeiam na feira.
Queluz - Feira Setecentista

A feira contou com a presença de participantes
de várias regiões do país e estrangeiro, que trouxeram até Queluz grande
variedade de produtos desde o artesanato às especialidades de gastronomia e
doçaria."
Uma maravilhosa tarde que terminou com a degustação de petiscos e compra de alguns produtos da Feira Setecentista.





Comentários
Enviar um comentário