Espectáculo na Culturgest em Lisboa, realizado a pedido do administrador Miguel Lobo Antunes.
Carlos do Carmo actuou pela primeira vez nesta sala, a convite de Miguel Lobo Antunes, que se referiu a ele do seguinte modo:
Quando esteve como administrador no CCB,
Centro Cultural de Belém, convidou Carlos do Carmo para ir ao Grande Auditório,
ao que ele aceitou com simplicidade e simpatia comoventes, é claro que foi um
grande sucesso.
Referiu também que ainda não lhe tinha
pedido para ir à Culturgest por acanhamento. Por ser uma sala pequena e achava
que ele era grande demais para ela.
Casualmente encontraram-se numa casa de
fados, e Carlos do Carmo disse-lhe que gostava de ir à Culturgest enquanto ele
lá estivesse. Miguel Lobo Antunes ficou surpreso pois era o pedido que ele que
lhe devia ter feito, iria sair da Culturgest em breve.
O Concerto foi decidido em três dias, ficou
tudo acordado. O formato foi o que ele mais gostava e o que julgou mais
adequado à sala. O Carlos do Carmo, com os seus acompanhantes habituais,
iria cantar fado tradicional. Tão simples e tão novo. Tão emocionante, tão
bom, iria ser. A sorte que ele teve. "Um dia que nunca mais
esquecerei". "Que nunca mais esquecerão".
Neste espectáculo Carlos do Carmo fez-se
acompanhar na Guitarra Portuguesa: José Manuel Neto, na Viola: Carlos Manuel
Proença, no Baixo: Marino de Freitas, no Som: Alfredo Almeida e na Luz: Pedro
Leston.
"Foi na realidade um espectáculo que nunca mais esqueceremos".


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