Fomos passar uns dias no distrito da Guarda aproveitando uma oferta de estadia no Hotel Versatile.
Resolvemos ir para esta região em Março, depois do aniversário do Luis. Visitámos Castelo Rodrigo, Almeida, Vilar Formoso, Pinhel e claro a cidade da Guarda.
1º Dia
Começámos por visitar a Aldeia Histórica de Castelo Rodrigo.
Castelo Rodrigo é uma povoação portuguesa sede da Freguesia de Castelo Rodrigo do Município de Figueira de Castelo Rodrigo, freguesia com 32,94 km² de área[1] e 468 habitantes (censo de 2021)[2], tendo, por isso, uma densidade populacional de 14,2 hab./km².
Entre 1209 e 1836 foi sede de concelho, até a mesma ter sido transferida para a povoação de São Vicente Mártir, entretanto redesignada Figueira de Castelo Rodrigo.
Castelo Rodrigo é considerada aldeia histórica de Portugal desde 1991.
Visitámos:
- Igreja e Convento de Santa Maria de Aguiar — a Igreja e Convento de Santa Maria de Aguiar terá sido edificado no Século XII pelos beneditinos transitando, posteriormente para a Ordem de Cister. De notar, que embora seja conhecido como convento, era na verdade um mosteiro, pois a regra vigente era do tipo monacal (exercida por monges), ou seja, vivendo e trabalhando em locais afastados dos povoados. Predominam os estilos romântico e gótico. A igreja, cisterciense, tem planta em cruz latina, três naves e transepto saliente, cabeceira escalonada e duas absidíolas de planta rectangular.
- Igreja Matriz — a igreja matriz foi fundada no século XIII pela confraria dos frades da nossa senhora de Rocamador, uma congregação que se dedicava à assistência aos peregrinos compostelanos. A igreja foi restaurada no final dos anos 1990 no âmbito do programa Aldeias Históricas de Portugal.
- Muralhas — Castelo Rodrigo conserva ainda o plano medieval de praça circular com cintura de muralhas, as quais teriam sido, inicialmente construídas pelos romanos, quando ali teriam edificado um grande forte.
- Ruínas do Palácio Cristóvão de Moura — foi residência oficial de Cristóvão de Moura (séculos XVI e XVII) que auferiu de grandes privilégios por parte de Filipe II de Espanha (Filipe I de Portugal), pelo seu apoio na crise dinástica. Recuperada a independência nacional este palácio foi incendiado pela população jazendo hoje em dia em avançado estado de ruína.
- Janelas manuelinas — alguns edifícios de fachada quinhentista possuem ainda hoje, bonitas janelas manuelinas de avental, com molduras e rematadas em arco canopial, que atestam a importância desta povoação do século XVII.
- Poço-Cisterna — esta cisterna apresenta duas estruturas arquitectónicas diferentes, visíveis no plano mural e nas duas portas, uma em arco quebrado, ao estilo gótico e outra com o arco em ferradura, que terá supostamente sido construída no século XIII e poderá ter pertencido à cisterna existente na sinagoga judaica.
- Cruz da Vila. (fonte: Wikipédia)
Embora a Guarda seja sede de bispado desde a sua fundação,
quando D. Sancho I pediu ao papa Inocêncio III a transferência da diocese da
Egitânia para a nova cidade, o edifício que se vê presentemente no centro da
povoação foi construído a partir de 1390 por iniciativa de D. João I, para
substituir as antigas Sés que tinham sido erigidas fora das muralhas. A
construção foi lenta, terminando apenas em 1517, durante o reinado de D. João
III e o bispado de D. Jorge de Melo.
Normalmente esta catedral é integrada no estilo gótico
tardio, com influências manuelinas do estaleiro do Mosteiro da Batalha. A sua
sobriedade exterior é acentuada pelas pesadas torres octogonais que lhe
conferem o aspecto de igreja-fortaleza, próprio de uma época em que as grandes
catedrais portuguesas também representavam uma afirmação de nacionalidade. Essa
sobriedade é interrompida pela formosa decoração dos portais – gótica no
principal e renascentista no lateral. Aqui trabalharam alguns artistas de grande
renome nessa época: Huguet, Diogo de Boitaca, Marcos Pires e Pedro e Filipe
Henriques, filhos de Mateus Fernandes.
A planta segue a tipologia medieval, de cruz latina com três naves (a central mais elevada), transepto largo e cabeceira de três capelas comunicantes. No interior, destaque para o grandioso retábulo da capela-mor, talhado em pedra de Ançã. Acompanhando a forma semi-circular da ábside, desenvolve-se em quatro registos hierárquicos onde se representam, no primeiro os Apóstolos, no segundo Moisés, Ezequiel, Elias e Daniel, a Anunciação e a Natividade, no terceiro a Virgem da Assunção, e por último, cenas da Paixão de Cristo – é uma obra de arte renascentista produzida na oficina de João de Ruão, e composta por mais de cem figuras esculpidas. Foi encomendado pelo bispo D. Cristovão de Castro, senhor de Monsanto e alcaide-mor da Covilhã, onde nasceu e morreu. Humanista, foi embaixador de D. Manuel I em Roma, na corte do Papa Alexandre VI, onde conheceu os novos programas artísticos que quis aplicar no seu bispado. (fonte: VisitPortugal).
Vilar Formoso é uma vila portuguesa,
sede da Freguesia de
Vilar Formoso, do Município de Almeida,
freguesia com 15,14 km² de área e 1791 habitantes (censo de 2021) tendo,
assim, uma densidade populacional de 118,3 hab./km².
A vila é um aglomerado populacional constituído por dois
núcleos separados pela ribeira de Tourões. O núcleo situado mais a sul
é o mais recente e desenvolveu-se a partir do século XIX com a construção em
1892 da Linha da Beira Alta que inicialmente
ligava a fronteira à Figueira da Foz, mas que atualmente liga a fronteira à
Pampilhosa.
Vilar Formoso é o principal ponto de entrada por via terrestre em Portugal. Utilizam este ponto de passagem mais de cinco milhões de pessoas por ano, através da rodovia e da ferrovia. Através da fronteira de Vilar Formoso passam a maior parte das importações/exportações realizadas via terrestre, de e para o território português.
Visitámos a Estação Ferroviária que está em remodelação.
A estação de Vilar Formoso é um centro fronteiriço de
operações ferroviárias, sendo
considerada a principal ligação internacional ferroviária no país, facilitando
o acesso à Europa transpirenaica.
Vilar Formoso desempenhou um papel crucial em 1940 na operação de apoio aos refugiados recipientes de vistos emitidos por Aristides Sousa Mendes, cônsul de Portugal em Bordéus, que por esta fronteira entraram em Portugal; uma lápide na estação ferroviária evoca o ocorrido. (fonte: Wikipédia)
O Município de Almeida é um município raiano português pertencente
ao Distrito da Guarda, na antiga província da Beira Alta,
e englobada atualmente na sub-região Beiras e Serra da Estrela da Região do Centro.
Com sede da vila de Almeida,
o Município de Almeida tem 517,98 km² de área e 5 882 habitantes
(2021), subdividido em 16 freguesias. O
município é limitado a norte pelo município de Figueira de Castelo Rodrigo, a leste
pela Espanha,
a sul pelo Sabugal e
a oeste pela Guarda e
por Pinhel.
O atual município resulta da junção, no século XIX, de três municípios
seculares: Almeida, Castelo Bom e Castelo
Mendo, cujas antigas sedes são três vilas medievais fortificadas, que são
hoje polos de interesse turístico.
A sede deste município, a vila de Almeida,
que tem 1 146 habitantes (2021) na respectiva freguesia, é conhecida por
sua fortaleza em forma de estrela de doze
pontas, um dos mais espetaculares exemplares europeus dos sistemas defensivos
abaluartados do século XVII.
A Praça-forte de Almeida está classificada como Monumento Nacional desde 1928 e é candidata à categoria de Património Mundial da UNESCO. (fonte: Wikipédia)
Depois destas visitas fomos almoçar no Restaurante "O Caçador" em Malpartida, uma aldeia do Concelho de Almeida. restaurante muito familiar e com muito boa comida tradicional.
Da tarde fomos visitar Pinhel.
Pinhel é uma cidade portuguesa pertencente ao distrito da Guarda, na província da Beira Alta, região do Centro (Região das Beiras) e
sub-região das Beiras e Serra da Estrela, com 2 737
habitantes (2021), também conhecida por Cidade Falcão.
O nome Pinhel deriva da grande quantidade de pinheiros existentes nessa zona. A proximidade de Pinhel a Espanha fez com que esta fosse um fulcro de um dos mais avançados centros fortificados até à assinatura do Tratado de Alcanizes. (fonte: Wikipédia)
Após esta breve visita regressámos à Guarda.
3.º dia
Visitámos o Museu da Guarda.
O Museu da Guarda, situado no centro da cidade da Guarda, Portugal, está
instalado no antigo Seminário Episcopal construído em 1601 por D.
Nuno de Noronha.
É herdeiro do Museu Regional da Guarda fundado em 1940, sob a
dependência da Câmara Municipal, no âmbito das Comemorações Centenárias. Em
1983 iniciaram-se obras de remodelação do edifício e elaborou-se um plano
museológico para a apresentação da colecção permanente. Abriu ao público em
junho de 1985, sob a designação de Museu da Guarda e na dependência do IPPC.
Ocupa todo o espaço do antigo Seminário e parte do antigo Paço Episcopal.
Foi tutelado pelo IMC até 2016, quando a
sua tutela passou para a Câmara Municipal da Guarda, recuperando o antigo nome
de Museu Regional da Guarda.
Na sua exposição permanente, destacam-se um biface datado de
há 100 000 anos e os forais manuelinos da cidade da Guarda e do Jarmelo.
A tutela do museu passou para o município até ao final de
2023.
4º Dia
Reservámos este dia de regresso para uma visita guiada à Quinta das Minas da Recheira.
A Quinta das Minas da Recheira, conhecida na região como “Minas do Alemão“, fica localizada em Barco, no município da Covilhã, distrito de Castelo Branco.
Fruto de uma singular e extraordinária recuperação, este antigo complexo mineiro abandonado, foi transformado num lugar mágico e especial. Pode ser visitado através de uma verdadeira “viagem no tempo”, onde os visitantes podem ser “mineiros por um dia“. Esta experiência inicia-se com uma geocaminhada à superfície, seguida de uma espiral de partilha de conhecimento destinada a todas as idades.
A Mina da Recheira localiza-se numa envolvente preservada pela Natureza, que se encarregou de juntar e proporcionar num único local, para além de uma enorme riqueza geológica, uma vasta riqueza natural, com campos de cultivo e pomares, diversos ecossistemas terrestres e fluviais, e uma rica fauna e flora. Aqui, localiza-se o habitat de preciosas espécies autóctones e endémicas, que contribuem para uma enorme biodiversidade. Bem perto, encontra-se o corredor ecológico do valley e rio Zêzere, no seu estado mais selvagem, dispondo de um troço navegável e ligado à GRZ – Grande Rota do Rio Zêzere.
Um verdadeiro oásis natural de tranquilidade, surpreendente, deslumbrante, magnífico, encantador, a ser explorado e visitado, com tempo. Será uma experiência memorável! (fonte: Turismo Centro Portugal)



.jpg)





.jpg)

Comentários
Enviar um comentário