Uns dias de férias passados na Covilhã, Teixoso,
na Qta. de Sta. Iria, propriedade do Cofre.
1º Dia
Na viagem com destino à Quinta passámos por Nisa onde
almoçámos.
O almoço foi no restaurante "As Três Marias". Depois do almoço tínhamos programado
visitar a Rua de Santa Maria recentemente calcetada a barro e
mármore, criando um padrão familiar, habitualmente visto nas peças de olaria
pedrada, uma arte local cuja candidatura vai ser apresentada a Património
Imaterial da Humanidade.
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| Nisa - Rua de Santa Maria |
Depois desta visita seguimos para o nosso
destino, a Quinta, onde estivemos alojados nestes dias.
2º dia
De manhã visitámos a aldeia de Sortelha.
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| Sortelha |
Sortelha é uma das mais belas e antigas
vilas portuguesas, tendo mantido a sua fisionomia urbana e arquitetónica
inalterada até aos nossos dias, sendo considerada uma das mais bem conservadas.
A visita pelas ruas e vielas do aglomerado, enclausuradas por um anel defensivo
e vigiadas por um sobranceiro castelo do séc. XIII, possibilita ao forasteiro
recuar aos séculos passados, por entre as sepulturas medievais, junto ao
pelourinho manuelino ou defronte igreja renascentista.
Vila fronteiriça de fundação medieval, com
foral concedido em 1228, Sortelha só perderá este estatuto concelhio com a
reorganização administrativa feita pelo estado liberal no séc. XIX. A antiga
vila constitui um espaço urbano medieval (séc. XIII-XIV), que encontra nas
necessidades defensivas e na organização militar do espaço a sua matriz
essencial, bastante alterada com as intervenções ocorridas no período manuelino
(séc. XVI) e na centúria de seiscentos. Semelhante estrutura ainda hoje é
observável, porque, desaparecidas as exigências defensivas que estão na origem
e posterior utilização do castelo medieval, a sua população preferiu
progressivamente instalar-se num arrabalde, em zona mais fértil e menos
acidentada, não sofrendo, portanto, o espaço dentro de muros adaptação
considerável às condições de vida dos séculos mais recentes. (fonte:
Aldeias Históricas de Portugal)
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| Sortelha Sortelha |
Depois da visita a Sortelha, regressámos à Quinta para almoçar e usufruir da tarde passada na Quinta e alguns banhos na piscina, estavam uns dias bem quentes.
3º Dia
Este dia programámos o dia fora da Quinta, de manhã fomos a Linhares da Beira.
Aldeia medieval do século XII, Linhares da
Beira possui uma diversidade arquitetónica e artística ímpar, fruto do legado
de várias épocas. Em 1169, recebeu o seu primeiro foral, atribuído por D.
Afonso Henriques. Mas só mais tarde, no reinado de D. Dinis, foi erigido o seu
imponente Castelo, ex-líbris da aldeia e principal cartão de visita nos nossos
dias. Deambular pelas ruas desta aldeia museu é fazer uma incursão ao passado,
à sua história, e sentir a brisa do Vale do Mondego a acariciar-nos o rosto.
Vila de fundação medieval, com foral concedido em 1169 por D. Afonso Henriques, que, em 1855 perde este estatuto com a reforma administrativa liberal. Apesar do local ter conhecido a fixação de povos pré-romanos e existir registo escrito da passagem de romanos, visigodos e muçulmanos, a história de Linhares, tem origem no contexto gerado com a reconquista Cristã. Estabilizadas as fronteiras do reino português, Linhares continuou a ter significado estratégico pelo menos até ao século XVII, pois fazia parte do sistema defensivo que guardava a Bacia do Mondego, na retaguarda das fortificações da raia beirã. (fonte: Aldeias de Portugal)
Depois desta visita seguimos para Gouveia.
Para almoçar, parámos no Sabugueiro,
no Restaurante Miralva.
O Sabugueiro é
uma freguesia portuguesa do município de Seia, na
província da Beira Alta, região do Centro e sub-região
da Serra da Estrela.
O Sabugueiro é por vezes denominada a
aldeia mais alta de Portugal, no entanto esta designação não é correcta, uma
vez que existem aldeias que atingem altitudes superiores. (fonte: Wikipédia)
Depois do almoço, subimos para um passeio na Serra da Estrela, passámos pela Lagoa comprida e Torre.
Na descida para a Covilhã parámos na Nossa Senhora da Estrela e no miradouro
da Varanda dos Carquejais.
Este miradouro está localizado no limite do Parque Natural da Serra da
Estrela, este ponto de observação já existia, foi totalmente renovado e tem uma
nova estrutura, um passadiço suspenso adaptado à morfologia do terreno,
valorizando o enquadramento paisagístico. Deste miradouro pode-se ver
a superfície plana da Cova da Beira. No fundo da encosta vê-se a cidade da
Covilhã que se prolonga até à base da serra, onde começa a elevação da Serra da
Estrela.
4º Dia
Neste dia visitámos o centro da Covilhã e o Museu da Covilhã.
Covilhã
É a terra da indústria da lã, de cariz
operário, berço de descobridores de quinhentos, hoje uma cidade com
Universidade pública.
A cidade da Covilhã está situada na
vertente sudeste da Serra da Estrela e é um dos centros urbanos de
maior relevo da região juntamente
com Coimbra, Aveiro, Viseu, Figueira da
Foz, Guarda, Castelo Branco etc. O seu núcleo urbano estende-se
entre os 450 e os 800 m de altitude. (fonte: Wikipédia)
5º Dia
Neste dia continuámos pela Covilhã, visitando o Museu dos Lanifícios.
O Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior foi instituído em 1989 com a finalidade de salvaguardar a área das tinturarias da Real Fábrica de Panos, uma manufatura de Estado fundada pelo Marquês de Pombal em 1764.
Sempre com o lema “os fios do passado a
tecer o futuro”, este museu tem por missão a conservação ativa do património
industrial têxtil e a investigação e divulgação das tecnologias associadas ao
processo de industrialização dos lanifícios no território da Beira Interior,
que tem por matriz a Serra da Estrela e por centro histórico a Covilhã.
Através da singularidade, autenticidade e exemplaridade dos testemunhos preservados no Museu de Lanifícios, é possível conhecer melhor uma das mais antigas indústrias, a dos lanifícios, que começou por se afirmar como um puro ato de sobrevivência da espécie humana e foi assumindo, ao longo dos tempos, uma crescente qualidade e expressão técnico-artística, que tem acompanhado o desenvolvimento das nossas sociedades até ao presente. (fonte: Visit Covilhã)
6º Dia
Manhã de descanso em Unhais da Serra na Praia Fluvial.
A Praia Fluvial de Unhais da Serra
encontra-se bem enquadrada numa paisagem relvada com os contrafortes da Serra
da Estrela. Situada na vila de Unhais da Serra, é o local ideal para quem
procura um ambiente de paz, águas cristalinas e ar puro.
Nesta praia pode-se encontrar duas represas
de água com uma zona de banhos bem delineada, rodeada por uma vasta área de
vegetação. Ao longo da zona de banhos encontra-se uma pequena prancha onde se
pode dar uns mergulhos. Conta com infraestruturas de apoio de bastante
qualidade como, bar, restaurante e sanitários.
Depois da manhã na praia almoçámos no
restaurante O Cortiço.
De tarde ficámos pela Quinta, para mais uma ida à piscina pois o calor que se fazia sentir era muito elevado.
7º dia
Este dia foi dedicado ao Museu de Arte Sacra da Covilhã e uma visita à familiares do Carlos.
O Museu de Arte Sacra, é uma parceria entre
a Câmara Municipal e o Arciprestado da Covilhã, que permitiu devolver peças do
culto religioso à cidade.
Serviu de residência a Maria José Alçada,
que o ofereceu à cidade, na condição de ali funcionarem serviços de cariz
cultural. O edifício projetado por Raul Lino, conhecido arquiteto, fundador
da Academia Nacional de Belas Artes, também responsável por obras,
como o Hotel Tivoli em Lisboa, Casa do Cipreste, em Sintra entre
outros.
Este museu com traça arquitetónica do início do séc. XX representa a tradição portuguesa da época.
Além das salas de exposição permanente, possui uma sala e pátios exteriores onde se realizam ao longo do ano variadíssimas exposições temporárias. (fonte: Visit Covilhã)
8º Dia
Dia de regresso a casa.
No regresso passámos por Mouriscas,
terra de antepassados familiares, onde almoçámos e pudemos ver a célebre Oliveira do Mouchão.
A Oliveira do Mouchão tem a bonita idade de
3.350 anos e está bem conservada no lugar de Cascalhos, freguesia de Mouriscas,
concelho de Abrantes.
A altura atinge quase os 8 metros e o que
mais se destaca é a largura do tronco, com um perímetro de mais de 6 metros.
Na base é muito maior, com cerca de 13
metros (medição no ICNF) e uma concavidade onde antes uma pessoa podia estar em
pé.
A árvore está protegida com um muro e no
interior a quantidade de terra é suficiente para tapar as raízes da oliveira.
Antes do processo de estudo e salvaguarda, “o
nível de terra era mais baixo e viam-se as raízes. O buraco na base era maior e
as pessoas, pelo que dizem, passavam por aqui e algumas até faziam as
necessidades. Outros abrigavam-se da chuva e por vezes jogavam às cartas.” (fonte: Sapo Viagens)
















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