Um passeio pelo Parque Urbano Gonçalo Ribeiro Teles, antes Praça de
Espanha, pelo Jardim Gulbenkian e uma passagem pela entrada do Jardim Zoológico.
A Praça de Espanha, onde habitualmente se passava de carro,
foi transformada em Parque Urbano Gonçalo Ribeiro Teles. Este jardim onde as
árvores já lá estavam, não era utilizado como jardim, os carros passavam à sua
volta e não se parava, era um espaço inacessível a quem por lá passava. Ao meio
o Arco de São Bento, uma obra do século XVIII que inicialmente foi erigida
junto ao Palácio de São Bento foi desmontada em 1938. As peças que a compunham
ficaram pelo chão da Praça de Espanha até 1998, altura em que foi reconstruído.
Agora volta a ser acessível. É um dos percursos pedonais do novo Parque que
passa exatamente por baixo do arco. Tudo mudou desde 13 de Junho 2021, num dia
de Santo António em Lisboa. (fonte: Câmara Municipal de Lisboa)
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| Lisboa - Parque Urbano Gonçalo Ribeiro Teles |
Jardim
Gulbenkian
Construído
na década de 60, segundo projeto dos arquitetos paisagistas António Viana
Barreto e Gonçalo Ribeiro Telles, o Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian é um
dos jardins mais emblemáticos do movimento moderno em Portugal e uma referência
para a arquitetura paisagista portuguesa.
O tipo de desenho baseado numa geometria subtil, que nos oferece espaços e
ambiências em vez de eixos, caminhos e canteiros, e a utilização da vegetação
rompem internacionalmente com as práticas da época, para celebrar a paisagem
portuguesa – de onde provém o verdadeiro Jardim Português. A reprodução de
códigos da ecologia da paisagem portuguesa patente na escolha, consociação e
localização das espécies vegetais, o diálogo entre a orla e a clareira, a
construção do espaço com a luz mediterrânica e o copado das árvores, criam
situações, “micropaisagens”, que nos são familiares, não só a nós, humanos,
como à fauna silvestre que atrai. Esta forma de trabalhar o lugar a partir das regras da paisagem é uma característica
forte da escola de arquitetura paisagista portuguesa com raízes na escola
alemã, e que atinge neste jardim o auge da sua expressão. (fonte: Jardim Gulbenkian) Jardim Zoológico Inaugurado em 1884, o Jardim Zoológico de
Lisboa foi o primeiro parque com fauna e flora da Península Ibérica. Foram
vários os seus fundadores - Dr. Pedro Van Der Laan, José Thomaz Sousa Martins e
o Barão de Kessler - que contaram com o apoio de várias personalidades, o Rei
D. Fernando II e o zoólogo José Vicente Barboza do Bocage. As primeiras instalações situaram-se no Parque
de São Sebastião da Pedreira, que foi cedido gratuitamente pelos seus
proprietários. Mais tarde, o parque mudou-se para a Palhavã e
a 28 de maio de 1905, foram inauguradas as novas e definitivas instalações na
Quinta das Laranjeiras. No dia 12 de março de 1913, o Jardim Zoológico foi
declarado Instituição de Utilidade Pública. As inúmeras remessas de animais vindos de
África e do Brasil contribuíram para que, ao longo dos anos, o Jardim Zoológico
tivesse uma das coleções de animais mais vastas e diversificadas do mundo. Destacaram-se, na realidade, alguns
governadores das ex-províncias ultramarinas no contributo para o enriquecimento
da coleção zoológica com exemplares de espécies exóticas, pouco conhecidas e
muito atrativas. Em 1952, a Câmara Municipal de Lisboa galardoou o
Jardim Zoológico com a Medalha de Ouro da Cidade. (fonte: Jardim Zoológico) |



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