Resolvemos passar uns dias na Região Centro e desta vez escolhemos S. Pedro do Sul.
1º dia
Iniciámos a nossa viagem seguindo directamente
para S. Pedro do Sul onde almoçámos no restaurante que encontrámos aberto,
Churrasqueira Combinado 2, comeu-se bem e a bom preço, como é habitual por estas
regiões. Depois de almoço seguimos para Stª Cruz da Trapa para a Casa Alice
Félix onde tínhamos marcado o alojamento e nos esperavam para entrega das
chaves. Esta casa é propriedade dos SSAP,
é um Centro de Férias e Lazer.
2º dia
Começámos o dia com o habitual café em S. Pedro do Sul, depois seguimos para
as Termas de S. Pedro do Sul, onde
visitámos o Balneário Romano.
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| S. Pedro do Sul |
As Termas de São Pedro do Sul são termas localizadas em São Pedro do Sul, Portugal, situadas na margem esquerda do Rio Vouga, e que foram inicialmente construídas pelos romanos, embora haja registos de utilização das termas por povos anteriores. A estância termal no tempo dos Romanos, sendo então denominada de balneu romano. Dessa época podem ainda observar-se, para além de restos de uma piscina, troços de fustes e capitéis de grandes colunas e lápides com inscrições. O edifício conhecido por Piscina de D. Afonso Henriques é propriedade da Câmara Municipal de São Pedro do Sul e encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 1938. O nome Balneário D. Afonso Henriques é herdado do rei que ali curou a fractura de uma perna após a batalha de Badajoz em 1169.
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| Termas de S. Pedro do Sul - Piscina de D. Afonso Henriques |
Visitámos também a Capela de S. Martinho.
É uma pequena capela exteriormente muito modesta que tem no seu interior
tem um altar com S. Martinho e outras figuras populares. Interessante pela sua
antiguidade, esta capela remonta ao tempo de D. Afonso Henriques, e pelo grau de
conservação que apresenta.
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| Termas de S. Pedro do Sul - Capela de S. Martinho |
Passeando pelas ruas encontrámos a Pastelaria D. Afonso Henriques com
doçaria regional onde comprámos uns deliciosos pastéis de mirtilo. Seguindo o
nosso passeio entrámos no Bon Djau Café um bar muito interessante e agradável o
ideal para repousar um pouco, ficámos tão agradados com este local que nos dias
seguintes resolvemos lá voltar.
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| Termas de S. Pedro do Sul - Bon Djau Café |
Depois deste descanso seguimos então para o sinuoso percurso até à Aldeia da Pena onde tínhamos previamente marcado o nosso almoço.
Almoçámos na Adega Típica da Pena, cozinha
típica serrana e com decoração rústica são as suas características muito
peculiares. Comeu-se cabrito grelhado que estava divinal.
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| Adega Típica da Pena |
Depois do almoço visitámos a aldeia. Seguimos
depois em direcção ao Poço Azul.
O Poço Azul localizado na
aldeia de Sabrosa, a cerca de 4 Km de Santa Cruz da Trapa é um
excelente local para ir a banhos em água pura e límpida do Ribeira da Landeira,
afluente do Rio Vouga.
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| Sabrosa - Poço Azul |
Após esta visita regressámos a Stª Cruz da Trapa para a Casa Alice Félix, para desfrutarmos um pouco da piscina.
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| Santa Cruz da Trapa - Casa Alice Félix |
3º Dia
Começámos o dia pelo pequeno almoço em S. Pedro
do Sul. Seguimos depois para Seia para visitarmos o Museu do Pão.
O Museu do Pão, sediado em Seia na Quinta Fonte do Marrão, é um museu privado que pretende recolher, preservar e exibir os objectos e o património do pão português nas suas vertentes: etnográfica, política, social, histórica, religiosa e artística. O projecto do Museu do Pão remonta a 1996, surgindo na sequência de sinergias criadas entre historiadores, empresários e docentes. Desde esse ano de 1996 e até à sua abertura, a 26 de setembro de 2002, procedeu-se à recolha do espólio, seja através de compra em antiquários, alfarrabistas e leilões, seja através de doações. Entretanto a recolha de espólio continua sempre, na medida em que se pretende a constante renovação do Museu, condição indispensável para a plena prossecução dos seus objectivos. O espaço do Museu resultou da reconstrução e ampliação de um edifício pré-existente, e nos longos trabalhos dela utilizaram-se materiais típicos da região, como a madeira e a pedra, de molde a integrar plenamente o imóvel na paisagem serrana envolvente. O resultado foi um complexo museológico com mais de 3.500 m2 de área coberta, constituindo-se assim este Museu do Pão como um dos maiores, senão o maior, Museu do Pão em todo o mundo. (fonte: Museu do Pão)
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| Seia - Museu do Pão Seia - Museu do Pão |
Depois da visita almoçámos em Seia no Restaurante o Tachinho. Após o almoço
seguimos para Viseu para visitarmos o Museu do Quartzo.
O Museu do Quartzo - Centro de Interpretação Galopim de Carvalho o primeiro museu dedicado a apenas um mineral, o quartzo. Está localizado no Monte de Santa Luzia, elevação partilhada pelas freguesias de Abraveses e Campo, pertencentes à cidade de Viseu. Com a construção iniciada em 2006, só viria a ser inaugurado oficialmente no último dia do mês de abril de 2012, revelando uma forte componente interactiva. O Museu do Quartzo foi construído na cratera deixada no Monte de Santa Luzia por vários anos de exploração por parte da Companhia Portuguesa de Fornos Eléctricos, que abandonou o local em 1986. (fonte: Wikipedia)
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| Viseu - Museu do Quartzo |
Regressámos a Stª Cruz da Trapa depois desta visita para se descansar.
4º dia
Como habitualmente começámos o dia com o
pequeno almoço em S. Pedro do Sul, após o qual seguimos para Mangualde para
visitarmos o Palácio dos Condes da Anadia, mas antes da visita ainda deu para
comprarmos os famosos pasteis de feijão de Mangualde.
As origens da Casa dos Paes do Amaral, em Mangualde, remontava a finais do século XVI, tendo sido engrandecida a partir de 1644, quando Gaspar Paes do Amaral, Capitão-Mor de Mangualde, instituiu em vínculo a Capela que possuía nos termos da vila, localizada defronte do senado e consagrada a S. Bernardo. No primeiro quartel do séc. XVIII, Simão Paes do Amaral, mandou reedificar a antiga casa – obras que seriam continuadas por seu filho Miguel Pais do Amaral, Fidalgo da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo, e Senhor Donatário da Vila de Abrunhosa etc. Estas grandes obras que transformariam a pequena casa com Capela num dos mais importantes Palácios barrocos em Portugal, foram efectuadas ao longo de aproximadamente de um século, só sendo concluídas no tempo de Simão Paes do Amaral Quifel Barberino (+ 1807). Em princípios do século XIX, o Palácio de Mangualde era conhecido por Casa dos Paes do Amaral, mas, pelo casamento de Manuel Paes do Amaral de Almeida e Vasconcelos Quifel Barbarino, 10.º Senhor da Casa de Mangualde, com sua sobrinha D. Maria Luiza de Sá Pereira de Menezes de Mello Sottomayor, 3.ª Condessa de Anadia, passou a ser conhecido por “Palácio Anadia”. Várias figuras históricas passaram por este Palácio, como o Marechal Massena, Principe d`Essling comandante do exército francês que, em 1810, invadiu Portugal pela terceira vez, ou o El-Rei D. Luiz I, que o visitou em 1882 quando da inauguração do Caminho de Ferro da Beira Alta e mais tarde El – Rei D. Carlos. Caracterizado por uma marcante fachada ocidental, por uma italianizante fachada sul e por uma fachada nascente acastelada, pelas suas cantarias, pelos azulejos setecentistas, e obras de pintores como Pellegrini, Giagenti, ou Lanzarotto, o Palácio Anadia é, em Portugal, um dos mais importantes exemplos da arquitectura senhorial setecentista. O Palácio tem uma quinta adjacente com Parque e seus jardins, e uma Mata plantada no século XVIII. O Conjunto arquitectónico está classificado como “Imóvel de Interesse Público”. (fonte: Palácio dos Condes de Anadia)
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| Mangualde - Palácio dos Condes de Anadia Mangualde - Palácio dos Condes de Anadia |
Finda a visita fomos almoçar a Santar ao Restaurante O Figueiras, onde se
comeu muito bem e a um bom preço.
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Depois seguimos para as Termas de Alcafache,
onde tivemos uma grande decepção com local, a praia fluvial estava imprópria para
banhos e todo o equipamento de apoio encontra-se ao abandono.
Não se compreende sendo uma obra patrocinada pela União Europeia em 2015. Obra
feita e abandonada.
As Termas de Alcafache situam-se junto ao rio Dão, em Alcafache, concelho de Viseu, no distrito de Viseu. As Termas tem dois núcleos habitacionais, um situado na margem esquerda do Dão, que pertence à freguesia de Alcafache e concelho de Mangualde, outro na margem direita que pertence à freguesia de São João de Lourosa, concelho de Viseu, onde está implantado o balneário termal. Trata-se de uma água sulfúrea sódica, que
brota a 51° C estas águas indicadas para o tratamento
reumatismos crónicos, osteoartroses, ciatalgias, gota,
doenças das vias respiratórias
(rinites, sinusites, faringites, bronquites crónicas e
asmáticas), colites e colecistopatias crónicas e algumas doenças de
pele. São as únicas termas do concelho de Viseu. Alcafache - Praia fluvial Saímos desta zona insatisfeitos e seguimos para
Pouves com uma praia fluvial muito agradável, água muito limpa, transparente e muito verdejante todo o espaço envolvente. Uma zona fluvial com relvado e muita sombra, além de um bar com esplanada e mesas de merendas ao lado do Rio Sul que ali passa. Com uma ponte romana típica secular a separar as margens do rio onde alguns jovens dão saltos para a água! Antes da construção da ponte romana a forma de atravessar o rio era através de Poldras (poldra ou alpondra são pedras de uma pequena ponte destinada a peões sobre o leito de um rio, riacho ou ribeiro). Por este motivo, é que neste local, temos a praia fluvial de Pouves, que é mais como uma piscina fluvial. Pouves - Praia fluvial Depois da Praia Fluvial de Pouves fomos aos gelados nas Termas de S. Pedro do Sul e subimos ao miradouro de Nossa Senhora da Guia. |

















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