Visitámos o Convento de Nossa Senhora daEncarnação do programa das Actividades Móveis dos Centros de Convívio dos Serviços
Sociais da Administração Pública de Lisboa (SSAP).
Nesta visita ficámos a conhecer o interior do Convento de Nossa Senhora daEncarnação através de uma Visita Guiada. Para além de
ficarmos a conhecer a história deste espaço, fizemos também a visita ao
magnífico claustro.
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| Lisboa - Convento de Nossa Senhora da Encarnação |
A origem deste edifício, de linguagem barroca, remonta ao séc. XVII,
reinado de Filipe II de Portugal,
na sequência de disposição testamentária da Infanta D. Maria, filha
de D. Manuel I,
em criar um convento de religiosas da Ordem de São Bento de Avis,
sob a invocação de Nossa Senhora da Encarnação,
o qual veio a pertencer à ordem militar e não monástica.
Objecto de campanhas de intervenção após um incêndio em 1734 e após o
terramoto de 1755, o primitivo conjunto filipino sofreu grandes alterações. Com
a extinção das ordens religiosas (1834), o convento não foi alienado, mas
sofreu muitas readaptações no século XVIII, tendo sido transformado em
Recolhimento da Encarnação, o qual, a partir de 1945, integrou os Recolhimentos
da Capital.
As pinturas existentes no Convento, são atribuídas a Bento Coelho da Silveira e a André Gonçalves e seus
discípulos.
O Convento encontra-se, actualmente, à guarda da Misericórdia de Lisboa e
está classificado como Imóvel de Interesse Público.A Igreja do Convento não esteve incluída nesta visita, só pode ser visitada
mediante autorização da Irmandade das Escravas do Santíssimo Sacramento
irmandade pela qual é gerida actualmente. Conseguimos ver a sua riqueza através
das grades do coro alto no Convento que dão para a mesma, local onde as
religiosas assistiam às cerimónias religiosas. Lisboa - Igreja do Convento de Nossa Senhora da Encarnação A Igreja é a zona conventual onde são mais visíveis as intervenções
efectuadas nos reinados de D. João V e de D. José I. O seu portal principal é em arco
recto, ladeado por pilastras e colunas e
encimado pela pedra de armas da Infanta D. Maria. No interior merecem destaque
os azulejos azuis e brancos da 1ª metade do séc. XVIII, característicos do Ciclo dos Grandes Mestres lisboetas,
o retábulo-mor ornamentado em prata, atribuído a
João Frederico Ludwig,
as pinturas e a talha dourada da capela-mor.
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