Fomos fazer o percurso do Comboio Histórico do Vouga.
Saímos de casa cedo, seguimos para Aveiro,
fizemos algumas paragens nas áreas de serviço de Aveiras, Pombal e Mealhada.
Chegámos a Aveiro pelas 11h30, fomos deixar as malas no hotel Tricana de Aveiro, tínhamos feito reserva para
uma noite. Alojamento muito simples, mas muito prático para quem faz este
programa, fica em frente à estação de comboios de Aveiro. Fomos então almoçar
para depois dar início ao nosso programa.
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| Tricana de Aveiro |
Este programa é uma viagem no tempo, numa antiga locomotiva diesel, com três carruagens dos primeiros anos do século XX. Esta viagem na Linha do Vouga, tem início em Aveiro e vai até Macinhatado Vouga com visita ao centro histórico de Águeda.
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| Estação de Aveiro - Comboio para Macinhata do Vouga Partimos de Aveiro pelas 13h40 e chegámos a
Macinhata do Vouga pelas 15h00. Tivemos animação a bordo com grupo de música e
cantares tradicionais da região e prova dos famosos pasteis de Águeda. A viagem até Macinhata do Vouga passa pelo interior do distrito de Aveiro, onde se podem ver paisagens agrícolas e pequenas aldeias. Paisagem a caminho de Macinhata do Vouga A meio do trajecto parámos numa estação cerca de 10 minutos para deixar passar outro comboio que vinha em sentido contrário, isto deve-se a que existe só uma linha. Paragem a meio caminho À chegada a Macinhata do Vouga tivemos a possibilidade de degustar e adquirir produtos regionais, depois de os provar no comboio não resistimos a comprar os tradicionais pastéis de Águeda. Estação de Macinhata do Vouga Fomos então fazer a visita ao Museu Ferroviário, esta visita foi encenada com personagens vestidas à época representados por atores da região. Visita ao Museu Ferroviário Seguimos no comboio para Águeda pelas 16h25 para
visitar o centro histórico daquela cidade, onde podemos observar o famoso The Umbrella Sky, instalação de milhares de
chapéus-de-chuva coloridos nas ruas da cidade. Uma cidade muito bonita e o
passeio pelas ruas muito agradável. Depois desta visita voltámos a Aveiro no
comboio onde chegámos pelas 19h00. Águeda - The Umbrella Sky O “Umbrella Sky Project “, é uma instalação que
foi apresentada pela primeira vez no ano de 2012, e desde lá tornou-se
obrigatório do AgitÁgueda, um dos principais eventos deste simpático
município, senão o principal, e que já vem ultrapassando fronteiras. O Umbrella
Sky Project, tem uma proposta vinda do exterior e sua montagem já feita em
Espanha.
Pelos bancos de jardim, lindos por sinal, há
personagens emblemáticos, como Amália Rodrigues (famosa fadista, falecida em
1999) ou Cristiano Ronaldo. O projecto é montado em parceria com a Câmara Municipal de
Águeda, e leva cerca de 2 semanas
para que sejam montadas todas as instalações, pois além de todos os
guarda-chuvas, ainda tem as pinturas pela cidade, decoração de postes
eléctricos e escadarias, um sofá gigante entre as ruelas, entre outras coisas.
Agitágueda
ocorre durante o mês de julho (mas os guarda-chuvas coloridos ficam de julho a
setembro)O Comboio Histórico do Vouga circula anualmente entre Aveiro e Macinhata do
Vouga, nos meses de junho a outubro. Aproveitámos nesta viagem para fazer uma visita à linda cidade de Aveiro,
fomos jantar e depois passear à noite pela cidade. Aveiro à noite No dia seguinte fomos fazer o percurso de barco pela ria de Aveiro, passeio
muito agradável com lindas vistas da cidade. Aveiro - Passio de barco na ria Seguimos então para a colorida zona com espírito piscatório, Costa Nova em Aveiro onde passeámos ao longo dos "Palheiros" coloridos e visitámos o mercado do peixe, no mesmo edifício do mercado
almoçámos na Marisqueira Costa Nova, com uma linda vista para a praia.
Restaurante recomendado por um residente local, muito boa recomendação, foi
excelente o almoço. No final do almoço ainda fizemos um passeio digestivo pela
Costa para depois regressar a casa. Costa Nova Os Palheiros da Costa Nova Ao longo dos anos os pescadores de Ílhavo foram-se fixando na Costa Nova, esta nova zona de costa possibilitava um acesso ao mar menos perigoso que o de São Jacinto. Iniciaram então a construção dos palheiros, armazéns e abrigos dos homens do mar e dos barcos da faina da Ria. Os palheiros originais eram construídos em materiais locais, erguendo-se sobre estacas assentes no areal seco da Costa Nova, as tábuas exteriores dispostas na horizontal e pintado de vermelho vivo, saudando o mar com cor e energia. O espaço interior era amplo, sem qualquer divisão, cumprindo a sua função de ser nada mais que um armazém desafogado. Com o passar dos anos, alguns pescadores começaram a transformar os palheiros adaptando-os a espaços de alojamento que passaram a acolher famílias na época de veraneio. No regresso a casa fizemos paragem nas áreas de serviço de Pombal e Santarém. Viagem muito agradável, ficámos com vontade de voltar. |











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