Dos programas Lisboa Cultural - Visitas Comentadas da Câmara Municipal de Lisboa, fizemos uma visita ao Centro de Estudos Judiciários (CEJ).
Antes da visita tivemos algum tempo para passear e ver a vista sobre Alfama e
sobre o Rio Tejo pelos Miradouros de Santa Luzia e das Portas do Sol.
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| Lisboa - Miradouros de Santa Luzia e Portas do Sol Na visita foi-nos contada a história do edifício ao longo a sua existência o
qual serviu de paço real, casa da moeda, tribunal e cadeia, entre outros.
Atualmente é onde está instalado o Centro de Estudos Judiciários (CEJ). O CEJ é responsável pela formação de magistrados judiciais e do Ministério
Público para os tribunais judiciais e os tribunais administrativos e fiscais.
Assegura ainda formação no âmbito de redes e projetos internacionais e
atividades de investigação e estudo no espaço de ação judiciário.
A visita foi apresentada por um técnico superior do CEJ, que nos relatou as
condições em que os reclusos do Limoeiro, era assim chamado o edifício na
altura, eram mantidos quando o edifício foi prisão. As paredes deste
estabelecimento eram a última coisa que muitos dos reclusos viam nas suas
vidas, pois era no Limoeiro que aqueles que eram condenados à morte aguardavam
a execução da pena, “com encarceramento e tratamento específicos”, explicou o
técnico. Durante a visita, foi dado especial destaque a três figuras que foram
condenadas à pena capital: Maria, cujo crime que cometeu ficou imortalizado num
folheto escrito por Camilo Castelo Branco, Diogo Alves, tido como o infame assassino em
massa do Aqueduto das Águas Livres,
e Francisco Mattos Lobo, a
última pessoa a ser condenada à morte em Lisboa. A visita guiada também fez menção ao último carrasco que exerceu funções em
Portugal e que vivia no junto ao Limoeiro no Pátio do Carrasco. Percorremos todo o edifício, atualmente está totalmente transformado para
ser utilizado nas novas funções, também visitámos o terraço com uma linda vista
sobre Lisboa. |





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