Decidimos neste período de férias fazer um circuito pela zona de Alcobaça. A viagem foi feita no período de 2 a 5 de abril. Nestes dias fomos, Carlos, Albertina, Luis e o Fernando Quinas.
1º Dia - 2 de abril (domingo)
Saímos de casa (Parede, Cascais) pelas 9h:00, passámos por Alvalade, Lisboa, para irmos buscar o Fernando
e beber o habitual café da manhã na Pastelaria "Pau de Canela".
Passámos no Carregado, pelo Outlet Campera, ficámos
desiludidos já não estava com o interesse que tinha inicialmente, muitas lojas
fechadas o que tornava o espaço menos acolhedor. Seguimos então o nosso percurso
e parámos na estação de serviço de Aveiras de Cima, para
carregar o carro (eléctrico), atualmente viajamos de carro mais económico e mais ecológico,
aproveitámos para beber outro café enquanto esperávamos.
Por volta das 13h:30 parámos na Benedita para almoçar.
Almoçámos no Restaurante o Bigodes.
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| Benedita - Restaurante O Bigodes |
Pelas 15h:00 seguimos em direcção à Estalagem do Cruzeiro em Aljubarrota, esta
estalagem pertence aos SSAP,
onde tínhamos reserva para ficarmos hospedados estes dias.
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| Aljubarrota - Estalagem do Cruzeiro |
Em seguida fomos até Alcobaça para visitar o Mosteiro.
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| Mosteiro de Alcobaça |
O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, também conhecido como Real Abadia de Santa Maria de Alcobaça ou mais
simplesmente como Mosteiro de Alcobaça, é a primeira obra plenamente gótica
erguida em solo português. Foi começado em 1178 pelos Monges de Cister. Está classificado como Património da Humanidade pela UNESCO e como Monumento Nacional desde 1910, IPPAR. A 7 de Julho de 2007, foi eleito como uma das sete maravilhas de
Portugal. Em 1834 os monges foram forçados a abandonar o mosteiro, na sequência
do decreto de supressão de todas as ordens religiosas de Portugal, promulgado
por Joaquim António de Aguiar, ministro dos negócios eclesiásticos e da justiça do governo da regência
de D. Pedro, Duque de Bragança.
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| Mosteiro de Alcobaça |
Depois da visita ao Mosteiro de Alcobaça,
lanchamos na Pastelaria Alcôa, no
centro de Alcobaça. Esta pastelaria está considerada das melhores a nível
nacional nos doces conventuais, são mesmo uma delícia.
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| Alcobaça - Pastelaria Alcôa |
2º dia - 3 de abril (2ª feira)
Saímos neste dia pelas 9h:00 em direcção
à Quinta dos Loridos em Carvalhal, Bombarral, para
visitarmos o Bacalhôa Buddha Eden.
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| Quinta dos Loridos - Bacalhôa Buddha Eden |
A Quinta dos Loridos, é o local onde se encontra o maior jardim oriental da Europa, o Bacalhoa
Buddha Eden.
Com cerca de 35 hectares, o jardim foi criado em
protesto contra a destruição dos Budas Gigantes de Bamiã, naquele que foi um dos maiores actos de barbárie cultural, apagando da
memória obras primas do período tardio da Arte de Gandhara.
Entre budas, pagodes, estátuas de terracota e
várias esculturas cuidadosamente colocadas entre a vegetação, estima-se que
foram usadas mais de 6 mil toneladas de mármore e granito para edificar esta
obra. A escadaria central é o ponto focal do jardim, onde os Buddha dourados
dão calmamente as boas-vindas aos visitantes.
No lago central é possível observar os Carpas KOI, e Dragões esculpidos que se erguem da água. Pode-se observar os cerca de 600 soldados de Terracota pintados à mão, cada um deles único, encontrando-se alguns enterrados, tal como há 2200 anos.
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| Quinta dos Loridos - Bacalhôa Buddha Eden |
O jardim de Escultura Moderna e Contemporânea proporciona um espaço tranquilo para apreciar a arte moderna. As peças da Colecção Berardo, como por exemplo de Joana Vasconcelos, Fernando Botero e muitos outros, encontram-se dispostas no jardim rodeadas de diversas plantas.
O jardim de arte de Esculturas Africanas é
dedicado ao Povo Shona do Zimbabué que há mais de mil anos esculpe pedra
à mão.
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| Quinta dos Loridos - Bacalhôa Buddha Eden |
Acabámos a visita por volta das 12h:30.
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| Quinta dos Loridos - Bacalhôa Buddha Eden |
Fomos almoçar ao Bombarral ao Restaurante D. José.
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| Bombarral - Restaurante D. José |
Restaurante familiar com uma sala simples e
impecável, uma sala de vinhos e a comida de muita qualidade, em resumo uma
cozinha de qualidade.
Depois do almoço fomos até Rio Maior para visitar
as Salinas, foi pena que
não se tenha visto a produção do sal, pois nesta altura do ano as salinas não
se encontram em fase de produção.
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| Salinas de Rio Maior |
Depois da visita às salinas regressámos a Aljubarrota,
passámos pela vila, visitámos alguns dos locais onde se recorda a Batalha de Aljubarrota.
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| Aljubarrota |
3º dia - 4 de abril (3ª feira)
Saímos de Aljubarrota em direcção a Mira de Aire para fazermos uma visita às Grutas. A nossa visita
começou pelas 10h:30 e acabou perto da hora de almoço.
As Grutas de Mira de Aire foram descobertas em
1947.
Os primeiros homens a entrar na gruta
lançaram cordas grossas e, a pulso, desceram até uma pequena galeria. Avançando
duas dezenas de metros, encontraram-se como que numa janela aberta sobre um
precipício. O que existia em frente, a fraca luz do gasómetro não permitia ver
com clareza. Algo como uma grande sala envolta na mais completa escuridão,
fazia ecoar as suas vozes e o barulho das pedras que atiravam.
Alguns dias depois, voltaram com mais
cordas e desceram à primeira sala onde a sua imensidão mal deixava
perceber as paredes e estalactites que pendiam do tecto.
A notícia desta descoberta que não tinha paralelo em nada conhecido na
região chegou até Lisboa donde acorreram espeleólogos que preparavam a formação
de uma Sociedade Científica para o estudo das Grutas. Mira de Aire passou a
acolher um grande número de espeleólogos e com eles conviveu. Muitos puderam
visitar a nova gruta descoberta e as fotografias das expedições espalharam-se
por toda a terra.
Através da exploração do fundo da sala e de
algumas reentrâncias nas paredes, descobriu-se o segredo para a continuação da
gruta, uma abertura num patamar acessível apenas por uma estreita e
escorregadia vereda ao longo da parede, baptizado de "Púlpito".
Para lá deste encontra-se uma rampa muito íngreme que dava lugar a um poço
com cerca de 20 metros de profundidade, o 2º Piso.
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| Grutas de Mira de Aire |
Finda a visita almoçámos na região de Mira de Aire,
antes de seguirmos para o lugar de Pia do Urso.
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| A caminho da Pia do Urso |
O Ecoparque Sensorial da Pia do Urso
é um ecoparque localizado no lugar da Pia do Urso, freguesia de São Mamede, concelho da Batalha,
distrito de Leiria.
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| Pia do Urso |
Constitui-se
num espaço rural que foi requalificado para o turismo, tendo as suas antigas
casas sido reconstruídas e com a implantação de um parque temático ecológico,
com um percurso pedestre "sensorial", isto é, adaptado a invisuais. O
percurso é composto por várias estações interativas e lúdicas. Ao longo do
percurso é possível apreciar a flora e a fauna, e diversas formações geológicas
- as chamadas "pias" - onde, afirma-se, antigamente os ursos iam
beber, de onde a origem da toponímia Pia do Urso.
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| Pia do Urso |
Finda a visita a Pia do Urso, regressámos a Aljubarrota para descansar e
arrumar as malas, pois estávamos a chegar ao fim das nossas férias.
4º dia - 5 de abril (4ª feira)
Saímos de Aljubarrota cerca das 9h:00 em direcção à Lourinhã, para
visitarmos o Museu da Lourinhã.
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| Lourinhã - Centro |
O Museu da Lourinhã foi inaugurado 24 de junho de 1984.
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| Museu da Lourinhã |
Instalado
num edifício público municipal, o museu abrange três áreas temáticas
Arqueologia, Etnografia e Paleontologia. É dada particular atenção à
investigação, salvaguarda e divulgação do importante património paleontológico
da região. A zona do oeste, e em particular a da Lourinhã, é muitíssimo rica em
fósseis do Jurássico Superior período que ocorreu há cerca de 150 milhões de
anos.
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O espólio inclui vários achados relevantes, sendo alguns representativos de espécimes novos para a Ciência, ou seja, holótipos, o que torna o museu numa referência científica incontornável quer a nível nacional, quer a nível internacional. Museu da Lourinhã Finda a visita, almoçámos na Lourinhã. De regresso a casa ainda parámos em Torres Vedras para
carregar o carro e beber um café na esplanada junto ao Parque Verde da Várzea. |





















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