Assistimos à peça "As Árvores Morrem de Pé",
encenada por Filipe Lá Féria, no Teatro Politeama,
Lisboa.
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| Teatro Politeama - As Árvores Morrem de Pé Referindo-se ao dramaturgo espanhol Alejandro Casona (1903-1965), La Féria
afirmou que era um filósofo, com um teatro poético tal como [Federico
Garcia] Lorca, e com uma grande influência de [Luigi]
Pirandello,
fazendo um teatro dentro do teatro. O encenador realçou ainda o facto de
"as personagens serem muito bem construídas", e profetizou que
"vão sempre apaixonar gerações e gerações de atores, como as [personagens
de] Tennessee Williams "são feitas com uma estrutura tão forte, que os
actores vão sempre apaixonar-se por este autor [Alejandro Casona]" realçando a importância dos actores e do autor: "O teatro pode ser feito
sem encenador, pode ser feito sem cenários, sem dinheiro, como é o meu caso,
mas não pode ser feito sem actores". Texto: Alejandro Casona Encenação: Filipe La Féria Interpretações: Manuela
Maria, Ruy de
Carvalho, João
D´Ávila, Maria
João Abreu, Carlos
Paulo, Hugo Rendas, Paula Fonseca, Ricardo Castro,
Rosa Areia, João Duarte Costa, Patrícia Resende, João Sá, Pedro Goulão e Francisco
Magalhães. ![]() |
Tudo começa numa organização que pretende
tornar as pessoas mais felizes com poesia e criatividade. Um velho senhor chega
um dia ao escritório dessa estranha organização com um pedido surpreendente: o
seu neto tornou-se um perigoso delinquente, mas ele quer esconder a verdade
á sua mulher.
Ao longo de vários anos enganou-a
escrevendo-lhe cartas fictícias, supostamente do neto, criando a imagem de um
famoso arquitecto que vivia no estrangeiro.
Um dia, o verdadeiro neto envia um telegrama
anunciando a sua chegada. Porém, o navio em que viajava sofre um naufrágio e
todos os passageiros morrem. O velho senhor propõe então à organização que coloque em sua casa um casal fingindo ser o neto e a sua mulher para tornar
real a ilusão da avó.
Muito boa interpretação dos consagrados
actores, Manuela Maria e Ruy de Carvalho, assim como de todo o elenco.


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