Avançar para o conteúdo principal

Viagem à Tailândia

 Decidindo fazer uma viagem à Tailândia resolvemos programar a nossa viagem.


Airbus A380 da Emirates

Tailândia era um dos países que queríamos visitar, o objectivo principal era visitar, a capital Bangkok, e a norte Chiang Mai e Chiang Rai.

A Tailândia é um país em termos de turismo muito acessível, com preços bons, excelente comida e com uma história rica em monumentos e templos.

Tailândia, oficialmente Reino da Tailândia, anteriormente conhecida como Sião, é um estado soberano no centro da península da Indochina, no sudeste asiático, é limitado a norte por Myanmar ou Birmânia e Laos, a leste por Laos e Camboja, a sul pelo Golfo da Tailândia e pela Malásia, e a oeste pelo Mar de Andamão e pela extremidade sul de Myanmar. As suas fronteiras marítimas incluem o Vietnam, no Golfo da Tailândia, para o sudeste; e a Indonésia e a Índia no Mar de Andamão, a sudoeste.

  • Passagens aéreas

Adquirimos as passagens no site da Emirates.  Grande companhia, ficámos surpreendidos pela eficácia e pelo tratamento dado em classe económica, as refeições a lembrar muito algumas companhias em classe executiva.

  • Moeda

A moeda tailandesa é o Baht (THB) o equivalente a (1€ - 37THB)

  • Língua

Na Tailândia fala-se o tailandês ou ainda o siamês. Fala-se também muito inglês.

  • Hotéis

Comprámos as nossas estadias no Booking.

Bangkok (7 noites) - Chatrium Hotel Riverside BangkokSituado nas margens do Rio Chao Phraya, é um hotel de alta qualidade, quartos espaçosos, limpos e com pequeno-almoço excelente. Tem piscina exterior. Apresenta ainda transporte fluvial do hotel para a estação principal de transportes em barcos do Hotel. Preço um pouco elevado, mas que compensa pela qualidade e comodidade de transporte, vale a pena experimentar. Excelente localização e com vista deslumbrante sobre o rio e a cidade.

Chiang Mai (3 noites) - Raming Lodge Hotel & SpaSituado no centro histórico de Chiang Mai é um hotel de categoria mais baixa, muito limpo, com piscina exterior e com um bom pequeno-almoço. Preço a condizer com a qualidade do hotel.


1º dia - 23 de fevereiro (4ª feira)

Saímos da ParedeCascais pelas 10h:30, em direcção ao Aeroporto, Lisboa. O Luís levou-nos até lá.

Fizemos o Check-in e seguimos para a sala de embarque (46). Passámos antes pelo café para beber uma bica e comer um pastel de nata, o voo partiu à hora certa 13h:00. Voámos num avião 777-300 nos lugares 35 J e K, em direcção ao Dubai, o serviço de bordo foi excelente. Chegámos ao Dubai às 1h:25 de 24 de fevereiro (5ª feira).


2º dia - 24 de fevereiro (5ª feira)

Mudámos de avião no Aeroporto do Dubai, considerado actualmente o maior do mundo, cheio de movimento e muitas lojas, está aberto 24h. Desta vez fomos num Airbus A380-800, também actualmente o maior avião do mundo. Embarcámos na gare B29 às 3h:05 rumo a Bangkok.

Sobrevoando a cidade do Dubai

A viagem foi calma, fomos sentados nos lugares 68 H e J. Como na anterior viagem a comida foi excelente. A Albertina tinha pedido refeição especial e foi-lhe fornecida num tabuleiro personalizado, sendo das primeiras pessoas a serem servidas.

Não gostámos do A380, achámos um avião demasiado grande e muito impessoal. A aterragem foi diferente dos outros aviões que temos viajado, notou-se que o avião era muito mais pesado ao bater no solo, devido às suas dimensões.

Chegados a Bangkok pelas 12h:15 e depois de fazermos o controle aduaneiro, apanhámos um táxi que nos custou (650THB) para o Chatrium Hotel Riverside Bangkok.

Bangkok - Chatrium Hotel Riverside

Fizemos o Check-in e ficámos instalados no quarto 3410 ou seja no 34º andar. O quarto tinha uma vista deslumbrante sobre o rio e a cidade.

Bangkok - Quarto 3410 do Chatrium Hotel Riverside


Após arrumarmos as nossas bagagens, saímos para começar a explorar um pouco o local. Queríamos ir até Silom Road, mas o Carlos, como já conhecia a cidade, confiou e enganou-se, pois, pensava que estava noutro local da cidade, mesmo assim deu para conhecer outras ruas, era também esse o objectivo. Regressámos ao hotel de tuk-tuk.


Bangkok - Tuk Tuk

Comprámos alguma coisa para comermos antes de deitar e ainda deu para tomar um banho na piscina do hotel.

Bangkok - Chatrium Hotel Riverside

Devido ao Jet-lag o Carlos só conseguiu adormecer pelas 3h:00. Perto da meia-noite vimos da janela do quarto fogo de artifício sobre o rio de uma festa que havia perto, foi um espectáculo inesperado no dia da nossa chegada.


3º dia - 26 de fevereiro (6ª feira)

Acordámos sobressaltados eram 9h:45, o pequeno-almoço acabava às 10H:00. Tivemos sorte pois ainda conseguimos comer no hotel.

Depois da refeição seguimos para o Wat Arun, templo budista estando localizado no lado oeste do Rio Chao Phraya.

As histórias do Wat Arun e de Bangkok estão directamente relacionadas; Bangkok  tornou-se a capital da Tailândia, graças ao templo. Foi assim:

Durante o século XVIII, a Tailândia chamava-se Reino de Sião, e a sua capital era a cidade de Ayutthaya. Em 1768, os birmaneses invadiram, saquearam e destruí­ram Ayutthaya. O rei da época, Taksin, teve que abandonar a capital, destruí­da, e foi no local onde hoje está o Wat Arun que ele, no romper do dia, avistou um pequeno templo (chamado de Wat Makok). Taksin interpretou a descoberta como um sinal de que este deveria ser o local da nova capital do reino. Taksin, então, renovou o templo e chamou-lhe Wat Chaeng, " O Templo do Amanhecer". O templo serviu como mosteiro real e abrigou o sagrado Buda de Esmeralda durante vários anos, até que a imagem foi levada para o Wat Phra Kaeo (que fica no complexo do Grande Palácio), em 1785. Apesar de perder seu status especial depois de Wat Arun, continuou sendo um importante templo e foi restaurado e aumentado até hoje pelos reis Rama II e Rama III. Mais tarde, o templo foi renomeado "Wat Arun".

O principal elemento do templo é a torre que parece um mí­ssil (estilo conhecido como Khemer), que possui 82 metros de altura e é cercada por 4 torres menores, do mesmo formato. Esta torre representa o Monte Meru, morada mitológica dos deuses hindus.

Para irmos para o templo apanhámos um Tuk-Tuk (750 THB). Para nosso azar o templo estava com obras de manutenção e não pudemos vislumbrar toda a  sua magnificência, mas deu para ver grande parte. A entrada custou-nos (100 THB), Em Wat Arun fomos benzidos por um monge budista que nos colocou uma pulseira em trança de fios de linho no pulso para dar sorte. Para o Carlos foi colocada no pulso direito e na Albertina no pulso esquerdo.

Bangkok - Wat Arun

Bangkok - Wat Arun

Depois desta visita fomos para Chinatown. Percorremos a zona de lés a lés, acabámos por almoçar num centro comercial da zona (390 THB). Findo o almoço dirigimo-nos para o Portão de Entrada em Chinatown. Entretanto ainda passámos pelo templo chinês e pelo Wat Traimit onde está o Buda de Ouro.

Bangkok - Chinatown

Após esta passagem pelo templo, apanhámos o metro que nos levou até Silom Road, onde se comprou a um bom preço um cartão de memória para a máquina fotográfica.

Passeámos um pouco nesta zona até apanharmos novamente o metro que nos conduziu até à estação central, para apanharmos o barco até ao hotel.

Bangkok - Barco do Chatrium Hotel Riverside

Chegámos ao hotel perto das 19H:00.

Bangkok - Chatrium Hotel Riverside

Depois de petiscar no hotel, já no quarto, estivemos a conversar com o Luis pelo Skype.


4 º dia - 27 de fevereiro (sábado)

Saímos do hotel por volta das 9h:15. Apanhámos o barco do hotel para a estação central Saphan Taksin, para apanharmos outro barco (80 TBH), pois neste dia fomos visitar o Grande Palácio.

Grande Palácio Real é um conjunto de edifícios em Bangkok, Tailândia, que serviu como residência oficial do rei de Tailândia desde o século XVIII até ao século XX. Com a morte do rei Ananda Mahidol no Palácio de Baromphiman, o rei Bhumibol Adulyadej nomeou a residência oficial o Palácio Chitralada.

A construção do conjunto do conjunto palaciano teve início em 1782, durante o reinado de Rama I. Se encontra situado a leste do rio Chao Phraya, protegido por ele mesmo. O resto do complexo é defendido por uma cerca de 1.900 metros de longevidade que agrupa uma área de 218.400 metros quadrados. Além da cerca, se encontra um canal, criado também com propósitos defensivos. Assim a Área parece uma ilha, conhecida como Rattana Kosin. Os lugares mais destacados são o templo Wat Phra Kaew, que contém a Buda de Esmeralda, e o edifício de estilo renascentista.

Chegados ao Grande Palácio fomos confrontados com um problema, a nossa roupa, não estávamos em condições de entrar, pois íamos de calções o que não era possível.

Tivemos que alugar roupa para taparmos as pernas e deixar caução (400 TBH), para finalmente podermos entrar, assim como nós muitos outros visitantes fizeram o mesmo.

Os ingressos custaram-nos (1000 TBH). Visitámos com calma, começámos por visitar o Wat Phra Kaeo (onde se encontra o Buda Esmeralda), o Pavilhão Aphonphimok, o Salão do Trono Chakri, o Inner Palácio, os edifícios do Phra Maha Monthien, os Jardins Siwalai, a Capela Rama IV, a Mansão Boromphiman e o Salão das Audiências.

Terminámos as visitas por volta das 12h:30.

Bangkok - Grande Palácio

Bangkok - Grande Palácio

Seguimos em direcção ao Wat Suthat, construído no século XIX, (40 TBH), perto do qual se encontra The Giant Swing.

Bangkok - Wat Suthat e The Giant Swing

O Baloiço Gigante (Giant Swing) é uma estrutura religiosa em Phra Nakhon, Bangkok, Tailândia.
Localizado na frente de Wat Suthat, anteriormente era usado numa cerimónia de Brahimi velha e é uma das atracções turísticas de Bangkok.

Depois desta visita fomos até à Golden Mount (Wat Saket)

Este templo fica relativamente perto da Khao San Road e do bairro SION. Dele é possível ver, por exemplo, o complexo do Grande Palácio. Por fora você lê a história. Para entrar paga-se 50 bath e precisa estar com a roupa adequada (joelhos, ombros, costas e barriga cobertos), caso contrário terá de locar roupa (custa 50 bath o aluguel mais 100 de caução). Tudo é lindo, limpo e bem cuidado. Há um local perto da saída em que há explicações sobre a epidemia de cólera na Tailândia e sobre os abutres gigantes que ficará ali, no alto deste monte (que é artificial, feito pelo homem) procurando humanos mortos, bem interessante, inclusive tem estátuas em tamanho real deles. Se puder vá por volta das 17h, leia tudo lá embaixo, suba, bata todos os sinos (pode), suba mais e veja o lindo anoitecer lá de cima. (Fonte: TripAdvisor)

Bangkok - Wat Saket

Depois desta visita seguimos para o cais para apanhar o barco para a estação central, e de lá apanhar o barco do hotel. Um pouco cansados dos percursos e para não sair novamente resolvemos comer no hotel.

5º dia - 28 de fevereiro (domingo) 

Este dia foi dedicado à zona moderna e comercial de Bangkok. 

Depois de visitarmos Wat Rachapradit e de almoçar, fomos ver o Wat Saket (Golden Mountain), templo budista (40 TBH), subimos 340 degraus até ao topo do templo.

Depois de apanharmos o barco do hotel, seguimos de metro até à Avenida Rama I, onde está instalado o centro comercial Siam Paragon. Centro moderno com lojas de grande requinte. Foi numa loja, a Asia Books, que comprámos o guia da Tailândia (850 TBH).

Bangkok - Centro Comercial Siam Paragon

Depois de umas voltas por este centro, almoçámos lá, como sobremesa comemos um delicioso gelado (204 TBH).

Bangkok - Centro Comercial Siam Paragon

Em seguida apanhámos o metro para Silom Road. Descemos esta rua em direcção ao hotel Hollyday Inn, onde parámos um pouco para descansar e acabámos por comprar, numa agência de viagens no Hotel, uma excursão para irmos até à Ponte do rio Kwai (8100 TBH).
Como já eram horas de jantar fomos até um Restaurante, o Silom Village, e aí degustámos comida tailandesa (1160 TBH).

Bangkok - Restaurante Silom Village

Depois da refeição regressámos ao hotel, por metro e barco do hotel.

6º dia - 29 de fevereiro (2ª feira)

Saímos do hotel por volta das 9h:15. Como habitualmente apanhámos o barco do hotel até Saphan Taksin, para apanharmos outro barco para irmos até ao Wat Pho.

Wat Pho é um templo budista em Bangkok. Está localizado no distrito de Phra Nakhon junto ao Grande Palácio de Bangkok. Conhecido também como o Templo do Buda Reclinado, seu nome oficial é Wat Phra Chettuphon Wimon Mangkhlaram Ratchaworamahawihan. O templo é também conhecido como o berço da massagem tailandesa tradicional.

Este templo tem como particularidade um buda deitado com os pés em madrepérola e mede cerca de 42m.

Nesta altura os pés do buda estavam em manutenção o que não deu para ver toda a grandiosidade da obra, mas vimos grande parte.

Bangkok - Wat Pho

Bangkok - Wat Pho

Depois desta visita fomos novamente até ao Centro Comercial Siam Paragon, o mesmo onde tínhamos estado na véspera.

Desta vez fomos até lá para almoçarmos. Almoçámos num restaurante chinês onde comemos Pato à Pequim (630 TBH) muito bom e bem apresentado.

Bangkok - Centro Comercial Siam Paragon

Após o almoço fomos até ao Hard Rock, para comprarmos um copo de shot (500 TBH) para a colecção das viagens.
Já um pouco cansados, fomos para o hotel, para descansarmos e usufruir da piscina.
Terminámos o dia a petiscar no hotel e a falar com o Luís.


7º dia - 1 de março (3ª feira)

Neste dia levantamo-nos muito cedo, pelas 5h:15, isto porque tínhamos o passeio à Ponte do Rio Kwai.

Comemos o pequeno-almoço eram 6h:00, às 6h:30 tínhamos uma carrinha com guia para nos levar até à Ponte do Rio Kwai passando pelo Mercado Flutuante.

Antes de se chegar ao Mercado Flutuante passámos por um local onde se fazia açúcar de coco e mais alguns produtos derivados do coco.

Damnoen Saduak - Local onde se produz açúcar de coco

Por volta das 9h:30 chegámos ao Mercado Flutuante de Damnoen Saduak. Este mercado fica a cerca de 100 km a Sudoeste de Bangkok.
Este é um lugar tradicional, aqui os habitantes locais fazem as suas compras para o dia a dia. Os barcos são os locais onde vendem os produtos.
Fizemos um passeio de barco que durou aproximadamente 20 minutos até se chegar ao ponto principal do mercado.
Neste local vendem-se muitos artigos, desde roupa, comida, objectos de decoração e muitos artigos para turistas.

Damnoen Saduak - Mercado flutuante

Damnoen Saduak - Mercado flutuante

Ficámos no mercado a passear até cerca das 11h:15.
Continuámos o nosso passeio agora em direcção a um Cemitério dos Aliados da 2ª Guerra Mundial que fica na cidade de Kanchanaburi.

Kanchanaburi - Cemitério da 2ª Guerra Mundial

Dos quase 7.000 prisioneiros de guerra enterrados no cemitério, quase metade são britânicos. Os demais, são principalmente australianos e holandeses. O cemitério fica em frente do Thailand-Burma Railway Centre Museum, impressiona todo o cuidado dispensado ao mesmo. É tudo muito bem mantido e organizado. Para os que querem visitar o túmulo de um ente querido, logo na entrada tem um painel com nomes e sua localização no cemitério.

Visitámos o Museu WWII também relacionado com a 2ª Guerra. Este museu apresenta algumas peças e fotografias da guerra. Todo o edifício e instalação é feita em bambu.

Kanchanaburi - Museu da 2ª Guerra Mundial

Após esta visita e na zona do museu apanhámos um barco que nos levou até à Ponte do Rio Kwai e ao restaurante situado no mesmo local, onde almoçámos.

Perto da fronteira da Tailândia com a Birmânia (Myanmar), (na cidade de Kanchanaburi), encontra-se a histórica ponte erguida sobre o rio Kwai Yai. Por ser uma atração que fica a 125km de Bangkok esta cidade atrai visitantes que desejam ver de perto a estrutura erguida à custa de vidas de vários prisioneiros de guerra, cujos famosos arcos permanecem de pé até os dias de hoje.

A ponte é parte integrante da conhecida Ferrovia da Morte: foi construída durante a Segunda Guerra Mundial, depois da Tailândia declarar guerra à Grã-Bretanha/Estados Unidos e de ser invadida pelas tropas japonesas. A sua construção que ligaria o país a Myanmar (Birmânia), deveria durar cinco anos, mas não passou de três. No Cemitério de Guerra de Kanchanaburi estão enterrados 7 mil prisioneiros que perderam as vidas nessa construção.

Kanchanaburi - A caminho da Ponte do Rio Kwai

O almoço foi comida típica tailandesa.

Kanchanaburi - Restaurante junto à Ponte do Rio Kwai

Depois do almoço atravessámos a ponte a pé. De notar que a ponte original que todos recordam do filme com o mesmo nome, encontra-se no Sri Lanka.

Tivemos pena de não ter tempo para fazer a viagem de comboio pela chamada Linha da Morte.

Ponte do Rio Kwai - Linha da morte

Depois deste dia cheio de percursos e visitas regressámos ao hotel em Bangkok, chegámos pelas 17h:45.

Petiscámos no hotel e como ainda era cedo fomos visitar o Asiatique, um centro comercial ao ar livre, junto ao rio, com lojas, restaurantes e divertimentos.

Comemos uns crepes de morango deliciosos (95 BHT). Passeámos junto ao rio, estava uma noite muito agradável.

Bangkok - Centro Comercial Asiatique

8º dia - 2 de março (4ª feira)

Saímos do hotel por volta das 10h:00, para irmos visitar o Parque e Palácio Dusit.

O Palácio de Dusit é um complexo de construções da realeza da Tailândia construído no distrito Dusit de Bangkok, adoptado como residência privada (não oficial), o rei Chulalongkorn (Rama V), e a outros monarcas tailandeses que lhe sucederam. Construído principalmente entre 1897 e a década de 1910, ocupa mais de 6 hectares e conta cerca de vinte edificações de diferentes estilos, entre elas palácios, mansões, museus e a residência privada do actual rei Bhumibol Adulyadej (Rama IX).

Deste Parque só vimos o Palácio do Ananta Samakhom, os restantes espaços encontravam-se em manutenção.

Bangkok - Palácio Ananta Samakhom

O primeiro Parlamento tailandês funcionou neste edifício entre 1932 e 1974, quando se construiu uma nova assembleia legislativa nas redondezas do Palácio de Dusit. Está aberto ao público quando não tem uso oficial, já que se utiliza como lugar de celebrações e cerimónias especiais, além de ser o salão de recepções de mandatários estrangeiros.

Construído entre 1906 e 1915 em estilo renascentista italiano, consta de dois pisos de mármore branco e uma grande cúpula. Foi pedido pelo rei Chulalongkorn aos arquitectos italianos Annibale Rigotti e Mário Tamagno.

Em 2006, com motivo dos 60 anos no trono de Bhumibol Adulyadej, representantes de 26 países se reuniram no Palácio do Trono Ananta Samakhom.

Também alberga a exibição permanente de peças em ouro e tecidos feitos por artesãos oferecidos ao rei.

Aqui tivemos de comprar roupa para nos taparmos, não tivemos outra hipótese, a maior parte dos visitantes fizeram o mesmo.

Acontece que depois da visita, tivemos sorte, conseguimos vender as peças de roupa que tínhamos comprado a umas raparigas que também iam ver o Palácio e nos perguntaram se queríamos vender, não era pelo valor que pagámos, foi barato, mas pelo incómodo de levar as peças de roupa que não iam servir para nada.

Para além disto, tudo o levámos, incluindo as malas ou mochilas e até os óculos de sol, foram guardados em cofres, com chave, não se pode entrar com nada nosso, por isto se pode avaliar as riquezas que existem neste palácio.

Só por esta visita valeu a pena a deslocação, pela grandiosidade e maravilha dos tesouros artísticos expostos. Como é normal em palácios com tanta riqueza, não se podem tirar fotografias.

Depois desta visita dirigimo-nos para Chinatown, para irmos até ao Wat Traimit, onde está o Buda de Ouro, local onde, em dia anterior só tínhamos passado.

Bangkok - Wat Traimit

O Buda de Ouro, cujo nome oficial em tailandês é Phra Maha Suwan Phutta Patimakon, (grande estátua do Buda de Ouro), é a maior estátua de ouro maciço no mundo e um dos mais preciosos tesouros da Tailândia e do budismo.

Ele está localizado no Wat Traimit, um pequeno templo do budismo teravada localizado no distrito de Samphanthawong, no Yaowarat, na Chinatown de Bangkok.

A estátua mede 3 metros de altura, e sem o pedestal 2,54 m; pesa entre 5 e 5,5 toneladas, representando Buda sentado no chão de pernas cruzadas, na posição de Bhumisparsamudra, que assumiu quando ele recebeu o Bodhi (iluminação), com os dedos da mão direita tocando a terra, a qual prestam homenagem, e a mão esquerda pousada nas pernas na frente do osso púbico com a palma da mão para cima.

O estilo da protuberância em forma de chama no topo da cabeça, chamado ushnisa, que representa o esplendor da energia espiritual, é típico do período Sukhothai, bem como a forma dada ao cabelo, as sobrancelhas e nariz. Os lóbulos alongados, indicando o anterior status de príncipe, as três rugas no pescoço, a largura dos ombros e peito inchado no acto de respirar, fazem parte do simbolismo budista.

Além do valor económico e simbólico, a estátua transmite, às centenas de visitantes diários, a serenidade e a energia que as características do Buda emitem, tornando-o um dos mais amados e reverenciados na Tailândia.

Depois desta visita regressámos ao hotel para arrumarmos as nossas malas, pois no dia seguinte seguíamos para Chiang Mai


9º dia - 3 de março (5ª feira)

Depois de fazermos o check-out no hotel, apanhámos um táxi (600 BHT) por volta das 9h:30 para nos dirigirmos ao Aeroporto Don Muang, para viajarmos até Chiang Mai.

Fizemos o check-in e esperámos na porta B8 pelo voo que saiu às 12h:20. Fomos na Thai Smile Airways num Airbus A320-200. A viagem demorou cerca de 1h:15.

Airbus A320 da Thai

Chegados a Chiang Mai apanhámos um táxi para o Raming Lodge Hotel & Spa (160 TBH). Fizemos o check-in e ficámos instalados no quarto 507. Após deixarmos as malas no quarto, descemos para comprar excursões aos locais que desejávamos ir (8200 TBH).
Depois de resolvida a compra das excursões, passeámos um pouco pela cidade.

Chiang Mai

Jantámos no restaurante do hotel, Rock Me (575 TBH). Após a refeição fomos passear para ver o bazar noturno, muito mercado ao ar livre e muitas lojas abertas.

Chiang Mai - Restaurante Rock Me

Chiang Mai - Bazar noturno

Regressámos ao hotel para descansar e falar um pouco com o Luís para o por ao corrente dos nossos passeios.

10º dia - 4 de março (6ª feira)

Levantámo-nos cedo, 6H:45, pois tínhamos uma excursão programada com a saída do hotel às 8H:00. Comemos um bom pequeno-almoço e ficámos um pouco à espera de seguir para a 1ª excursão que tínhamos programado, visita ao parque dos elefantes Mae Tang Elephant Park. No mesmo carro ia um casal jovem, português, residentes em Paris com quem estivemos a conversar.
O programa tinha várias actividades, a começar por andar de elefante, andámos de carroça puxadas por animais chamados Ox, assistimos a um show de elefantes, onde eles faziam várias actividades, desde transportar madeira, jogar à bola e pintar. Pintaram quadros muito interessantes, se não víssemos não dava para acreditar.

Chiang Mai - Mae Tang Elephant Park

Chiang Mai - Mae Tang Elephant Park

Findo o show dos elefantes, e antes do almoço estivemos a dar bananas aos elefantes (100 TBH) e comprámos um elefante feito em resina (1000 TBH), para recordação deste local. Almoçámos no parque, buffet de comida tailandesa. Os almoços estavam incluídos em todas as excursões.
Depois do almoço descemos o rio Mae Taeng numa jangada feita de bambus, esta viagem durou cerca de 45m.

Chiang Mai - Descida do Rio Mae Tang

De regresso ao hotel, parámos num parque para ver um jardim de orquídeas e também um borboletário.

Chiang Mai - Borboletário e Jardim de Orquídeas

Chegámos ao hotel por volta das 17h:00, deu tempo para se estar um pouco na piscina antes do jantar. Foi um dia muito bem passado como todos até aqui.

11º dia - 5 de março (sábado)

Como habitual levantámo-nos cedo, tínhamos outra excursão para ir até Chiang Rai. Saímos do hotel pelas 7H:00.

Tivemos uma primeira paragem num local de termas, chamado Hot Spring onde pudemos ver um pequeno Geiser, água a ferver jorrando do interior da terra.

Chiang Mai - Hot Spring

Por aqui ficámos alguns minutos, para descontrair. A meta seguinte era o Templo Branco em Chiang Rai, Wat Rong Khun.

Wat Rong Khun, fica localizado no norte da Tailândia, na cidade de Chiang Rai, o templo é conhecido como White Temple, como o próprio nome diz, ele é todo branco, simbolizando a pureza de Buda, diferente de todos os outros templos que sempre são bem coloridos.

O White Temple, começou a ser construído em 1997 por um artista tailandês, a obra representa o céu e o inferno, o templo só será concluí­do em 2070, o complexo terá 9 edifícios, museus, sala de meditação e um local para os monges, o templo.

Chiang Rai - Wat Rong Khun

Chiang Rai - Wat Rong Khun

Este Templo é uma maravilha, nunca se viu nada igual. Só por este templo vale a pena o passeio. Depois de visitar o templo seguimos em direcção ao Rio Mekong, para darmos um passeio de barco e ficar a conhecer o Triângulo Dourado.

O Triângulo Dourado ou Triângulo de Ouro é uma das duas principais Áreas produtoras de ópio da Ásia. É uma região com cerca de 367.000 milhas quadradas (950.000 km2) que se sobrepõe às montanhas de quatro países do Sudeste Asiático: Myanmar (Birmânia), VietnamLaos e Tailândia. Juntamente com o Afeganistão no Crescente Dourado, tem sido uma das mais extensas Áreas produtoras de ópio da Ásia e do mundo desde 1920. A maior parte da heroína do mundo vinha do Triângulo Dourado até ao início do século XXI, quando o Afeganistão tornou-se o maior produtor do mundo.

O Triângulo Dourado designa a confluência do Rio Ruak e do Rio Mekong, uma vez que o termo vem sendo apropriado pela indústria turística tailandesa para descrever a tríplice fronteira perto da Tailândia, Laos e Myanmar.

O passeio de barco começou em Chiang Saen, no norte da Tailândia e levou-nos até perto da Birmânia. Fazendo o sentido inverso parámos numa localidade Ton Pheung, no Laos.  Parámos cerca de 30m nesta localidade, vende-se de tudo um pouco para o turista.

Passeio no rio Mekong e fronteira com o Laos

Depois deste passeio almoçámos perto do rio Mekong.

Depois de almoço, seguimos em direcção a Mae Hong Son, parámos numa aldeia para vermos as Mulheres Padaung, ou mulheres girafas.

Padaung ou Kayan Lahwi é uma comunidade indígena de Kayans, que habita as regiões montanhosas no sudeste de Mianmar e oeste da Tailândia, sendo um subgrupo dos Karens vermelhos (Karenni), que é uma etnia do povo karen.

Padaung (Yan Pa Doung) é na Língua shan um termo usado para designar os Kayan Lahwi (o grupo cujas mulheres usam os anéis de bronze no pescoço). Os Kayan residentes na província de Mae Hong Son, no norte da Tailândia referem-se a si mesmos como Kayan e fazem objecção ao termo Padaung, como é referido em The Hardy Padaungs (1967), pelo autor Khin Maung Nyunt, um dos primeiros autores a utilizar o termo "Kayan".

No final da década de 1980 e início da década de 1990, devido ao conflito com o regime militar de Myanmar, muitas tribos Kayan fugiram para Áreas de fronteira na Tailândia. Entre os campos de refugiados havia um setor dos Kayan que se tornou um local turístico e auto-suficiente a partir das receitas desse turismo; diante dessas receitas, seus habitantes passaram a não depender de assistência financeira.

As mulheres da tribo, em sinal de beleza, desde jovens, usam anéis de cobre no pescoço. Quanto mais alto o pescoço mais belo é a mulher. Apesar do que se pensa, as mulheres não morrem se os anéis forem retirados (elas costumam fazer isso para se lavarem), mas a musculatura do pescoço está enfraquecida.

Mae Hong Son - Mulheres Padaung

Algumas destas mulheres carregam mais de sete quilos no pescoço.

Depois da visita a esta aldeia, seguimos em direcção à fronteira terrestre com a Birmânia, onde parámos cerca de 30m.

Fronteira terrestre com a Birmânia

No fim desta paragem regressámos a Chiang Mai, onde chegámos por volta das 21h:30.


12º dia - 6 de março (domingo)

No último dia em Chiang Mai, fizemos a última excursão do nosso programa, fomos até ao Parque Natural Doi Inthanon.

Foram-nos buscar ao hotel cerca das 8h:00.

Fizemos uma primeira paragem junto a uma queda de água já no parque.

Chiang Mai - Parque Natural Doi Inthanon

Depois seguimos até ao ponto mais alto da Tailândia (2565m), a montanha que tem o mesmo nome do parque. Aqui a temperatura rondava os 19º, desde que iniciámos a viagem à Tailândia esteve pelos 30º.

Doi Inthanon é a montanha mais alta da Tailândia com 2565m de altitude. Fica no norte do país, perto de Chiang Mai.

Encontra-se inserida no Parque Nacional Doi Inthanon e pertence à cadeia montanhosa dos Montes Shan (Thanontongchai).

O parque nacional de Doi Inthanon (482 km2) é talvez o ecossistema aberto ao turismo mais bem preservado da Tailândia. As suas paisagens, onde rios e animais abundam, são excecionais, com muitas quedas de Água atraentes, em particular a de Mae Ya. Há rosas selvagens que lembram as de Phu Kradueng, a montanha no nordeste da Tailândia, mas maiores, em especial as "rosas de mil anos".

Chiang Mai - Parque Natural Doi Inthanon

Em seguida fomos ver os Twin Chedis, monumentos construídos em honra do Rei e da Rainha da Tailândia. Muito bonitos estes monumentos, mas o que mais atrai são os seus jardins magníficos.

Na estrada principal para a cimeira de Doi Inthanon estão dois Chedis adjacentes, os Twins Chedis, um chamado Naphamethinidon, que significa "pela força da terra e do ar", e o outro, Naphaphonphumisiri, que significa "ser a força do ar e da graça da terra". Estes templos foram construídos para homenagear o aniversário de 60 anos do Rei Bhumibol Adulyadej em 1987, e o aniversário de 60 anos da Rainha Sirikit em 1992, respectivamente.

Chiang Mai - Twin Chedis

Depois desta visita fomos almoçar junto à queda de água Wachirathan, também no mesmo parque. O almoço de comida tailandesa foi simples, mas agradável. Estivemos ainda a tirar algumas fotos antes de regressar a Chiang Mai.

Wachirathan originalmente chamado "Tard Khong Yong". É outro lugar que vale a pena visitar enquanto se está em Doi Inthanon. O spray de água faz a área ao redor das cataratas fresco e também faz um cenário agradável para tirar algumas fotos.

Queda de água Wachirathan

Chegámos ao hotel por volta das 16H:00, com tempo para ir até à piscina antes de jantar, e descansar um pouco antes de arrumar as malas, pois no dia seguinte foi o adeus à Tailândia.

Chiang Mai - Raming Lodge Hotel & Spa

13º dia - 7 de março (2ª feira)

Último dia em território Tailandês. Para não fugir à regra às 5h:45 já estávamos de pé, pois tínhamos voo de regresso a Bangkok às 9h:35.

Fomos de táxi para o aeroporto de Chiang Mai (200 TBH). O nosso voo foi operado pela Thai Smile Airways. Chegámos a Bangkok por volta das 11h:30. Como ficámos no aeroporto dos voos internos, tivemos de apanhar um táxi para o aeroporto internacional (525 TBH).

Fizemos o check-in e chegámos à nossa porta de embarque perto das 14h:15. Levantámos voo na Emirates às 15h:00. Viajámos num A380-800, este mais moderno do que o que tínhamos vindo, aterrámos no Dubai às 19h:45.

Airbus A380 da Emirates

Dubai - Aeroporto

Por um lapso nosso na marcação deste voo ficámos no aeroporto cerca de 11h, mas como este aeroporto e as lojas estão abertas 24h, é muito grande e tem muito movimento, deu para ver muita coisa nas lojas para passar o tempo, tínhamos tempo para ir à cidade de metro mas o Carlos desta vez preferiu descansar e dormir um pouco.


14º dia - 8 de março (3ª feira)

Embarcámos para Lisboa às 6h:40, o voo partiu às 7h:15.

O voo no início foi muito turbulento, mas correu depois correu bem. Chegámos a Lisboa às 12h:00.

Uma viagem organizada por nós que correu muito bem e onde se viu tudo o que tínhamos programado, sem pressas e com um tempo excelente. Esperamos voltar a fazer mais programas.


Comentários

Mensagens populares deste blogue

Praia da Comporta e Alcácer do Sal

Uma ida à Praia da Comporta e almoço em Alcácer Sal .  Apreciamos muito esta linda cidade pela sua bela paisagem sobre o Rio Sado , quando podemos voltamos. O almoço foi no Restaurante Retiro Sadino , comemos um Arroz de Lingueirão que estava uma delícia. Depois do almoço fizemos um percurso pela zona ribeirinha do rio Sado.

Férias em Manta Rota

  Este ano resolvemos passar uns dias de férias na praia de  Manta Rota , Algarve.   Como estávamos um grupo familiar, alugámos uma moradia perto da praia para a nossa estadia. Além de praia como estavam também de férias as nossas crianças, e os adultos também gostam, fomos passar um dia no Zoo Marine em Albufeira . Uma ida à Praia das Fontainhas , uma praia selvagem quase exclusiva inserida no meio de falésias em Porches, Lagoa . Foi uma aventura que só foi possível pelo grande conhecimento desta região da nossa priminha Inês que reside nesta zona do Algarve. Já no final das nossas férias aproveitamos, para uma pausa de praia, uma ida a Ayamonte e um percurso pelas praias de Isla Canela . Várias praias com grande extensão de areia, de perder a vista. ao longe podemos ver Vila Real de Santo António.  

Teatro "Fim de Semana com Sogros"

  No TIO - Teatro Independente de Oeiras assistimos à divertida comédia "Fim de Semana com Sogros". Sinopse: O casamento ia de vento em popa… ou não, até ao momento em que, sabe-se lá porquê… ou não, uma rajada de vento provocada pelo anticiclone dos Açores virou a vida de João Avilez de Melo e Murtosa de pernas para o ar. Isabelinha, a Belita do Johnny, saiu de casa levando o único filho que ainda aturava os pais.  A mãe de João chega da Alemanha para consolar o filho… ou não. O sogro aparece de surpresa… ou não. A empregada doméstica “joga em todas as frentes” … ou não. Se o ódio é a outra face do amor, então o amor é a outra face do ódio e, já dizia o outro, se uma porta se fecha, logo duas ou três se abrem… ou não. Chama-se a isto oportunidades. Elenco:   João Avilez de Melo e Murtosa: Carlos d’ Almeida Ribeiro Áurea Avilez de Melo (a mãe de João): Maria Helena Falé Tamára Sophia Alagoas Braga (empregada doméstica): Bárbara Meirelles Tito Antonino Vale César (o...